Febre amarela e a chegada do verão

Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida através da picada de mosquitos infectados. O período de maior ocorrência é entre dezembro e maio, pois nesta época o vírus encontra condições favoráveis à transmissão, como temperaturas elevadas e pluviosidade, alta densidade de vetores e hospedeiros primários, presença de indivíduos suscetíveis devido a baixas coberturas vacinais e eventualmente, novas linhagens do vírus, aumentando assim o risco de surtos.
Seus sintomas iniciais são: febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 20% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.
A população que mora em áreas recomendadas para a vacina da febre amarela deve buscar a vacinação antes do início do verão, período de maior risco de transmissão da doença.
Clínicas privadas e o SUS oferecem a vacina seguindo a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) para esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida. E em caso de deslocamento para uma área endêmica é necessário que a vacina seja realizada com 10 dias de antecedência.
Nas duas ultimas décadas houve surtos e aumento de casos fora dos limites das áreas consideradas endêmicas, caracterizando uma expansão recorrente da área de circulação viral no leste e no sul do país.
Com a chegada do verão é necessário que todos estejam com a vacinação em dia.
 
Está buscando um ambiente acolhedor e preocupado com a imunização de forma humanizada? