16 mitos e verdades sobre as vacinas

Você já sabe que o compartilhamento de notícias falsas sobre a vacinação tem causado um grande impacto na cobertura vacinal que está baixa em todo território brasileiro. Esse cenário se torna muito perigoso, pois possibilita que doenças que estavam erradicadas retornem e possíveis surtos aconteçam.
É grande a quantidade de fatos desencontrados sobre o tema. Descubra o que é mito e o que é verdade sobre as vacinas para não cair em fake news na Internet
Elas estão no olho do furacão: com surtos de febre amarelasarampogripe e outras moléstias mundo afora, nunca se debateu tanto o papel das vacinas na prevenção e no controle de diversas infecções. Se entre os especialistas não há dúvidas de que essa estratégia foi responsável direta por melhorias na saúde e no aumento da expectativa de vida, alguns boatos teimam em acusá-la das mais terríveis complicações – sem apontar nenhuma evidência séria disso.
“Temos observado de perto esse fenômeno das notícias falsas na nossa área e o impacto que isso tem sobre as decisões das pessoas”, reflete a pediatra Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Um levantamento encomendado pela SAÚDE à Área de Pesquisa e Inteligência de Mercado do Grupo Abril e à empresa de pesquisa digital MindMiners mostrou que cerca de 40% dos 1 500 indivíduos entrevistados por um formulário online não sabem que pessoas com doenças crônicas como asma e diabetes fazem parte de grupos de risco e precisam ficar ligados na vacinação.
Além disso, 46% não têm ciência de que é possível prevenir alguns tipos de câncer causados por micro-organismos com uma picadinha.
Chegou a hora de mergulhar nos dados e esclarecer de vez essas questões. Afinal, a informação correta é a melhor vacina que existe para combater os boatos e as fake news. Confira abaixo 16 mitos e verdades sobre as vacinas:
 

Vacinas são úteis, mas, às vezes, causam mais doenças do que previnem

MITO. Todos esses produtos passam por testes rigorosíssimos antes de chegarem até nós.
 

Pessoas que vivem em harmonia com a natureza e têm pensamento positivo não precisam tomar vacinas

MITO. O contato com a natureza é ótimo. Mas lembre-se de que os micro-organismos causadores de doenças vivem por lá também.
 

Vacinas comumente causam efeitos colaterais perigosos

MITO. Algumas até provocam eventos adversos com certa frequência, mas são leves ou moderados. As reações mais graves são raríssimas e, às veze, estão ligadas a contraindicações. Fale com o médico sobre o assunto.
 

Algumas vacinas ajudam a prevenir câncer

VERDADE. Aquelas que bloqueiam as hepatites e o HPV evitam tumores no fígado e no colo do útero, respectivamente.
 

Quem é saudável não precisa se vacinar

MITO. O imunizante serve justamente para que as pessoas continuem saudáveis e livres de infecções da pesada.
 

Existem vacinas que precisam ser tomadas antes de viagens

VERDADE. Você pode se informar sobre o assunto no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
 

Existem vacinas que precisam ser renovadas de tempos em tempos

VERDADE. É o caso, por exemplo, da que protege contra tétano e difteria, que exige um reforço a cada dez anos.
 

Hoje confio menos nas vacinas do que confiava no passado

MITO. Não há motivo para isso. Essa área de pesquisa avançou nos últimos tempos e a qualidade das formulações só melhorou.
 

Pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão…) não podem se vacinar

MITO. Pelo contrário! Esses cidadãos fazem parte do grupo de risco e carecem ter mais atenção ainda com as doses.
 

Não há evidência de que as vacinas sejam seguras e eficazes

MITO. Para serem aprovadas, elas são estudadas em milhares de voluntários e são exigidos resultados satisfatórios.
 

É perigoso tomar várias vacinas de uma vez

MITO. Com raras exceções, não há risco nenhum em adotar essa estratégia. O sistema imune não fica sobrecarregado.
 

Vacinas são um instrumento de controle da indústria farmacêutica

MITO. Pura balela. Os grandes programas de imunização foram responsáveis diretos pelos ganhos globais de saúde.
 

Todas as vacinas estão na rede pública

MITO. Algumas só estão disponíveis em serviços privados, como a do herpes-zóster e a da dengue.
 

Tomar uma dose de uma vacina que prevê mais doses já garante proteção

MITO. É essencial seguir direitinho o esquema das aplicações para ficar livre da ameaça de vírus ou bactérias.
 

