herpes zóster

Herpes zóster: estudo indica aumento de 35% durante a pandemia

Entenda como o estresse causado pelo longo período de isolamento social é o principal fator para o aumento dos casos de herpes zóster no Brasil

Os casos de herpes zóster aumentaram aproximadamente 35% no Brasil desde o início da pandemia, de acordo com estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Esse número elevado está diretamente ligado ao longo período de isolamento social provocado pela COVID-19, em que as pessoas deixaram de praticar hábitos de rotina e, com isso, a saúde mental e a imunidade foram prejudicadas, desencadeando no aumento da herpes zóster.

Vale lembrar que a doença, também chamada de cobreiro, que atinge pessoas que nunca tiveram catapora, tão pouco foram vacinadas, causa desde lesões leves na pele até casos mais graves como dores contínuas, feridas profundas e até problemas de memória.

O tratamento, geralmente, é realizado a partir de analgésicos e antivirais para controlar a infecção e as dores nos nervos. No entanto, a melhor maneira para evitar a enfermidade é a vacina. Saiba mais a seguir!

Leia também: Vacina herpes zóster: tudo o que você precisa saber

Entenda como funciona a vacina de herpes zóster

Dentre outros componentes, a vacina é formulada com o vírus vivo e atenuado da varicela zóster (VVZ).

Esse imunizante está liberado para ser aplicado em pessoas a partir dos 50 anos e recomendado como vacina de rotina para pessoas com mais de 60 anos de idade.

A vacina é segura e foi testada em mais de 50 mil pessoas em todo o mundo com idade entre 50 e 80 anos .

Saiba mais: Vacinação na adolescência: conheça a importância da imunização

Conheça as possíveis reações após a aplicação da vacina de herpes zóster

Após a aplicação da vacina de herpes zóster, uma parcela mínima das pessoas testadas sentiu alguns efeitos colaterais, como:

  • Febre em menos de 1% dos imunizados

  • Sintomas respiratórios em 1,7% dos vacinados

  • Diarreia em 1,5% dos que receberam a vacina herpes zóster

  • Alterações na pele em 1,1%

  • Cansaço em 1%

Além disso, é preciso destacar que a vacina é contraindicada para pessoas que têm imunodepressão, alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes do imunizante, tuberculose ativa não tratada e gestantes.

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Conheça a VIP Imune

Como visto, para evitar problemas com a herpes zóster, o melhor método é a vacina. Mas, para isso, é preciso conhecer uma instituição de saúde de confiança.

Nesse sentido, a Vip Imune Clinica de Imunizações foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.

Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.

Entre em contato com os nossos profissionais e programe a aplicação da vacina de herpes zóster.

Prevenir a gripe

Confira 5 dicas para prevenir a gripe

Desde a higiene básica, prática de exercícios físicos, até a vacina, conheça as melhores práticas para prevenir a gripe

A partir da chegada das estações do ano com temperaturas mais baixas no Brasil, prevenir a gripe é importante para evitar complicações e garantir a manutenção da saúde.

Nesse sentido, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a gripe um dos grandes desafios no mundo inteiro, já que essa enfermidade registra de 3 a 5 milhões de casos graves anualmente e de 250 a 500 mil óbitos.

Por isso, todos os anos, a organização indica os principais vírus causadores de gripe para que os países ofereçam a vacina e evitem os casos da doença.

No entanto, além da vacina, existem outras práticas importantes que as pessoas devem seguir para evitar esse tipo de enfermidade.

A partir disso, preparamos esse conteúdo com as principais dicas para prevenir a gripe. Confira a seguir!

Leia também: Conheça todos os processos para o desenvolvimento da vacina da COVID-19

Conheça as melhores práticas para prevenir a gripe

1. Mantenha as mãos sempre higienizadas

A primeira dica parece simples, mas é fundamental para evitar a gripe e suas possíveis complicações.

Neste caso, é importante lavar as mãos frequentemente, utilizar álcool em gel e evitar manipular a boca ou nariz sem a higienização prévia.

2. Utilize máscara

Em seguida, também é necessário a utilização da máscara, principalmente em tempos de coronavírus, já que a proteção ajuda a evitar que as pessoas contraiam a gripe, ou ainda, a disseminá-la caso estejam infectadas.

