HPV

Tudo o que você precisa saber sobre o HPV

Conheça todas as características sobre o HPV, desde o vírus que causa a doença, até os métodos de prevenção, vacina e tratamento

HPV é uma doença que ataca a pele e mucosas, com 45 tipos que afetam a área genital dos homens e mulheres, sendo que 12 são de alto risco e podem desencadear em verrugas genitais ou até cânceres, como do colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que, aproximadamente, 50% das pessoas sexualmente ativas irão entrar em contato com o HPV em algum momento da vida e 80% das mulheres terão esse contato até os 50 anos de idade.

No entanto, além dos métodos de prevenção, a maioria das pessoas elimina o vírus naturalmente em até 18 meses sem nenhuma manifestação clínica.

Diante deste contexto, preparamos esse artigo com tudo o que você precisa saber sobre HPV. Confira!

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Conheça os principais pontos de atenção sobre o HPV

Transmissão

A principal maneira de transmissão do HPV é o sexo. No entanto, mesmo que protegido com preservativo, o papiloma vírus humano pode estar em outras regiões do corpo que a camisinha não cobre e causar a infecção.

Uma outra possibilidade de transmissão do vírus é no momento do parto, da mãe infectada para o bebê. Existem ainda registros de casos causados por contato com toalhas, roupas íntimas e sabonetes de terceiros.

Sintomas

Os principais sintomas do HPV costumam aparecer entre 2 e 8 meses após a infecção. Conheça os principais sinais:

  • Verrugas e microlesões no pênis, ânus, vagina, vulva, colo do útero, boca e garganta

  • Coceiras e irritação na região ou nos próprios órgãos genitais

Câncer

O HPV, geralmente, é dividido em duas classificações: baixo e alto risco de desenvolver câncer.

Os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59 são considerados de alto risco, com maior probabilidade de persistir e causar lesões pré-cancerígenas.

Nesse sentido, os HPV do tipo 16 e 18 são os mais preocupantes, já que estão associados a 70% dos casos de câncer de colo de útero, 90% dos cânceres no ânus, 60% dos cânceres de vagina e até 50% dos casos de câncer vulvar, segundo o Ministério da Saúde.

Diagnóstico e tratamento

Apesar de em muitos casos o HPV apresentar verrugas ou microlesões nas regiões genitais, o recomendado é realizar uma consulta e exames laboratoriais, urológicos, ginecológicos e dermatológicos.

Afinal, nem sempre a infecção apresenta sinais aparentes e apenas exames laboratoriais podem constatar a doença.

Quando o HPV é confirmado, geralmente, o sistema imunológico combate de maneira eficiente e promove a cura completa.

Além disso, os médicos recomendam cremes e pomadas específicas para tratar das verrugas e microlesões causadas pelo HPV.

Vacina e prevenção

Apesar do preservativo não garantir 100% de eficácia contra o HPV, a proteção ainda é fundamental para evitar até o contágio com outras doenças mais graves.

No entanto, além da camisinha, é importante receber o imunizante contra o papiloma vírus humano. A vacina é a principal maneira de prevenção da doença e protege contra os vírus 6, 11, 16 e 18, câncer de colo do útero e as verrugas genitais.

Saiba mais: Calendário vacinal desatualizado: quais são os riscos?

Saiba onde receber a vacina para HPV

Agora que você já sabe quais são as principais características sobre HPV, é preciso conhecer uma instituição de saúde sólida e de confiança para receber a vacina contra o papiloma vírus humano.

Para atender a esta demanda, a Vip Imune promove a vacinação familiar e corporativa, a partir de uma equipe qualificada, experiente e atenciosa para proporcionar atendimento humanizado e completo para pessoas de todas as idades.

Entre em contato com os nossos profissionais e programe a sua imunização.

herpes zóster

Herpes zóster: estudo indica aumento de 35% durante a pandemia

Entenda como o estresse causado pelo longo período de isolamento social é o principal fator para o aumento dos casos de herpes zóster no Brasil

Os casos de herpes zóster aumentaram aproximadamente 35% no Brasil desde o início da pandemia, de acordo com estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Esse número elevado está diretamente ligado ao longo período de isolamento social provocado pela COVID-19, em que as pessoas deixaram de praticar hábitos de rotina e, com isso, a saúde mental e a imunidade foram prejudicadas, desencadeando no aumento da herpes zóster.

Vale lembrar que a doença, também chamada de cobreiro, que atinge pessoas que nunca tiveram catapora, tão pouco foram vacinadas, causa desde lesões leves na pele até casos mais graves como dores contínuas, feridas profundas e até problemas de memória.

O tratamento, geralmente, é realizado a partir de analgésicos e antivirais para controlar a infecção e as dores nos nervos. No entanto, a melhor maneira para evitar a enfermidade é a vacina. Saiba mais a seguir!

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Entenda como funciona a vacina de herpes zóster

Dentre outros componentes, a vacina é formulada com o vírus vivo e atenuado da varicela zóster (VVZ).

Esse imunizante está liberado para ser aplicado em pessoas a partir dos 50 anos e recomendado como vacina de rotina para pessoas com mais de 60 anos de idade.

A vacina é segura e foi testada em mais de 50 mil pessoas em todo o mundo com idade entre 50 e 80 anos .

Saiba mais: Vacinação na adolescência: conheça a importância da imunização

Conheça as possíveis reações após a aplicação da vacina de herpes zóster

Após a aplicação da vacina de herpes zóster, uma parcela mínima das pessoas testadas sentiu alguns efeitos colaterais, como:

  • Febre em menos de 1% dos imunizados

  • Sintomas respiratórios em 1,7% dos vacinados

  • Diarreia em 1,5% dos que receberam a vacina herpes zóster

  • Alterações na pele em 1,1%

  • Cansaço em 1%

Além disso, é preciso destacar que a vacina é contraindicada para pessoas que têm imunodepressão, alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes do imunizante, tuberculose ativa não tratada e gestantes.

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Conheça a VIP Imune

Como visto, para evitar problemas com a herpes zóster, o melhor método é a vacina. Mas, para isso, é preciso conhecer uma instituição de saúde de confiança.

Nesse sentido, a Vip Imune Clinica de Imunizações foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.

Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.

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Vacina herpes zóster: tudo o que você precisa saber

Vacina herpes zóster: tudo o que você precisa saber

Entenda como funciona, conheça as contraindicações e saiba para qual idade é recomendada a aplicação da vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster tem o objetivo de combater a reativação do vírus da varicela no organismo humano e assim evitar as erupções cutâneas dolorosas causadas pela infecção, que também é popularmente chamada de cobrão ou cobreiro.
Vale destacar que a herpes zóster pode acometer pessoas em qualquer idade, mas é mais frequente em homens ou mulheres a partir dos 60 anos.
Felizmente, a doença pode ser evitada pela vacina e, por isso, preparamos tudo o que você precisa saber sobre o tema. Continue a leitura!
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Entenda como a doença é desenvolvida

Qualquer pessoa que já teve catapora pode desenvolver a herpes zóster, mas as causas que levam a essa reativação do vírus ainda não são conhecidas.
As pequenas feridas, conhecidas como bolhas, aparecem na pele, especialmente na região do tronco, duram semanas e, geralmente, desaparecem sozinhas.
Apesar de sumirem espontaneamente, essas feridas causam fortes dores chamadas de nevralgia herpes zoster ou nevralgia pós-herpética, que dificultam atividades comuns como caminhar e dormir, por exemplo.
Esses sintomas de dores na região das bolhas podem durar meses e até anos, mesmo após a cicatrização das feridas. Por isso, a importância da vacina herpes zóster.

Saiba como funciona a vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster é composta por vírus vivos atenuados da varicela zóster (VVZ) e cepa Ola/Merck, sacarose, gelatina, ureia, cloreto de sódio, levoglumato de sódio monoidratado, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico, cloreto de potássio, traços de neomicina e de soro de bezerro e água para injeção. Não contém conservantes.
Essa composição está licenciada para pessoas a partir dos 50 anos e é recomendada como rotina para maiores de 60 anos de idade.
Vale ainda destacar que a vacina herpes zóster é segura e foi avaliada em mais de 50 mil pessoas acima de 50 anos e, inclusive, em indivíduos entre 60 e 80 anos.
Entre as poucas reações sentidas por uma parcela mínima dos testados estão:

  • Febre em menos de 1% dos vacinados
  • Sintomas respiratórios em 1,7% dos vacinados
  • Diarreia em 1,5% dos que receberam a vacina herpes zóster
  • Alterações na pele em 1,1%
  • Cansaço em 1%

Cuidados antes da aplicação da vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster não requer cuidado especial antes da aplicação, mas é preciso adiá-la em caso de doença febril aguda ou para indivíduos que tiveram a infecção em um período inferior a 12 meses.
Pessoas portadoras do vírus HIV devem ser avaliadas por um médico para saber se podem receber a vacina sem comprometer o sistema imunológico.
Por fim, até o momento, ainda não foram diagnosticados casos de transmissão do vírus vacinal por indivíduos que receberam a dose da vacina herpes zóster.

Conheça os casos em que a vacina herpes zóster é contraindicada

Um grupo pequeno de pessoas tem contraindicação para receber a aplicação da vacina herpes zóster. Veja:

  • Pessoas imunodeprimidas
  • Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina
  • Pessoas com tuberculose ativa não tratada
  • Gestantes

Leia também: Calendário Vacinal Atrasado Durante A Pandemia: O Que Fazer

Conheça a VIP Imune

Agora que você já sabe tudo sobre a vacina herpes zóster, é importante conhecer a melhor clínica para a aplicação da dosagem e para seguir corretamente o calendário de vacinação.
Nesse sentido, a Vip Imune Clinica de Imunizações foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.
Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.
Entre em contato com os nossos profissionais e programe a aplicação da vacina herpes zóster.

