Semana da Tríplice Viral: Rubéola

A rubéola é uma infecção causada pelo Rubella virus e pode ser transmitida através de gotículas de secreção nasal e saliva. A Rubéola é mais uma doença que evidencia o impacto da proteção individual na saúde coletiva, uma vez que um grande número de pessoas infectadas com o vírus não apresenta sintomas ou apresenta forma leve, dificultando o diagnóstico.
O quadro geralmente caracteriza-se pela presença de inchaço dos gânglios atrás do pescoço, febre não muito alta, manchas avermelhadas pelo corpo e, ocasionalmente, dores nas articulações.
Gravidas infectadas tem alto risco de promover abortamento ou dar à luz um bebê com deficiência auditiva e/ou visual, lesão no coração, malformações no cérebro e deficiência mental. Essa é a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e a chance de ela ocorrer é de até 80%, dependendo da fase da gravidez em que a gestante for infectada!

Transmissão:

A transmissão do Rubella virus se dá por meio da aspiração de gotículas de saliva e/ou secreção nasal.
Para prevenir a infecção, a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) foi gradativamente implantada na rotina infantil entre 1992 e 2000, e desde 1998 também são realizadas campanhas públicas de vacinação para mulheres em idade fértil e homens. Como resultado dessa estratégia, desde 2010 não foram confirmados mais casos de rubéola no Brasil. Em 2015, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) declarou a erradicação da doença e da SRC nas Américas.
Para manter esse status é preciso continuar atento à vacinação. Ela é segura e produz imunidade permanente.

Prevenção

Vacinação é o meio mais seguro e eficaz de se prevenir rubéola. A vacina da rubéola é recomendada para todas as crianças. Normalmente, é aplicada em bebês de 12 a 15 meses, mas algumas vezes é administrada antes e durante epidemias. Uma segunda vacinação (reforço) é aplicada rotineiramente em crianças entre quatro e seis anos. A tríplice viral é uma vacina combinada que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a vacina tetra viral protege também contra catapora.
 
 
 
Fontes: SBIm/Minha Vida

Semana da Tríplice Viral: Caxumba

A caxumba é uma doença viral, causada pelo vírus Paramyxovirus, também conhecida como papeira. A caxumba e é transmitida através do contato com gotículas de saliva de uma pessoa infectada. As pessoas que já tiveram caxumba adquirem imunidade à doença.
Apesar de ser uma doença mais comum na infância, os adultos também devem se preocupar com a caxumba, pois desenvolvem a caxumba de forma mais grave. 85% dos não vacinados tendem a desenvolver e 33% deles não desenvolvem sintomas, apenas transmitem o vírus.

Quais são os sintomas da caxumba?

O sintoma mais característico, presente em 65% dos casos, é o inchaço nas bochechas e na mandíbula, produzido pelo aumento das glândulas salivares. A doença causa febre, dor de cabeça e pode acometer outras glândulas como o testículo, o que, em episódios mais graves, leva até mesmo à esterilidade. Além disso, uma em cada dez pessoas pode desenvolver meningite viral (inflamação das membranas do cérebro).
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Uma vez infectada com caxumba, a pessoa pode contaminar outros no período entre seis dias antes do início dos sintomas até cerca de 9 dias após início dos sintomas. O período de incubação (tempo até o início dos sintomas) pode ser de 14 a 25 dias, sendo mais comum ocorrer entre 16 a 18 dias.
Alguns anos atrás a vacina tríplice viral não fazia parte do calendário de rotina de vacinação assim, sendo assim muitos adultos não são vacinados com duas doses da vacina, o que contribuiu para o aumento do número de casos nos últimos anos.
Não há tratamento para a caxumba, e dessa forma, a vacinação se torna ainda mais importante na prevenção da doença.
É importante destacar que pessoas vacinadas podem adoecer durante surtos, que não são raros, visto que a eficácia da vacina após a aplicação das duas doses recomendadas é de 80%-90%. As chances de surtos e de infecção de vacinados, no entanto, caem muito se todos — incluindo adolescentes e adultos — se imunizarem. Quanto maior a cobertura vacinal, menor a circulação de vírus no ambiente.
 