3. Pratique exercícios físicos

Como se sabe, a prática de atividades físicas é essencial para garantir saúde, qualidade de vida e longevidade. E uma rotina de exercícios também colabora para prevenir a gripe.

Por isso, não fique parado. Ainda que dentro de casa, coloque no seu dia a dia alguma atividade física que te agrade e te ajude a se manter saudável.

4. Mantenha uma dieta equilibrada e saudável

Por falar em saudável, garantir uma dieta equilibrada também é importante para prevenção da gripe e de outras doenças, principalmente diabetes e os problemas de coração, por exemplo.

Neste caso, evite o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, doces, frituras e inclua na sua alimentação boas fontes de fibras, carboidratos, proteínas e gorduras.

Caso tenha dificuldade, buscar a ajuda de um especialista, como um nutricionista, pode te ajudar.

5. Tome a vacina da gripe

Por fim, a vacina da gripe é crucial para evitar a doença. Desta maneira, procure uma instituição de saúde de confiança para receber a dose única do imunizante.

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Conheça a Vip Imune

Como visto, existem algumas boas práticas que ajudam a prevenir a gripe, entretanto, a vacina é uma das principais soluções para evitar a enfermidade.

Por isso, apesar do Ministério da Saúde fornecer a vacina da gripe gratuitamente, o imunizante não contempla todas as cepas da influenza B.

Já a vacina da gripe ofertada na rede particular é tetravalente e inclui uma cepa a mais do vírus influenza B. Assim, é importante contar com uma instituição de saúde privada de confiança.

Para atender a essa demanda, a Vip Imune tem a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.

Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.

Entre em contato com os nossos profissionais e programe sua vacinação.

Vacinação na adolescência

Vacinação na adolescência: conheça a importância da imunização

Saiba quais são os principais imunizantes e conheça os reforços necessários sobre a vacinação na adolescência.

Após o período de infância, em que as crianças tomam diversos imunizantes de acordo com o calendário estipulado pelo Ministério da Saúde, a vacinação na adolescência, muitas vezes, é deixada para trás.

No entanto, neste período da vida, é essencial reforçar as defesas do organismo e evitar doenças como difteria, tétano, hepatite e até HPV, por exemplo.

Por isso, para reforçar a importância dos imunizantes, preparamos esse conteúdo com os principais tópicos de relevância sobre a vacinação na adolescência. Confira!

Leia também: Conheça todos os processos para o desenvolvimento da vacina da COVID-19

Conheça a importância da vacinação na adolescência

1. Completar as imunizações que faltaram na infância

Entre os 11 e os 19 anos de idade, existem poucos imunizantes que os jovens precisam receber. No entanto, caso tenham deixado de tomar alguma vacina no período da infância, é preciso completar a caderneta de vacinação, mesmo que atrasados, como a imunização para:

  • Hepatite A

  • Hepatite B

  • Tríplice Viral

  • Varicela

  • Febre Amarela

Isso se deve ao fato de que, na infância, recebemos as principais vacinas para evitar diversas doenças graves e, por isso, a imunização deve ser aplicada, ainda que fora do período ideal indicado pelo Ministério da Saúde.

2. Reforço de doses importantes

Além disso, a vacinação na adolescência é fundamental para reforçar doses de imunizantes importantes que perdem efeito com o tempo, como tétano e difteria, por exemplo.

Assim, os jovens garantem o reforço que o organismo precisa para combater essas enfermidades, caso seja necessário.

3. Proteção contra doenças perigosas

Por fim, para os jovens, entre 11 e 19 anos, que estão com o calendário de imunização em dia e já, inclusive, receberam os reforços necessários, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) indicam as seguintes vacinas:

  • dpaT

  • HPV

  • Influenza

  • Meningite A-C-W135-Y

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Conte com a Vip Imune para a vacinação na adolescência

Vale destacar que, apesar do Ministério da Saúde disponibilizar a maioria dos imunizantes de maneira gratuita, existem alguns que só é oferecido na rede particular, como a de meningite quadrivalente, ou A-C-W135-Y, por exemplo.

Por isso, é fundamental conhecer uma instituição de saúde que não só oferece a vacinação na adolescência, como promove todas as imunizações previstas pelo Ministério da Saúde, desde o nascimento até a terceira idade.