Vacina pode causar autismo em crianças

MITO. Inúmeros estudos de altíssima qualidade já comprovaram que essa história é uma mentira deslavada.
 

Se existem outras formas de prevenir uma doença, prefiro segui-las em vez de me imunizar

MITO. Um estilo de vida saudável e hábitos básicos de higiene são vitais. Mas não substituem a vacinação.
 
 
Fonte: Saúde.Abril

Vacinas podem causar Autismo?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Há muitos mitos que circulam referente a vacinação, um deles é se vacinas podem causar autismo. O repasse de informações equivocadas quanto as vacinas é extremamente prejudicial a nossa sociedade, esses boatos podem induzir as pessoas a deixarem de vacinar seus filhos contribuindo assim para o aumento de doenças e epidemias. Entenda melhor como esse mito surgiu e como ele foi desmentido.
Em 1998 um médico britânico chamado Dr. Andrew Wakefield afirmou num trabalho científico publicado na Inglaterra que o Autismo podia ser causado pela vacina tríplice viral, mas isso não é verdade porque foram realizadas muitas outras pequisas científicas a fim de confirmar tal afirmação, e ficou claro exatamente o oposto, que as vacinas não podem causar autismo.
Além disso, ficou comprovado também que o autor do estudo tinha problemas graves na metodologia de como o estudo foi realizado e tinha conflitos de interesse provados em tribunal. O médico foi culpado de má conduta ética, médica e científica por publicar um estudo fraudulento.
No entanto, muitos acreditaram nesse médico, e como o autismo ainda não tem uma causa definida, ficou mais fácil da população acreditar no que foi afirmado pelo médico, gerando dúvidas e preocupações. Assim, muitos pais britânicos deixaram de vacinar seus filhos, expondo-os a doenças que poderiam ter sido evitadas.[/vc_column_text][vc_empty_space height=”50px”][vc_single_image image=”1754″ img_size=”full”][vc_empty_space height=”50px”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

De onde vem a suspeita 

A suspeita de que a vacina MMR, que protege contra a tríplice viral: sarampo, caxumba e rubéola, possa ser a causadora do autismo surgiu porquê as crianças tomam esta vacina por volta dos 2 anos de idade, época em que geralmente o autismo é diagnosticado. A principal suspeita era de que os conservantes usados nessa vacina (Thimerosal) causassem autismo.
Por causa disso diversos outros estudos foram realizados a fim de comprovar essa relação, e os resultados mostraram que não havia relação causal entre o Thimerosal ou mercúrio, que são os conservantes desta vacina, e o desenvolvimento do autismo.
 

Fatos que comprovam

Além dos diversos trabalhos científicos que comprovam que não existe uma ligação direta entre as vacinas e o autismo, alguns fatos que comprovam isso são:

  • Se a vacina tríplice viral fosse uma das causas do autismo, uma vez que essa vacina é obrigatória, os números de casos de autismo regressivo, diagnosticado perto dos 2 anos de vida da criança, deveriam ter aumentado, o que não aconteceu;
  • Se a vacina VASPR, que é o nome da tríplice viral no Reino Unido, causasse autismo, logo depois dela se tornar obrigatória nesse local, os casos de autismo teriam aumentado nesse território, o que não aconteceu;
  • Se a vacina tríplice viral causasse o autismo, os diversos estudos realizados com milhares de crianças da Dinamarca, Suécia, Finlândia, Estados Unidos e Reino Unido, teriam conseguido comprovar a sua relação, o que não aconteceu.
  • Se o Thimerosal causasse autismo, após a sua retirada ou diminuição da quantidade em cada frasco de vacina, o número de casos de autismo teria diminuído, o que não aconteceu.

 

Assim, é recomendado que os pais continuem vacinando seus filhos, de acordo com a orientação médica, sem medo deles desenvolverem o autismo, porque as vacinas são eficazes e seguras para a saúde de crianças e adultos.

 

Quais as causas do autismo

O autismo é uma doença que afeta o cérebro de crianças, que passam a ter sinais e sintomas de afastamento social. Ele pode ser descoberto no bebê ou na infância, e mais raramente na adolescência.
Suas causas não são totalmente conhecidas mas acredita-se que existem diversos fatores que possam levar ao desenvolvimento do autismo, sendo a teoria mais aceite, a genética. Assim, a pessoa com autismo possui em seus genes o cenário perfeito para o desenvolvimento do autismo, e este pode surgir depois de um grande trauma ou uma infecção, por exemplo.
 
Fonte: https://www.tuasaude.com/vacina-e-autismo/[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]