Fonte: SBIm/Minha Vida

Semana da Tríplice Viral: Sarampo

O sarampo é uma doença viral que se manifesta normalmente causando alterações na pele, possui nível de transmissão muito alto e é comum que se desenvolva de maneira mais grave. Entre as principais complicações, principalmente em menores de 2 anos a adultos jovens, estão as infecções respiratórias, a otite (infecção do ouvido e orelha), as doenças diarreicas e neurológicas (encefalite).
Em 2015 um estudo evidenciou que o sarampo pode afetar o sistema imunológico por até três anos após o quadro clínico agudo. Ao se espalhar pelo organismo, o vírus do sarampo é capaz de causar inflamação dos pequenos vasos sanguíneos (vasculite) e diversos sintomas como febre alta (acima de 38,5°C), manchas vermelhas por todo o corpo, tosse, secreção nasal intensa, conjuntivite e pequenos pontos brancos na mucosa da boca (manchas de Koplik), característicos da doença.
É uma doença que afeta o mundo todo, todas as faixas etárias podem desenvolver formas graves da doença e tem picos de infecção entre o inverno e a primavera. No Brasil as infecções tendem a aumentar após períodos chuvosos.
Nos países que mantêm altos níveis de vacinação o número de casos é menor.

Sarampo no Brasil

Uma das principais causas de mortalidade infantil no passado, o sarampo foi sendo gradativamente controlado no Brasil graças às políticas de vacinação conduzidas ao longo de décadas, com destaque para o Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, de 1992. Em 2016, o Brasil e as Américas foram reconhecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) como área livre do sarampo.
Infelizmente, devido à queda nas coberturas vacinais, o contato de pessoas que contraíram a doença no exterior com brasileiros não vacinados levou à ocorrência, a partir de 2018, de surtos sustentados de grandes proporções — especialmente no Amazonas, Roraima e São Paulo. Com isso, o país deixou de atender aos requisitos necessários para manter o certificado de eliminação.
Desde então, estratégias públicas de vacinação e vigilância vem sendo implementadas para tentar reverter o quadro no país.
 
Fonte: Familia SBIm

Recomendação da Dose 0 de Sarampo do Ministério da saúde e situação atual do Sarampo

O sarampo já foi uma das maiores causas da mortalidade infantil no Brasil. Em 1992 após a campanha nacional de imunização o número de casos notificados caiu de 42.934 para 7.934.
Em 2018 a taxa de cobertura vacinal no Brasil baixou, foram registrados mais de 10.00 casos e deixamos de ser um país com selo de erradicação de sarampo. Desde então diversas medidas foram adotadas para conter o aumento do número de casos: o Ministério da Saúde introduziu a dose 0 para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias, aumentou o controle da vacinação de rotina com 12 e 15 meses de idade, orientou a vacinação dos trabalhadores de saúde e completou ou iniciou o esquema de doses de quem tinha a necessidade de vacinação.

Situação Epidemiológica do sarampo no Brasil

Ao contrário do que parece o surto de Sarampo ainda está em curso no Brasil, na região norte, com estatísticas alarmantes, nos primeiros 5 meses foram notificados 10.025 casos de Sarampo.
Leia também: Nove milhões de jovens ainda não têm proteção contra o sarampo
Para conter os números de casos é imprescindível aumentar a cobertura vacinal, a vacina Tríplice Viral está disponível em todo serviço público e privado e todas as crianças maiores de seis meses devem estar vacinadas.

 Recomendações:

  • Fortalecer a Vigilância Epidemiológica do Sarampo e reforçar as equipes de investigação de campo para garantir a investigação oportuna e adequada dos casos notificados.
  • A vacina é a medida preventiva mais eficaz contra o sarampo.
  • Medidas de prevenção de doenças de transmissão respiratória também são válidas e os profissionais devem orientar a população sobre: a limpeza regular de superfícies, isolamento domiciliar voluntário em casa após o atendimento médico, medidas de distanciamento social em locais de atendimento de pessoas com suspeita de doença exantemática, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, uso de lenços descartáveis e higiene das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel.
  • Importância dos estados e municípios apresentarem Planos para o enfrentamento da doença.