Nesse sentido, a Vip Imune promove a vacinação familiar e corporativa, a partir de uma equipe qualificada, experiente e atenciosa para proporcionar atendimento humanizado e completo para pessoas de todas as idades.

Entre em contato com os nossos profissionais e programe a sua imunização.

Vacina da gripe

Vacina da gripe: tudo o que você precisa saber!

Entenda como funciona, as possíveis reações, onde tomar e para quem é indicada a vacina da gripe

Apesar do isolamento social provocado pelo coronavírus, a recomendação do Ministério da Saúde é que a população mantenha o calendário de imunização em dia e, inclusive, receba a vacina da gripe.

Vale destacar que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são registrados de 3 a 5 milhões de casos graves de gripe por ano e de 250 a 500 mil mortes no mundo.

Nesse sentido, a vacina da gripe reforça o organismo para combater o vírus influenza e os seus subtipos H1N1 e H3N2, que costumam circular com mais intensidade no Brasil a partir de março.

Além disso, alguns estudos iniciais, desenvolvidos pela Universidade de Michigan e divulgados no American Journal of Infection Control (AJIC), indicam que a vacina da gripe pode proporcionar até algum nível de proteção contra a COVID-19.

Por isso, preparamos esse conteúdo com tudo o que você precisa saber sobre a vacina da gripe. Confira!

Leia também: Conheça todos os processos para o desenvolvimento da vacina da COVID-19

Entenda como funciona a vacina da gripe

vacina da gripe contém algumas proteínas do vírus inativado, no caso o influenza e seus principais subtipos, que, quando entram em contato com as células de um organismo, provocam resposta imunológica e anticorpos para esse patógeno.

Desta maneira, caso o vírus entre em contato com esse organismo imunizado, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico, que elimina a ameaça antes que provoque a doença.

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Saiba quem deve tomar a vacina da gripe

vacina da gripe deve ser aplicada na maior quantidade possível de pessoas, independentemente de sua faixa-etária.

No entanto, a recomendação é de que pessoas que têm maior probabilidade de entrar em contato com o vírus da gripe, e desenvolver sintomas e até complicações, recebam as doses do imunizante com prioridade.

Por esse motivo, o calendário de vacinação estabelecido pelo ministério da saúde foi dividido em três etapas:

  • 1ª etapa – de 12/04 a 10/05: crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde

  • 2ª etapa – de 11/05 a 08/06: idosos e professores

  • 3ª etapa – de 09/06 a 09/07: demais grupos

Saiba mais: SARS: entenda o que é a síndrome respiratória aguda

Confira qual é o tempo para imunização após a aplicação da vacina

vacina da gripe é aplicada em dose única e tem seu processo completo de imunização entre 10 e 15 dias após a aplicação, com duração de aproximadamente um ano.

Veja: Saiba como prevenir as crises alérgicas

Conheça as reações e efeitos colaterais do imunizante

Não existem efeitos colaterais provenientes da vacina da gripe, entretanto, algumas reações comuns podem acontecer, como:

  • Dor no local da aplicação

  • Vermelhidão

  • Inchaço

  • Febre baixa

É importante destacar que a vacina da gripe não causa a doença, por isso, febre alta, dor no corpo e nariz entupido não são sintomas de reação ao imunizante.

Leia mais: Calendário Vacinal Atrasado Durante A Pandemia: O Que Fazer

Conte com a VIP Imune

Apesar do Ministério da Saúde fornecer a vacina da gripe gratuitamente à população, o imunizante não contempla todas as cepas da influenza B, por exemplo, apenas as principais.

Já a vacina da gripe disponibilizada na rede particular é tetravalente e inclui uma cepa a mais do vírus influenza B. Por isso, é importante conhecer uma instituição de saúde privada de confiança.

Neste caso, a Vip Imune foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.

Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.

Entre em contato com os nossos profissionais e programe sua imunização, de acordo com o calendário de vacinação.