Calendário vacinal atrasado durante a pandemia: O que fazer

As recomendações de distanciamento social e isolamento acarretaram a redução da busca por vacinação em 2020. Dessa forma, as coberturas vacinais estão apresentando baixos índices e grande parte da população está com o calendário vacinal atrasado.
 
No início de junho de 2020, a COVID-19 já era responsável pela morte de mais de 386 mil pessoas em todo o mundo. Uma onda de surtos de sarampo, desencadeada no rastro da pandemia, pode representar outra grande ameaça à saúde global.1 Entre janeiro e outubro de 2020 mais de 8.000 casos de sarampo foram confirmados no brasil.
Sendo assim, a preocupação é de que as baixas taxas de cobertura vacinal e a reabertura das creches resultem em uma sobrecarga do sistema de saúde que já está afetado pela COVID-19.
Quando os sistemas de saúde estão sobrecarregados, aumentam de forma significativa tanto a mortalidade direta causada pela pandemia, como a mortalidade indireta causada pelas doenças imunopreveníveis e tratáveis.2
 
A febre amarela também preocupa. Até maio de 2020, 56 municípios estavam afetados pela doença, distribuídos nos estados do Paraná (38), São Paulo (4), Santa Catarina (13) e Pará (1), além de 153 municípios ampliados (circunvizinhos) localizados nos estados do Paraná (68), São Paulo (37), Santa Catarina (38) e Pará (10) ─ todos incluídos na estratégia de intensificação da vacinação do Ministério da Saúde em área de risco.3
 

Mantenha o calendário vacinal em dia

Dessa forma, são necessárias ações para que a vacinação seja incentivada, para isso podemos acelerar os calendários vacinais, respeitando a idade e os intervalos mínimos entre doses e estimular a multivacinação (aplicação do maior número possível de vacinas na mesma visita).
Mesmo durante a pandemia da COVID-19, as doenças infecciosas que podem ser evitadas com vacinas continuam colocando você e sua família em risco. As vacinas são seguras e não aumentam o risco para a COVID-19. Portanto, mantenha sua vacinação em dia.4
 
 
Referências:
1  Johns Hopkins Hospital. Coronavírus Resource Center. [Acesso em 2020 mai 31]. Disponível em https://coronavirus.jhu.edu/map.html.
2 Organização Pan-Americana da Saúde. O programa de imunização no contexto da pandemia de COVID-19. 2020 mar 26. [acesso em 2020 mai 4]. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/51984/OPASBRACOVID1920036_por.pdf?sequence=1&isAllowed=y. 3.
3 Measles & Rubella Initiative. More than 117 million children at risk of missing out on measles vaccines, as COVID-19 surges. UNICEF. 2020 abr 3. [acesso em 2020 mai 4]. Disponível em: https://www.unicef.org/press-releases/more-117-million- -children-risk-missing-out-measles-vaccines-covid-19-surges.
4 https://sbim.org.br/images/files/cartilha-campanha-sbim-sbp-unicef-200611b-web.pdf

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é um tumor maligno, além de ser o câncer que mais causa a morte de mulheres, é também o mais comum em mulheres brasileiras. Muitas pessoas acreditam que o câncer de mama é uma doença que só atinge quem tem histórico familiar, mas isso não é verdade, somente 10% dos casos são hereditários.
Depois do câncer de pele, o câncer mais comum entre as mulheres do mundo todo é o de mama, que corresponde a 28% dos novos casos de câncer nas mulheres. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. O câncer de mama também acomete homens, porém esse número representa menos de 1% dos casos. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Somente 10% dos casos de câncer de mama são hereditários.
Nos últimos anos percebeu-se o aumento dos casos em países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos.

Leia também: Como prevenir o câncer

Quais sintomas do câncer de mama?

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são:
• edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja;
• retração cutânea;
• dor;
• inversão do mamilo;
• hiperemia;
• descamação ou ulceração do mamilo;
• secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.
A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila.
Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama.
A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.
 