 
 
Fonte:Saúde.gov.br

Vacinas podem causar Autismo?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Há muitos mitos que circulam referente a vacinação, um deles é se vacinas podem causar autismo. O repasse de informações equivocadas quanto as vacinas é extremamente prejudicial a nossa sociedade, esses boatos podem induzir as pessoas a deixarem de vacinar seus filhos contribuindo assim para o aumento de doenças e epidemias. Entenda melhor como esse mito surgiu e como ele foi desmentido.
Em 1998 um médico britânico chamado Dr. Andrew Wakefield afirmou num trabalho científico publicado na Inglaterra que o Autismo podia ser causado pela vacina tríplice viral, mas isso não é verdade porque foram realizadas muitas outras pequisas científicas a fim de confirmar tal afirmação, e ficou claro exatamente o oposto, que as vacinas não podem causar autismo.
Além disso, ficou comprovado também que o autor do estudo tinha problemas graves na metodologia de como o estudo foi realizado e tinha conflitos de interesse provados em tribunal. O médico foi culpado de má conduta ética, médica e científica por publicar um estudo fraudulento.
No entanto, muitos acreditaram nesse médico, e como o autismo ainda não tem uma causa definida, ficou mais fácil da população acreditar no que foi afirmado pelo médico, gerando dúvidas e preocupações. Assim, muitos pais britânicos deixaram de vacinar seus filhos, expondo-os a doenças que poderiam ter sido evitadas.[/vc_column_text][vc_empty_space height=”50px”][vc_single_image image=”1754″ img_size=”full”][vc_empty_space height=”50px”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

De onde vem a suspeita 

A suspeita de que a vacina MMR, que protege contra a tríplice viral: sarampo, caxumba e rubéola, possa ser a causadora do autismo surgiu porquê as crianças tomam esta vacina por volta dos 2 anos de idade, época em que geralmente o autismo é diagnosticado. A principal suspeita era de que os conservantes usados nessa vacina (Thimerosal) causassem autismo.
Por causa disso diversos outros estudos foram realizados a fim de comprovar essa relação, e os resultados mostraram que não havia relação causal entre o Thimerosal ou mercúrio, que são os conservantes desta vacina, e o desenvolvimento do autismo.
 

Fatos que comprovam

Além dos diversos trabalhos científicos que comprovam que não existe uma ligação direta entre as vacinas e o autismo, alguns fatos que comprovam isso são:

  • Se a vacina tríplice viral fosse uma das causas do autismo, uma vez que essa vacina é obrigatória, os números de casos de autismo regressivo, diagnosticado perto dos 2 anos de vida da criança, deveriam ter aumentado, o que não aconteceu;
  • Se a vacina VASPR, que é o nome da tríplice viral no Reino Unido, causasse autismo, logo depois dela se tornar obrigatória nesse local, os casos de autismo teriam aumentado nesse território, o que não aconteceu;
  • Se a vacina tríplice viral causasse o autismo, os diversos estudos realizados com milhares de crianças da Dinamarca, Suécia, Finlândia, Estados Unidos e Reino Unido, teriam conseguido comprovar a sua relação, o que não aconteceu.
  • Se o Thimerosal causasse autismo, após a sua retirada ou diminuição da quantidade em cada frasco de vacina, o número de casos de autismo teria diminuído, o que não aconteceu.

 

Assim, é recomendado que os pais continuem vacinando seus filhos, de acordo com a orientação médica, sem medo deles desenvolverem o autismo, porque as vacinas são eficazes e seguras para a saúde de crianças e adultos.

 

Quais as causas do autismo

O autismo é uma doença que afeta o cérebro de crianças, que passam a ter sinais e sintomas de afastamento social. Ele pode ser descoberto no bebê ou na infância, e mais raramente na adolescência.
Suas causas não são totalmente conhecidas mas acredita-se que existem diversos fatores que possam levar ao desenvolvimento do autismo, sendo a teoria mais aceite, a genética. Assim, a pessoa com autismo possui em seus genes o cenário perfeito para o desenvolvimento do autismo, e este pode surgir depois de um grande trauma ou uma infecção, por exemplo.
 
Fonte: https://www.tuasaude.com/vacina-e-autismo/[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]