Vacina herpes zóster: tudo o que você precisa saber

Vacina herpes zóster: tudo o que você precisa saber

Entenda como funciona, conheça as contraindicações e saiba para qual idade é recomendada a aplicação da vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster tem o objetivo de combater a reativação do vírus da varicela no organismo humano e assim evitar as erupções cutâneas dolorosas causadas pela infecção, que também é popularmente chamada de cobrão ou cobreiro.
Vale destacar que a herpes zóster pode acometer pessoas em qualquer idade, mas é mais frequente em homens ou mulheres a partir dos 60 anos.
Felizmente, a doença pode ser evitada pela vacina e, por isso, preparamos tudo o que você precisa saber sobre o tema. Continue a leitura!
Leia também: Depressão pós-parto: conheça as causas, sintomas e o tratamento

Entenda como a doença é desenvolvida

Qualquer pessoa que já teve catapora pode desenvolver a herpes zóster, mas as causas que levam a essa reativação do vírus ainda não são conhecidas.
As pequenas feridas, conhecidas como bolhas, aparecem na pele, especialmente na região do tronco, duram semanas e, geralmente, desaparecem sozinhas.
Apesar de sumirem espontaneamente, essas feridas causam fortes dores chamadas de nevralgia herpes zoster ou nevralgia pós-herpética, que dificultam atividades comuns como caminhar e dormir, por exemplo.
Esses sintomas de dores na região das bolhas podem durar meses e até anos, mesmo após a cicatrização das feridas. Por isso, a importância da vacina herpes zóster.

Saiba como funciona a vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster é composta por vírus vivos atenuados da varicela zóster (VVZ) e cepa Ola/Merck, sacarose, gelatina, ureia, cloreto de sódio, levoglumato de sódio monoidratado, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico, cloreto de potássio, traços de neomicina e de soro de bezerro e água para injeção. Não contém conservantes.
Essa composição está licenciada para pessoas a partir dos 50 anos e é recomendada como rotina para maiores de 60 anos de idade.
Vale ainda destacar que a vacina herpes zóster é segura e foi avaliada em mais de 50 mil pessoas acima de 50 anos e, inclusive, em indivíduos entre 60 e 80 anos.
Entre as poucas reações sentidas por uma parcela mínima dos testados estão:

  • Febre em menos de 1% dos vacinados
  • Sintomas respiratórios em 1,7% dos vacinados
  • Diarreia em 1,5% dos que receberam a vacina herpes zóster
  • Alterações na pele em 1,1%
  • Cansaço em 1%

Cuidados antes da aplicação da vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster não requer cuidado especial antes da aplicação, mas é preciso adiá-la em caso de doença febril aguda ou para indivíduos que tiveram a infecção em um período inferior a 12 meses.
Pessoas portadoras do vírus HIV devem ser avaliadas por um médico para saber se podem receber a vacina sem comprometer o sistema imunológico.
Por fim, até o momento, ainda não foram diagnosticados casos de transmissão do vírus vacinal por indivíduos que receberam a dose da vacina herpes zóster.

Conheça os casos em que a vacina herpes zóster é contraindicada

Um grupo pequeno de pessoas tem contraindicação para receber a aplicação da vacina herpes zóster. Veja:

  • Pessoas imunodeprimidas
  • Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina
  • Pessoas com tuberculose ativa não tratada
  • Gestantes

Leia também: Calendário Vacinal Atrasado Durante A Pandemia: O Que Fazer

Conheça a VIP Imune

Agora que você já sabe tudo sobre a vacina herpes zóster, é importante conhecer a melhor clínica para a aplicação da dosagem e para seguir corretamente o calendário de vacinação.
Nesse sentido, a Vip Imune Clinica de Imunizações foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.
Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.
Entre em contato com os nossos profissionais e programe a aplicação da vacina herpes zóster.

Vacina de Rotavírus #TenhaMedoDaDoençaENãoDaVacina

Crianças menores de cinco anos têm grande risco de diarreia causada pela infecção do Rotavírus, doença responsável pela morte de mais de 600 mil pessoas por ano no mundo e 40% das hospitalizações por gastroenterites.
Atualmente existem duas vacinas disponíveis, uma monovalente administrada em duas doses que é oferecida pela rede publica e protege apenas contra um tipo de vírus e uma pentavalente administrada em três doses oferecida pela rede privada.
Alguns estudos demonstram que quando mantida a alta taxa de cobertura a proteção se estende para outas faixas etárias, incluindo adultos e idosos. Isso é conhecido como a Estratégia Cocoon, já falamos sobre isso aqui.
Como em todas as vacinas existe possibilidade de reação adversa após a vacinação, as mais comuns são: irritabilidade, febre leve, náusea e diarreia.
Outras formas de prevenção contra o Rotavírus estão relacionadas a práticas de higiene adequada.

