Vacina BCG: saiba como prevenir a tuberculose

Vacina BCG: saiba como prevenir a tuberculose

Entenda como a vacina BCG é a principal aliada das pessoas para evitar a tuberculose e conheça outros métodos importantes para prevenir-se da doença

Em 24 de março é comemorado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose e essa data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pois neste dia, em 1882, Robert Koch descobriu o bacilo causador da doença, que tem a vacina BCG como melhor opção para prevenção.
Apesar de ser antiga, a tuberculose é considerada enfermidade reemergente desde 1993 pela OMS, que ainda decretou emergência global por conta da doença.
Ainda de acordo com a organização, duas bilhões de pessoas estão infectadas pelo Mycobacterium tuberculosis, com previsão de que 9 milhões desenvolvam a doença e 2 milhões morram por ano.
Somente em 2019, foram 1,4 milhões de mortes causadas pela tuberculose, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Diante deste cenário emergencial, é preciso investir urgentemente na vacina BCG para evitar e erradicar a doença. Saiba mais!
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Entenda como prevenir a tuberculose

Vacina BCG

A vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), que no Brasil é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), protege as crianças das variantes mais graves da enfermidade, como a tuberculose miliar e a meníngea.
Nesse sentido, a vacina BCG é aplicada nas maternidades ou nas salas de vacinação das unidades básicas de saúde e deve ser dada às crianças ao nascer ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.

Tratamento da infecção

Em casos em que a pessoa não tomou a vacina e é diagnosticada com o Mycobacterium tuberculosis, o tratamento da Latente da Tuberculose é uma importante estratégia de prevenção para evitar o desenvolvimento da doença ativa, principalmente nos contatos domiciliares, nas crianças e nas pessoas em condições especiais, como as que têm:

  • Imunossupressão pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
  • Comorbidades associadas
  • Que fazem uso de medicamentos específicos.

Por isso, é necessário que a equipe de saúde realize a avaliação dos contatos de pessoas com tuberculose e disponibilize o exame para diagnóstico da ILTB aos demais grupos populacionais, mediante aos critérios para indicação do tratamento preventivo.

Controle de infecção

Por fim, a implementação de medidas de controle de infecção também faz parte das ações de prevenção da tuberculose. Confira as principais:

  • Manter ambientes bem ventilados e com entrada de luz solar
  • Proteger a boca com o antebraço ou com um lenço ao tossir e espirrar
  • Evitar aglomerações

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Conheça a VIP Imune

Agora que você já sabe os principais métodos de combate à tuberculose, inclusive a vacina BCG que é oferecida gratuitamente pelo SUS, é importante conhecer uma empresa séria, com experiência e que ofereça todo o calendário de vacinação e imunização.
Nesse sentido, a Vip Imune Clinica de Imunizações foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.
Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.
Entre em contato com os nossos profissionais e programe sua imunização, de acordo com o calendário de vacinação.

Saúde Mental: Entenda a importância do mês de janeiro para o tema

Quando se fala em saúde, prevenção de doenças e tratamento, as pessoas costumam pensar na saúde do corpo e acabam se esquecendo de que é necessário cuidar da saúde mental também. A saúde mental refere-se à ao estado emocional, neurológico, comportamental, sentimental e fisiológico do indivíduo, mas remete também à sua subjetividade, ao autoconhecimento e as necessidades psicológicas de cada pessoa.
O Brasil está no 11º lugar do ranking de países mais ansiosos do mundo: são 13,2 milhões de pessoas com algum transtorno de ansiedade por aqui.
 

Por que janeiro?

A escolha do mês de janeiro não é por acaso: o período de fim de ano e início de um novo pode causar ou aumentar a ansiedade pela frustração de não ter cumprido metas ou anseio por mudanças. Embora seja liderada por psicólogos e outros profissionais da área, a ideia é que, aos poucos, uma cultura da saúde mental seja fortalecida e disseminada na sociedade brasileira, com desmistificação de crenças populares sobre o assunto
Leia também: Coronavírus: Como cuidar da saúde mental em tempos de pandemia
 
A saúde mental deve ser uma prioridade de todos e uma pauta constante na sociedade. Além de apoio – através de atendimento acessível e interdisciplinar – aos que precisam e às suas famílias, a prevenção é outra bandeira levantada pela campanha Janeiro Branco. É preciso dar a devida relevância ao tema, propor discussões e buscar alternativas para que os números se reduzam quanto às doenças, distúrbios e limitações.
 
Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a saúde mental depende do bem-estar físico e social, lembrando que o conceito de saúde engloba muito mais do que apenas a saúde física. O conceito de saúde adotado pela OMS é que “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença.”
 
 
 
Fonte: Revista Galileu
 

Morte de 64 macacos em 21 dias acende alerta para febre amarela em SC

Em 2019 a Organização Mundial da Saúde alertou a população para uma possível terceira onda de surto de febre amarela no Brasil.
Em Santa Catarina o número de morte de macacos em poucos dias está trazendo um alerta para uma possível circulação do vírus entre os primatas, o que pode aumentar o risco de transmissão em humanos.
Notificações das mortes desses macacos estão concentradas nas regiões do Planalto Norte e Médio Vale do Itajaí
No ano passado, segundo a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), foram notificadas 20 mortes de macacos ao longo do mês de janeiro. Nenhuma delas, no entanto, foi confirmada como morte provocada em decorrência da doença. As mortes deste ano ainda estão em análise no Instituto Carlos Chagas Fiocruz do Paraná, laboratório de referência para Santa Catarina.

Nota de alerta

Diante desse cenário, a secretaria de Estado da Saúde, por meio da Dive/SC, divulgou nesta segunda-feira (20), uma nota de alerta.
No documento, a diretoria pede que os profissionais de saúde fiquem atentos aos casos suspeitos da doença, orienta sobre a importância da vacinação e a notificação da morte ou adoecimento dos primatas.
“Em 2019, Santa Catarina registrou a expansão da febre amarela em seu território, com a confirmação de dois óbitos humanos e seis primatas acometidos pela doença. É fundamental a manutenção das ações de controle da doença, especialmente a vacinação das pessoas, já que estamos no período sazonal”, alerta João Fuck, gerente de zoonoses da Dive/SC.

Casos por região de saúde e cidades

  • Vale do Itajaí

Blumenau (7), Indaial (1), Pomerode (10), Rodeio (1) e Timbó (1)

  • Grande Florianópolis

Florianópolis (4)

  • Oeste catarinense

Caçador (1) e Ibiam (1)

  • Sul catarinense

Jaraguá do Sul (7) e Massaranduba (5)

  • Serra Catarinense

Cerro Negro (1), Palmeira (1), São José do Cerrito (1)

  • Norte catarinense

Campo Alegre (4), São Bento do Sul (16) e Rio Negrinho (2)

  • Vale do Itajaí

Luiz Alves (1)

Vacinação

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. A única forma de se proteger é através da vacinação. De acordo com a DIVE/SC, até o momento, a cobertura vacinal no estado está em 84%.
 
Fontes: https://ndmais.com.br/noticias/morte-de-64-macacos-em-21-dias-acende-alerta-para-febre-amarela-em-sc/?utm_source=Redes&utm_medium=Facebook&utm_campaign=ED
https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2020/01/21/morte-de-64-macacos-reforca-alerta-para-febre-amarela-em-sc.ghtml

Vírus selvagem da poliomielite tipo 3 está oficialmente erradicado

Existem três diferentes cepas de poliovírus selvagem: o poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1), o poliovírus selvagem tipo 2 (WPV2) e o poliovírus selvagem tipo 3 (WPV3). Os sintomas nos três casos são os mesmos, e podem causar paralisia irreversível ou até mesmo levar a óbito igualmente. Porém existem diferenças genéticas e virais, que tornam essas três cepas em três vírus separados, sendo necessário que sejam erradicados separadamente.
 
O poliovírus tipo 2 foi erradicado em 2015, esse foi um grande marco para a saúde mundial, e agora em 2019 podemos comemorar mais uma conquista. Em novembro a Comissão Global para a Certificação da Erradicação da Poliomielite anunciou a erradicação do poliovírus selvagem tipo 3. Essas são conquistas das políticas públicas de vacinação.
 