 
Fonte: Ministério da Saúde

Febre amarela: Ministério da Saúde inicia campanha de vacinação em seis estados

A baixa cobertura vacinal no Brasil é um problema que deve ser olhado com atenção urgentemente. No início desse ano, o Ministério da Saúde em uma tentativa de melhorar a cobertura vacinal contra a febre amarela, realizou uma campanha para vacinar mais pessoas contra essa doença que possui alta letalidade. Entenda melhor como funcionou essa estratégia e porquê ela foi necessária.
A estratégia tem como foco os estados que são vizinhos ou limítrofes e que estão com circulação do vírus. São eles: Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Pará
O Ministério da Saúde realiza, até o dia 31 de março, a Campanha de Vacinação contra a febre amarela em seis estados vizinhos ou limítrofes onde há circulação do vírus: Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Pará. A vacina é a forma mais segura e eficaz de evitar a doença e é indicada para pessoas entre 9 meses e 59 anos de idade. Contudo, grávidas ou pessoas com 60 anos ou mais devem procurar orientações no serviço de saúde para avaliar a pertinência da vacinação. A estimativa de pessoas não vacinadas nesses estados é de aproximadamente 4,7 milhões de pessoas.
“A febre amarela apresenta alta letalidade, por isso é importante que a população atenda aos alertas dos serviços de saúde para vacinação, e desta formar prevenir a ocorrência de casos, óbitos e surtos de maior magnitude. A vacina é segura e altamente eficaz (acima de 95%)”, afirma o coordenador-geral de vigilância em arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said. Para prevenir a doença, basta que o público-alvo da vacina busque um dos 43 mil postos de saúde existentes em todo o país.
Atualmente, 33 municípios estão afetados pela circulação do vírus e estão distribuídos nos estados do Paraná (24), São Paulo (3), Santa Catarina (5) e Pará (1), e 119 municípios ampliados (circunvizinhos àqueles afetados), localizados nos estados do Paraná (55), São Paulo (27), Santa Catarina (27) e Pará (10). Além desses estados, o Ministério da Saúde decidiu incluir os estados da Região Sul por causa da dispersão do vírus para esses locais, por meio dos chamados ‘corredores ecológicos’, faixas de vegetação interligadas que possibilitam o deslocamento da fauna e flora.
A estimativa de não vacinados contra a febre amarela em todo o país é de 118,2 milhões de pessoas e a meta de cobertura vacinal é de alcançar pelo menos 95% desse total. De acordo com dados preliminares do Programa Nacional de Imunização (PNI), o Brasil, no acumulado de doses da vacina febre amarela entre 2008 e 2019, registrou apenas 40,5% de cobertura vacinal. O Ministério da Saúde alerta que a febre amarela apresenta alta letalidade e é importante que a população atenda aos alertas dos serviços de saúde para vacinação, e desta formar prevenir a ocorrência de casos, óbitos e surtos de maior magnitude.
Para atender os serviços de vacinação de rotina nos postos de saúde, ao longo do ano, e implementar as ações de intensificação vacinal nas áreas com circulação do vírus, o Ministério da Saúde distribuiu aos estados 3,8 milhões de doses, 100% das doses solicitadas. Entre janeiro e dezembro de 2019, cerca de 16,5 milhões de doses da vacina febre amarela foram enviadas para as 27 Unidades da Federação.

VIGILÂNCIA PARTICIPATIVA

Para fortalecer o sistema de vigilância com informações precisas e rápidas, o Ministério da Saúde implantou, em 2019, o aplicativo móvel do Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo). Ele já está disponível nas lojas Google Play e Apple Store e permite que trabalhadores dos parques ecológicos, profissionais de saúde e a população em geral relatem quando verem uma epizootia, ou seja, um macaco morto. Assim, ao ver o animal, o cidadão pode fazer uma foto e enviar pelo próprio aplicativo. Neste caso, pode ser um alerta da circulação do vírus da febre amarela naquela área.
De acordo com o coordenador Rodrigo Said, a confirmação do aumento da frequência de epizootias em primatas não humanos (PNH) colocou em alerta o sistema de vigilância do país, em função do elevado risco de ocorrência de casos humanos nas áreas com registro de transmissão. “A implantação do SISS-Geo possibilitou definir áreas prioritárias para ações de vigilância e imunização. A partir dessa análise foi verificada a possibilidade de dispersão do vírus nas áreas incluídas na campanha, afetando populações sem registro da doença há anos ou décadas”, explicou Said.
O celular captura a área geográfica que o macaco foi encontrado e permite mapear as regiões de abrangência a partir da base de vegetação do IBGE. Assim, avaliando os corredores ecológicos, consegue-se prever as próximas áreas de infecção pela febre amarela. Os macacos são importantes indicadores da presença do vírus.
No ano passado, a região Sul participou do projeto-piloto e a ideia é expandir para todo o Brasil, em 2020. No estado do Paraná, o aplicativo começou a ser utilizado gradativamente pelos municípios no ano passado e cerca de 95% dos gestores de saúde já fazem uso do aplicativo.
O Ministério da Saúde vai promover oficinas para preparar profissionais da Vigilância em Saúde para o monitoramento dos períodos sazonais da febre amarela. Neste ano, as oficinas terão início pela Região Nordeste (30/3 a 4/4), depois terão continuidade no Sudeste (13/4 a 17/5) e Centro-Oeste (11/5 a 15/6).
Com esta iniciativa, o Ministério da Saúde espera otimizar os processos de análise de dados para a tomada de decisão. Além disso, pretende estimular a participação da comunidade na rotina de vigilância de epizootias e a formação de profissionais multiplicadores dos conhecimentos apresentados nos treinamentos. Dessa forma, a pasta espera que a agilidade das informações resulte em análises mais precisas.
A implantação do SiSS-Geo já possibilitou, por exemplo, definir as áreas prioritárias para ações de vigilância e imunização. A partir disso, o Ministério da Saúde elaborou o Plano de Ação para monitoramento do período sazonal da febre amarela e decidiu incluir a região Sul entre as áreas prioritárias para a Campanha de Vacinação. “Foi uma revolução para a vigilância, porque a gente tinha dificuldade de conseguir as notificações, mesmo elas sendo compulsórias, obrigatórias. Com o aplicativo, os canais de comunicação se concentraram em um só e as informações chegam muito rápido, ressalta a médica veterinária do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) do Paraná, Paula Linder.
O Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) foi criado em 2014, pela Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre (PIBSS) da Fiocruz para auxiliar o monitoramento de animais silvestres no Brasil. O objetivo é auxiliar a vigilância de arboviroses e outras zoonoses em todo o Brasil. Foi no ano de 2014 que o vírus da febre começou a avançar pelo Brasil, a partir da reemergência na região Centro-Oeste.
 
 
Fonte: Ministério da Saúde

A ameaça da baixa cobertura vacinal pelo SUS

Nós já abordamos anteriormente como a propagação das “fake news” tem afetado diretamente as taxas de cobertura vacinal no mundo todo. A quantidade de notícias falsas que circulam, principalmente pela internet, tem gerado a preocupação de que novas pandemias possam surgir. Entenda tudo sobre como a disseminação dessas notícias tem impactado na saúde da sociedade e quais podem ser as consequências.
Vivemos no campo das vacinas, uma era de rápidas transformações e inovações tecnológicas disruptivas na transição para a vacinologia 4.0 e 5.0, que merecem profunda reflexão. Diante deste cenário, providências urgentes são necessárias em nosso país para fortalecer a capacidade tecnológica nacional em vacinas e, ao mesmo tempo, reverter o atual grave quadro de baixa cobertura vacinal das principais doenças infecciosas na quase totalidade dos estados brasileiros.
Em um cenário global marcado pelos crescentes temores dos cientistas de que possamos ser expostos a novas pandemias de doenças emergentes e reemergentes (como a influenza, a gripe suína, as arboviroses, favorecidas por grandes concentrações populacionais, aumento do fluxo aéreo, mobilidade populacional, mudança climática, entre outros, que venham vitimar dezenas ou mesmo centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, a exemplo da gripe espanhola no princípio do século passado), é muito preocupante o expressivo declínio observado na cobertura vacinal no país em crianças e adultos. As numerosas conquistas da saúde pública, como a erradicação da varíola, a eliminação da poliomielite, sarampo, rubéola e a redução expressiva da notificação das doenças imunopreveníveis na saúde pública brasileira, demonstram cabalmente a enorme importância e protagonismo das vacinas e vacinações na prevenção das doenças e aumento da qualidade de vida do povo brasileiro e mundial.
As novas vacinas inovadoras e com menos eventos adversos vêm crescendo exponencialmente no mercado farmacêutico e são reconhecidas como de enorme importância na prevenção das doenças e ação terapêutica, tendo como alvo o câncer e outras doenças crônico-degenerativas. O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) vem buscando fortalecer a sua competência tecnológica no desenvolvimento e internalização de tecnologias de produção no país de várias destas vacinas preventivas e terapêuticas.
Em contraste com estes expressivos avanços na inovação em vacinas e imunoterapias, os especialistas, as instituições responsáveis pela vacinação e a imprensa vêm alertando nos últimos anos para o fenômeno aqui relatado de surpreendente queda nos indicadores de cobertura vacinal no Brasil. A epidemia da febre amarela, com milhares de casos e centenas de mortes, majoritariamente de não-vacinados; o sarampo em Roraima, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso do Sul, iniciado com a entrada de refugiados venezuelanos infectados, em fuga do governo do seu país, disseminando a virose na Região Norte e causando muitos casos de sarampo, que acabaram se disseminando por todo o país. Esta rápida disseminação nacional do sarampo foi favorecida pela baixa cobertura da vacina, e outros fatores, como a queda de imunidade, que acabou levando à séria ameaça de retorno da doença ao Brasil.
Apesar de estarmos muito próximos de uma nova conquista da Humanidade — a erradicação global da poliomielite —, fenômenos surpreendentes como a importante queda de cobertura vacinal contra a pólio no país e os baixíssimos índices de cobertura vacinal para várias doenças infecciosas, inclusive poliomielite são ameaças tangíveis à população brasileira. Dados da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde indicam que as coberturas vacinais no país, estados e parcela dos municípios estão decrescendo significativamente, atingindo índices muito abaixo da meta estabelecida para cada vacina, com queda acentuada nos últimos três anos para a maioria das vacinas. A queda nas coberturas vacinais para doenças já eliminadas como sarampo, rubéola e poliomielite, ou já controladas, a exemplo da difteria e da coqueluche, expõe a população ao risco de adoecimento. Os dados recentes do ano de 2018 já indicavam menos de 45% dos municípios brasileiros com cobertura vacinal adequada em crianças com menos de 1 ano e só 65% dos municípios com cobertura vacinal adequada para febre amarela, com 312 cidades com cobertura vacinal abaixo de 50%, quando a recomendação é de 95% de cobertura (dados de 2018 do Ministério da Saúde).
Leia também: Vacina da tuberculose (BCG): Para que serve e quando tomar
Embora diversos fatores devam ser considerados e tenham sido referidos pelas autoridades para explicar o declínio na cobertura vacinal, como a mudança do registro da imunização para registro nominal, problemas na qualidade da rede de serviços e receio pela sociedade de efeitos adversos da imunização, a verdade é que os indicadores oficiais apontam para um claro declínio na imunização de crianças, adolescentes e adultos, que precisa com urgência ser adequadamente investigado, com maior precisão nos dados.
O fenômeno global da “recusa à vacinação”, observado também em países desenvolvidos, favorecido por fake news disseminadas pelas redes sociais com exacerbação dos efeitos adversos das vacinas, como “vacina provoca autismo”, “vacina leva a problemas neurológicos”, “vacina causa doença”, “a vacinação enfraquece o sistema imunológico” etc; a dificuldade de acesso à vacinação; a falta de vacinas em algumas oportunidades; a inexistência do conhecimento pelos mais jovens e a perda de memória pelos adultos, das graves consequências destas doenças preveníveis pelas vacinas, além de outras causas, são apontados como fatores que contribuiriam para a baixa cobertura vacinal (Possas, Homma et al 2019).
É preciso, nesse novo cenário epidemiológico de baixa frequência de doenças que anteriormente assombravam as famílias, como poliomielite, sarampo, coqueluche, difteria, tétano, meningite meningocócica, entre outras, formas mais efetivas de comunicação e outras medidas, como o envolvimento de toda sociedade para o novo despertar para a importância da vacinação, além da responsabilização de todos os envolvidos nas atividades de imunização.
Uma revisão das atuais estratégias de comunicação sobre vacinas é necessária e urgente. Deve-se buscar maior impacto emocional da informação em saúde na população-alvo, além da divulgação permanente nos meios de comunicação de massa sobre as vacinas, sua importância e baixa frequência de efeitos adversos, em contraste com as complicações graves ou fatais das doenças. E a comunicação social precisa de alianças, como o Unicef, sociedades médicas, entidades privadas como o Rotary e emissoras de TV e rádio. Precisa ser menos burocrática, menos centrada no próprio governo, atingir mais o lado emocional das pessoas. O envolvimento e a participação da sociedade organizada como um todo são fundamentais.
Nas décadas anteriores, a população brasileira aderiu maciçamente ao Programa Nacional de Imunizações, internacionalmente reconhecido como um modelo muito bem-sucedido e com elevada adesão social. Portanto, esta mudança de comportamento da sociedade requer uma avaliação mais profunda e precisa de cada fator envolvido nesta resposta social de suposta recusa à imunização, que requer, de forma urgente, uma resposta específica e eficaz do poder público.
Na perspectiva do desenvolvimento sustentável (GAVI, 2018; Possas, Homma et al.2019), torna-se premente considerar o impacto econômico e social da baixa cobertura vacinal. Estudos internacionais realizados em 73 países indicam que poderá ser daqui para a frente gigantesco o impacto econômico e social da não-vacinação, se esta tendência global persistir. Nos últimos 20 anos, a expressiva ampliação da cobertura vacinal possibilitou aos países uma redução de 20 milhões de mortes e uma economia de cerca de US$ 350 bilhões somente com serviços de saúde. Além disto, se considerados o impacto a longo prazo para a economia e para a sociedade de qualidade de vida mais longa e saudável, o impacto econômico da vacinação será da ordem de US$ 820 bilhões (Osawa et al 2017). Estes dados mostram que vacinação é uma atividade de alto impacto econômico e social e não é gasto e sim investimento, alertando para a importância de urgente reversão dos expressivos cortes governamentais no orçamento destinado a vacinas e imunizações no Brasil.
Os atuais surtos de doenças imunopreveníveis no país estão revelando “buracos” de imunização: populações rurais, populações indígenas, populações mais pobres nas periferias das cidades, migrantes. Nesse último caso, é preciso estabelecer uma vacinação mais precoce dos migrantes.
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É imprescindível reforço na vigilância epidemiológica em todo o país, para que se possa detectar o mais precocemente possível a ocorrência de casos de doenças evitáveis por vacinação. Há necessidade também de inquéritos para saber os motivos reais da não-vacinação. Por oportuno, é importante destacar a acentuada deterioração do SUS nas últimas décadas, que vem contribuindo de forma significativa para o declínio da cobertura vacinal, refletindo-se na queda na qualidade dos serviços locais de imunização.
Na vacinação, ainda que a proteção seja individual, a busca de níveis constantes de alta cobertura vacinal de toda população é crucial para se alcançar a proteção coletiva e assegurar o bem-estar da população. Sendo um tema de alta relevância para a saúde de toda população, o binômio vacinas e vacinação deveria ser parte do currículo nas escolas primárias, secundárias e do ensino superior.
Esta dimensão coletiva da proteção vacinal impõe a busca da confiança e do convencimento da importância da vacinação por toda população e requer urgente aprimoramento dos sistemas de informação sobre imunizações e a importância da cobertura vacinal, a necessidade de revisão das estratégias nacionais de coordenação e de gestão local dos serviços e salas de imunização.
Para assegurar estratégias nacionais de coordenação mais eficazes, é necessária uma reflexão sobre a estrutura e a organização institucional do SUS na Constituição de 1988 no campo da saúde pública e das vacinas. O PNI, apesar do seu histórico dinamismo, fica com sua capacidade de coordenação limitada, de mãos atadas, especialmente neste momento de crise do SUS, em um sistema altamente descentralizado na execução finalística da imunização, o que em termos de saúde pública coloca sérios problemas e deve ser revisto. A atual organização institucional do PNI precisa portanto ser revista, especialmente no grave cenário atual de alto potencial de pandemias de doenças emergentes e reemergentes, o que impõe respostas imediatas e que se repense a sua atual estrutura, restaurando sua verticalização.
Finalmente, esta estratégia nacional de imunizações deverá ser integrada em um sistema global eficiente de preparedness. Esta questão é da maior relevância e foi recentemente destacada pela Organização Mundial da Saúde, mostrando que entre 2011 e 2018, houve um crescimento e rápida propagação de surtos epidêmicos, constatando-se no período 1.483 surtos epidêmicos em 172 países. Estamos, portanto, vivendo numa nova era de rápida disseminação global de epidemias de ebola, Sars, Mers, zika, dengue, febre amarela, chikungunya e outras. Diante da gravidade deste quadro, é necessário implantar com urgência uma estrutura coordenada e estratégica com alta capacidade de mobilização e controle, articulando PD&I de vacinas, vacinações, vigilância epidemiológica e laboratorial, apoiada por um sistema ágil e preciso de informação, evitando desta forma epidemias que se vislumbram perigosamente no horizonte.
 