Invaginação intestinal

A primeira vacina contra o Rotavírus licenciada no mercado norte-americano teve o seu uso suspenso após o aumento do registro de invaginação intestinal pós-vacinação. Isso desencadeou o aumento do rigor nos testes pré e pós-comercialização das vacinas de Rotavírus, aumentando significativamente a segurança da mesma.
Em 2011 um estudo publicado na New England Journal of Medicine demonstrou que o número de eventos adversos é irrelevante perto da eficácia da vacina.

Recomendações

Segundo a SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações) são consideradas precauções para o uso das vacinas Rotavírus:
• Doença aguda moderada ou grave com ou sem febre;
• Outras imunodeficiências;
• Doenças gastrointestinais (GI) crônicas;
• Malformações congênitas intestinais e urinárias como espinha bífida e extrofia de bexiga.
Não existem estudos que correlacionem o aumento de alergia à proteína do leite como reação pós-vacinação contra o Rotavírus, porém a vacinação deve ser adiada caso a criança apresente algum quadro clínico intestinal.
 
 
Fonte: SBim

Importância da vacinação

Apesar de ser um tema muito abordado em diversas mídias, muitas pessoas ainda se perguntam se a vacinação é realmente necessária. Por esse motivo é importante ressaltar a importância e necessidade da vacinação sempre que houver oportunidade.
O ditado popular “melhor prevenir do que remediar” se aplica perfeitamente à vacinação. Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche são só alguns exemplos de doenças comuns no passado e que as novas gerações só ouvem falar em histórias. O resultado da vacinação não se resume a evitar doença. Vacinas salvam vidas.

Mas como a vacina ajuda o nosso sistema imunológico?

Quando uma pessoa é infectada pela primeira vez por um antígeno (substância estranha ao organismo), como o vírus do sarampo, o sistema imunológico produz anticorpos (proteínas que atuam como defensoras no organismo) para combater aquele invasor. Mas essa produção não é feita na velocidade suficiente para prevenir a doença, uma vez que o sistema imunológico não conhece aquele invasor. Por isso, a pessoa fica doente, podendo levar à morte. Mas se, anos depois, aquele organismo invadir o corpo novamente, o sistema imunológico vai produzir anticorpos em uma velocidade suficiente para evitar que a pessoa fique doente uma segunda vez. Essa proteção é chamada de imunidade.
O que a vacina faz é gerar essa imunidade. Com os mesmos antígenos que causam a doença, mas enfraquecidos ou mortos, a vacina ensina e estimula o sistema imunológico a produzir os anticorpos que levam à imunidade.
Portanto, a vacina faz as pessoas desenvolverem imunidade sem ficar doente.

Doenças controladas podem voltar

Muitas doenças infecciosas estão ficando raras. Pessoas nascidas a partir de 1990 podem nunca ter tido contato com pessoas com sarampo ou rubéola e, definitivamente, de poliomielite. Isso porque as constantes ações de vacinação foram capazes de controlar e eliminar essas doenças do Brasil.
Leia também: O que é meningite: Causas, sintomas, tratamentos e a vacina
Então, não preciso vacinar meu filho contra essas doenças? Precisa sim. Essas doenças ainda fazem vítimas em outros lugares do mundo. Com a globalização, as pessoas passam por vários continentes em uma única semana. Se não estiver vacinada, ela pode trazer a doença para o Brasil e transmitir para alguém que não esteja imunizada.
Pessoas não vacinadas, portanto, podem ser a porta de entradas de doenças eliminadas no Brasil.

Como eu posso saber se as vacinas são seguras?

Com as vacinas conseguimos erradicar a varíola e controlar diversas doenças, como a poliomielite (paralisia infantil), o sarampo, a coqueluche e a difteria, entre outras. Com isso, as vacinas protegem com segurança.  Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias.
É importante saber também que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final que é a aplicação, garantindo assim sua segurança. Além disso, elas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde (MS). E não é só isso. A vigilância de eventos adversos continua acontecendo depois que a vacina é licenciada, permitindo a continuidade de monitoramento da segurança do produto.
 
Fonte: Saude.Gov.br

Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus

Os idosos são o principal grupo de risco da infecção do COVID-19, o risco de complicações é maior por estarem em uma faixa em que o sistema imunológico fica mais fraco em relação ao de pessoas jovens. Entenda melhor.
Covid-19, como qualquer doença viral, pode aumentar risco de paciente ter infecção bacteriana e precisar de maior tempo de internação. Outros grupos vulneráveis, como diabéticos, também devem se proteger.
Ainda não há vacina para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, grupos vulneráveis (idosos, diabéticos, asmáticos graves e soropositivos, por exemplo) podem diminuir o risco de internação e de piora do quadro se forem imunizados contra outra enfermidade: a pneumonia bacteriana, que causa inflamação nos pulmões.

 três principais razões para que essas pessoas tomem as vacinas pneumocócicas:

  • Infecções virais, como a Covid-19, comprometem o sistema imunológico eaumentam o risco de contaminação bacteriana. O paciente ficará ainda mais debilitado se tiver as duas doenças simultaneamente.
  • Mesmo aqueles que não contraírem o novo coronavírus podem aumentar a probabilidade de ter a doença caso sejam internados por causa de uma pneumonia. A exposição ao ambiente hospitalar deve ser evitada, quando possível.
  • Na maioria dos casos de internação por pneumonia, o paciente precisa de respiradores mecânicos.Como esses equipamentos são essenciais também para os casos severos de Covid-19, provavelmente faltarão aparelhos no Brasil durante a pandemia.

Há, no entanto, um entrave. O esquema ideal de imunização em adultos inclui duas vacinas diferentes: a pneumocócica conjugada 13 valente e a pneumocócica polissacarídica 23 valente. A primeira, de custo mais alto por ser mais eficaz, só é oferecida a grupos específicos – soropositivos, transplantados e pacientes oncológicos. Para idosos em geral, ela está disponível apenas na rede particular.
Já a pneumocócica 23 é oferecida a um leque maior de pacientes – mas, ainda assim, para maiores de 60 anos, ela é restrita a quem vive acamado ou em instituição fechada (asilo, hospitais, casas de repouso). Entenda mais abaixo.

‘Porta aberta’ para bactérias

Alfredo Gilio, coordenador da clínica de imunizações do Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SP), explica que os vírus alteram os mecanismos de defesa do organismo. “Eles facilitam a entrada de bactérias. Outros quadros, como diabetes e hipertensão, reduzem ainda mais as respostas imunológicas”, afirma.
Ou seja: um idoso ou paciente com doença de base que contrair o coronavírus ficará ainda mais vulnerável a uma infecção bacteriana – isso agravaria o quadro.
“Todos os vírus, inclusive o da gripe, quando se instalam, abrem a porta da mucosa do trato respiratório e deixam as bactérias entrarem. Por isso, tanto a vacina de H1N1, sobre a qual sempre falamos, como também a da pneumonia são essenciais para esses grupos de risco”, explica Jean Gorinchteyn, infectologista do Hospital Emílio Ribas (SP).

Menor risco de internação e de necessidade de uso do respirador

O imunologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), explica que a pneumonia atinge principalmente crianças e idosos. Na terceira idade, o sistema imunológico está “envelhecido” e perde, aos poucos, a capacidade de resposta.

De acordo com artigo científico do Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (Nespe), da Fundação Oswaldo Cruz e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pneumonia está entre as três maiores causas de internação de idosos no Sistema Único de Saúde (SUS), atrás apenas de insuficiência cardíaca e de bronquite/enfisema/doenças pulmonares crônicas.

Portanto, tomando as vacinas contra pneumonia, o risco de hospitalização seria reduzido.
“Ficar internado significa ocupar um leito durante uma pandemia e, ainda por cima, se expor ao risco de contaminação pelo novo coronavírus”, diz Kfouri.
Além disso, segundo um estudo publicado na Revista Brasileira de Análises Clínicas, em 83% dos casos de hospitalização por pneumonia, o paciente precisa dos respiradores mecânicos. Esses equipamentos são essenciais para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes com quadros graves de Covid-19. E, de acordo com projeções, o Brasil não terá ventiladores mecânicos para o número de casos esperado.

Esquema de vacinação

Há dois tipos de vacina contra pneumonia para adultos, que protegem de diversos sorotipos da bactéria Streptococcus pneumoniae. Ambos evitam também doenças como meningite (infecção da membrana que recobre o sistema nervoso central) e otite (infecção dos ouvidos.
Leia também: Coronavírus: Como Cuidar Da Saúde Mental Em Tempos De Pandemia

Veja, a seguir, as principais características de cada um deles:

Pneumocócica conjugada 13 valente

  • é mais imunogênica, ou seja, desperta uma reação mais eficaz no organismo;
  • e, por isso mesmo, tem um custo de fabricação mais elevado.

Pneumocócica polissacarídica 23 valente

  • tem efeitos menos duradouros que a pneumocócica 13;
  • mas protege de mais tipos da bactéria.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda um esquema de vacinação com a 13 e a 23 para:

  • crianças maiores de 6 anos, adolescentes e adultos, quando tiverem algumadoença crônica;
  • idosos com 60 anos ou mais.
  • O número de doses e o intervalo entre elas dependerá da situação vacinal do paciente, da idade e da doença crônica que eventualmente apresente. Para idosos, por exemplo, a SBIm orienta a vacinação rotineira a partir dos 60 anos, com uma dose da pneumocócica 13 valente e, de 6 a 12 meses depois, uma da 23 valente.
  • Já para os grupos de risco, independentemente da idade, a recomendação é de uso sequencial da 13 e da 23, com intervalo de 2 meses entre elas.

 Sistema público x sistema particular

  • Apesar de o ideal ser vacinar todos os idosos, apenas parte deles têm direito à imunização gratuita.

No sistema público de saúde, desde o segundo semestre de 2019, as duas vacinas estão disponíveis nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie). Mas são restritas aos seguintes grupos:

Pneumocócica conjugada 13 valente

  • pacientes com HIV/Aids;
  • transplantados de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);
  • transplantados de órgãos sólidos;
  • e pacientes oncológicos.

Pneumocócica polissacarídica 23 valente

Maiores de dois anos, com:

  • HIV/Aids
  • asplênia anatômica ou funcional e doenças relacionadas (não funcionamento do baço);
  • pneumopatias crônicas, exceto asma;
  • asma grave em uso de corticoide em dose imunossupressora;
  • cardiopatias crônicas (problemas no coração);
  • nefropatias crônicas/hemodiálise/síndrome nefrótica (problemas nos rins);
  • transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;
  • imunodeficiência por causa de câncer;
  • diabetes mellitus;
  • fístula liquórica (defeito no osso que separa o nariz do cérebro);
  • fibrose cística (produção de muco nos pulmões e no pâncreas);
  • doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
  • implante de cóclea (casos de surdez);
  • trissomias (como a síndrome de Down);
  • imunodeficiências congênitas;
  • e doenças de depósito (defeito na função dos lisossomos, por exemplo).

Também é oferecida:

  • à população indígena;
  • a pessoas com mais de 60 anos que vivam acamadas ou em instituições fechadas;
  • e a bebês menores de 1 ano de idade, nascidos com menos de 35 semanas de gestaçãoe submetidos à assistência respiratória (CPAP ou ventilação mecânica).

Nas clínicas particulares de vacinação, a pneumocócica 13, mais imunogênica e, portanto, mais cara, custa em torno de R$ 300. E a 23, aproximadamente R$ 140.
 
 
Fontes: G1/Cuidados Pela Vida/Veja.Abril

Na Semana Mundial de Imunização, SBP reafirma importância das vacinas

A vacinação é uma importante aliada na preservação da saúde. Quanto maior a cobertura vacinal, mais facilmente conseguimos controlar a propagação de diversas doenças e assim diminuir a taxa de mortalidade, principalmente infantil.
De 24 a 30 de abril, ocorre em todo o mundo a Semana Mundial de Imunização. Para celebrar a data, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaborou uma carta para pediatras e população em geral, na qual destaca a importância primordial das vacinas como instrumento de promoção de saúde. Elaborada pela presidente da SBP, dra. Luciana Rodrigues Silva, e pelo presidente do Departamento Científico de Imunizações da SBP, dr. Renato Kfouri, a publicação soma-se aos esforços da campanha empreendida globalmente nesta semana.
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Conforme salienta o texto, neste ano, os temas de ênfase da Semana Mundial de Imunização são “#VaccinesWork” e “Ame, Confie e Proteja”. As frases têm o intuito de destacar o valor das imunizações, os avanços já conquistados por meio dessas ferramentas e os desafios enfrentados nos dias de hoje.
“Após a ampla utilização de vacinas em todo o mundo, obtivemos a erradicação da varíola, assim como observamos agora o processo de possível eliminação da pólio. Além disso, controlamos o sarampo, a febre amarela, a difteria e tantas outras doenças que eram responsáveis por elevadas taxas de mortalidade infantil globalmente”, afirma a publicação.

COBERTURA VACINAL

A carta também traz um alerta a respeito das sucessivas quedas das taxas de vacinação de diferentes países, inclusive do Brasil. De acordo com os autores, um grave risco está associado a esse comportamento, uma vez que o não cumprimento do calendário de vacinação estabelecido pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) pode incorrer no ressurgimento de doenças já extintas do território nacional.
“A falsa sensação de proteção, o desconhecimento dos benefícios da vacinação, o medo de eventos adversos, a dificuldade de acesso e as chamadas fake news têm sido apontadas por vários estudos como as principais causas dessa queda das coberturas vacinais”, descreve o texto.
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A publicação da SBP ressalta ainda a participação ativa da entidade nas discussões a cerca das melhores práticas em imunizações e na divulgação da vacinação como instrumento promotor de saúde indispensável a todos os grupos etários, sempre destacando o papel de protagonismo do pediatra como fonte confiável de informação.
Conforme detalha o documento, o PNI é reconhecido como um dos melhores programas de vacinação do mundo. No entanto, os desafios ainda são enormes, por isso, é fundamental colaborar intensamente para conscientizar a população e alcançar as metas de imunização de todas as vacinas. “É tempo de comemorar os avanços, mas também de agir!”, finaliza a carta.

Fonte: SBP

Meningites Meningocócicas #TenhaMedodaDoençaeNãodaVacina

Conhece o meningococo? 

O meningococo é uma bactéria que pode causar meningite e septicemia, duas infecções graves. Os sintomas mais comuns são: febre alta e repentina, dor de cabeça intensa, rigidez do pescoço, vômitos e em alguns casos sensibilidade à luz (fotofobia) e confusão mental. Além desses sintomas, também pode acarretar cegueira, surdez, problemas neurológicos e amputação de membros.  Quando alojado na corrente sanguínea o meningococo é ainda mais agressivo, sendo letal em 7 a cada 10 pacientes.
Existem cinco tipos mais comuns no mundo, sendo eles: A, B, C, W e Y.

O que é meningite?

É a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal e pode ser causada por diversos agentes, a forma mais comum da doença é a meningite viral, para as meningites virais não existe vacina. Já as formas mais graves da doença são derivadas de bactérias que podem levar pacientes a óbito em até 24 horas.

O que é septicemia meningocócica?

Acontece quando a meningocócica se aloja na corrente sanguínea e se multiplica danificando a parede dos vasos sanguíneos e causando sangramento na pele e órgãos.
No Brasil o tipo C é o responsável pelo maior número de infecções, porém desde 2010 quando a vacina passou a ser oferecida no serviço público para menores de 5 anos, o percentual de registros por meningite C passou de 70% para 59% em maiores de 5 anos. Com a redução do tipo C o tipo B ganhou força e passou a ser o segundo mais frequente, em menores de 5 anos é responsável por 60% dos casos.
Na América latina o tipo W também tem muita força, na argentina, por exemplo, é o agente causador de mais de 50% dos casos de meningite meningocócica. Próximo à Argentina, em Santa Catarina o tipo W é o responsável por 43% dos tipos.
Essas bactérias são transmitidas de pessoa para pessoa através de gotículas de secreção respiratória e de garganta de portadores (muitas vezes assintomáticos). Beijos, espirros, tosses e o compartilhamento de objetos são meios de fácil transmissão e contaminação.
Atualmente existem no Brasil três vacinas contra o meningococo, são elas: Meningite C que está disponível no serviço publico, Meningocócica ACWY e Meningocócica B, ambas disponíveis somente no serviço privado. São recomendadas na rotina de vacinação infantil a partir dos 2 ou 3 meses e para portadoras de algumas doenças crônicas, independentemente da idade, com recomendação médica.
 
Fonte: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-meningococica-b