“Essa é uma conquista significativa, que deve revigorar o processo de erradicação e fornece motivação para a etapa final – a erradicação do poliovírus selvagem tipo 1” declarou o professor David Salisbury, presidente da Comissão Global em um evento de celebração na sede da Organização Mundial da Saúde.
 
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS informou que o próximo passo é erradicar o tipo 1 ainda circulante no Paquistão e no Afeganistão. “Continuamos totalmente comprometidos em garantir que os recursos necessários sejam disponibilizados para erradicar todas as cepas. Pedimos aos nossos parceiros que também mantenham o rumo até que o sucesso final seja alcançado”.

                   Conheça também a necessidade da vacinação contra febre amarela com a chegada do verão

Já para Juarez Cunho, presidente da Sociedade Brasileira de imunização (SBIm) esse também é um grande marco na saúde mundial, mas não se pode diminuir os esforços para manter as taxas de vacinação elevadas já que os últimos casos de poliomielite registrados aconteceram ainda nos anos 90 nas américas.
 
 
Fonte: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6050:no-dia-mundial-da-polio-comissao-de-especialistas-declara-erradicacao-global-do-poliovirus-selvagem-tipo-3&Itemid=812
https://sbim.org.br/noticias/1135-virus-selvagem-da-poliomielite-tipo-3-esta-oficialmente-erradicado

Estratégias para diminuir a dor da vacinação

Só de chegar o dia da vacina do bebê as famílias já ficam com o coração apertado por conta da dor. Existem algumas opções que auxiliam a diminuir a dor e incômodo sentido pelos bebês e crianças nesse momento. Continue lendo e saiba mais sobre algumas delas. A OMS elaborou um documento recomendando amamentar os lactentes no momento da vacinação e imediatamente após, pois a sucção é analgésica para os bebês.

A amamentação diminui a dor do bebê durante a vacinação?

Só de chegar o dia da vacina do bebê as famílias já ficam com o coração apertado por conta da dor. A procura por uma forma de diminuir o incômodo sentido pelos bebês nesse momento chegou ao fim de uma forma simples e natural.
A OMS elaborou um documento recomendando amamentar os lactentes no momento da vacinação e imediatamente após, pois a sucção é analgésica para os bebês. O leite materno contém endorfina, substância química que ajuda a suprimir a dor e também reforça a eficiência da vacina. Além disso a amamentação aumenta a segurança da mãe e diminui a ansiedade.
Recomenda-se colocar o lactente ao seio antes e durante o a vacinação, mantendo-o alguns minutos após o final, e não há com o que se preocupar: a criança não irá associar a amamentação com um momento ruim.
Um estudo feito em 2015 na cidade de Ribeirão Preto demonstrou que o contato pele a pele combinado a amamentação pode potencializar o efeito analgésico, contribuindo para a melhor recuperação do RN após o procedimento de vacinação.
Ou seja, é oficial que a “mamalgesia”, o ato de amamentar a criança durante a vacina é uma forma eficiente de conseguir amenizar a dor do bebê tanto durante o procedimento quanto após.
Notas sobre amamentação:

  1. Não há interferência do aleitamento materno na resposta a nenhuma das duas vacinas orais.
  2. É importante ter em conta a idade do lactente para colocar mãe e bebê em uma posição confortável. Quando se tratar de um lactente pequeno, é conveniente que esteja no colo de sua mãe.
  3. O aleitamento materno, sozinho, não é suficiente para proteger contra doenças infecciosas.
  4. Para melhor efeito, inicie a amamentação 2-5 minutos antes da injeção.
  5. Se o seu bebê necessita de mais uma injeção na outra perna, posicione-o no outro seio. Assegure-se que seu bebê fez a pega correta e está sugando bem antes que a próxima injeção seja dada.
Referências:

LEITE, Adriana Moraes et al. Amamentação e contato pele-a-pele no alívio da dor em recém-nascidos na vacina contra Hepatite B. Revista Eletrônica de Enfermagem, [s.l.], v. 17, n. 3, p.1-8, 30 set. 2015. Universidade Federal de Goias. http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i3.31932.
http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=2382