*Akira Homma e Cristina Possas são assessores científicos do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
 
Agradecimentos: os autores agradecem, In memoriam, a valiosa contribuição de Reinaldo de Menezes Martins, fez algumas das reflexões que geraram este artigo.
 
Fonte: Agência.FioCruz
Foto: Peter Ilicciev

Como funciona o procedimento de vacinação na Vip Imune?

Desde dezembro de 2011 trabalhamos para melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas, através da imunização corporativa e familiar.
Somos comprometidos em prestar um atendimento técnico e acolhedor, a preocupação com segurança e ética guiam as atividades do nosso trabalho em preservar a vida e o bem-estar.
Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes em relações corporativas, resultando em um diferencial humano na prestação de serviços a empresas e clientes.

Levando a saúde para o maior número de pessoas

O cliente tem suas necessidades atendidas onde estiver, profissionais capacitados para avaliar situação vacinal e indicar as vacinas que irão prevenir doenças graves que vão impactar diretamente na qualidade e expectativa de vida.

Como funciona o procedimento de vacinação na Clínica Vip Imune?

Nos preocupamos em oferecer um atendimento humanizado e personalizado para cada grupo de pessoas. Desde o Vip em Casa (atendimento domiciliar) até o Vip in Company (vacinação corporativa).
Independente de onde, seguimos sempre os procedimentos essenciais para que a vacinação seja segura tanto para o paciente quanto para o profissional.

Os “Certos” da vacinação segura

• Paciente Certo: confirmar o nome do paciente para evitar a aplicação em pessoa errada;
• Vacina Certa: conferir pelo menos três vezes qual vacina deve ser preparada para administração;
• Momento Certo: analisar cuidadosamente a carteira de vacinação para ter certeza de que é o momento correto para administrar determinada vacina;
• Dose Certa: administrar a dose correta. O cuidado deve ser redobrado quando a apresentação da vacina for multidose;
• Preparo e Administração Certos: preparar a vacina de acordo com sua apresentação. Exemplos: diluir o pó da vacina com o conteúdo inteiro do diluente; não agitar a vacina com força após a diluição; aspirar todo o conteúdo, quando a vacina for monodose, e a dose correta quando esta for multidose; utilizar a agulha correta e escolher a melhor área para a aplicação da vacina — se subcutânea ou intramuscular, na perna ou no braço.
Quer a garantia de segurança durante a vacinação? Conte com a Vip Imune. Entre em contato conosco para conhecer melhor nossos procedimentos.
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Coronavírus: como cuidar da saúde mental em tempos de pandemia

O mundo está passando por um momento delicado em meio a pandemia de coronavírus. São muitas informações e mudanças acontecendo de forma rápida e inesperada. O isolamento social, a incerteza dos próximos dias… é necessário nos cuidarmos para que essa situação não cause danos graves ao nosso mental e psicológico.
O momento de crise, e quarentena, está fazendo muito mal para você?
Além dos cuidados com a saúde física, como a importante higienização correta das mãos, não se pode esquecer que o nosso emocional também fica abalado com o distanciamento social, necessário para pausar a pandemia do covid-19. A overdose de informações, entre elas as fake news, causam ansiedade. O medo e a incerteza do momento prejudicam a saúde mental, isso é fato. Então, mais do que nunca, é momento de se cuidar. Mas como?

Faça atividades físicas

Se você já praticava, mas agora não pode ir à academia, não abandone os exercícios. Ou você que não é tão fã de esportes, que tal começar a se exercitar também? É importante para o seu corpo e sua mente: atividades físicas auxiliam na produção de endorfina, que ajuda no equilíbrio das emoções. Vale caminhada no quintal, esteira dentro de casa, pular corda no jardim, subir escadas. Improvise!

Mantenha o contato (virtual)

Mate a saudade com a tecnologia: abuse e use das vídeo-chamadas para colocar o papo em dia com quem você gosta. Fale de outras coisas além da pandemia, relembre bons momentos, faça planos. Amor e boas risadas sempre são ótimos remédios.

Use o tempo para colocar o estudo em dia 

Sabe aquele assunto que você tem mais dificuldade? Ou alguma aula que você perdeu e acabou deixando passar? Retome e aproveite esse tempo a mais para colocar em dia. Isso vai te dar uma sensação boa, de satisfação, além de trazer bons resultados no futuro.
Fazer cursos pela internet também é ótima ideia nesse período. Confira a lista que selecionamos de cursos online gratuitos para fazer durante a quarentena.
Leia também: Hepatites Virais #TenhaMedodaDoençaeNãodaVacina

Coloque lazer na sua rotina

A gente fala muito de se adaptar e manter uma nova rotina de trabalho e estudo durante a quarentena, o que é de grande importância. Mas lembre-se de pensar no entretenimento também: depois que terminar suas tarefas do dia, não fique só esperando o tempo passar, reclamando do tédio. Que tal assistir àquele filme que te traz uma sensação boa de nostalgia? Ou fazer uma noite de jogos com os familiares ou amigos que moram com você?
Nesses dias, é importante se cuidar mais ainda, seja com uma boa dose de diversão, ou com exercícios de meditação e ioga. Faça o que você mais gosta (dentro de casa).

Atenção!

A preocupação faz parte do momento, mas como reconhecer que esse momento de crise está fazendo muito mal para o seu cérebro? Para responder, Saulo Nader, neurologista do hospital Albert Einstein, e a psiquiatra Maria Fernanda Caliani da clínica Neurologia e Psiquiatria fizeram uma lista de situações que podem estar acontecendo com você:

  • Preocupação excessiva e desproporcional com o tema;
    • Necessidade de ficar checando diversas vezes estatísticas e notícias sobre o assunto, de forma incessante;
    • Pensamentos repetitivos e intrusivos sobre isso a todo momento. Toda hora se pega pensando sobre a chance de infecção em você ou alguém de sua família;
    • Medo exagerado. Sensação de aperto no peito, angústia ou ansiedade de ter contato com o tema e as notícias sobre o assunto;
    • Rigidez excessiva nas medidas de prevenção. Incômodo excessivo em pensar que mãos ou partes do corpo podem estar contaminadas, levando a comportamentos repetitivos e exaustivos de lavagem de mãos ou partes do corpo;
    • Aparecimento de sintomas como tristeza sem motivo aparente, perda de interesse em coisas que antes davam muita satisfação, queda na energia para realizar tarefas, ansiedade alta durante atividades do dia a dia, alterações no sono (ou insônia ou sonolência demais), alteração de apetite (aumento ou perda), crises de angústia, dificuldade em controlar as emoções, irritabilidade excessiva, intolerância e impaciência excessivas, entre outros.

Caso você não consiga lidar sozinho com a situação, procure ajuda médica. Muitos psicólogos estão com iniciativas online para ajudar a sociedade neste momento. Peça ajuda!
 
 
Fonte: GuiaDoEstudante

OMS aumenta alerta de febre amarela no Brasil

Segundo a OMS há indícios de que uma “terceira onda” de contaminação esteja sendo iniciada, com progressão do surto em direção ao Sul e ao Sudeste.
Pensando na imunidade coletiva, cobertura vacinal e melhor proteção para os trabalhadores a Vip Imune desenha as melhores estratégias para a vacinação em sua empresa. Entendemos que as empresas devem ter uma visão global sobre a medicina no trabalho, saindo da ação centrada nas doenças e nos agentes específicos do ambiente de trabalho para uma ação estratégica de promoção de saúde.
Conheça alguns benefícios da imunização para as empresas, quando contratado o serviço de uma clínica aos seus funcionários:

  • Evita o absenteísmo, quando o funcionário está saudável ele tem mais energia para o trabalho, além de evitar as faltas
  • Dá praticidade ao setor de Segurança do Trabalho, tornando mais fácil a tarefa de controle de vacinações individuais.
  • Otimização do tempo de todos, não é necessário esperar os dias e horários do atendimento público.
  • A gama de vacinas da rede privada é maior do que a da rede pública
  • E por fim, demonstra cuidado com a saúde do funcionário, ele se sente cuidado pelos seus empregadores.

Hoje em dia estar com a carteira de vacinação atualizada é o maior cuidado que alguém pode ter com a saúde.
 
Faça sua consultoria gratuita para desenhar a melhor estratégia da sua campanha de vacinação empresarial. Entre em contato e te ajudaremos nessa missão.
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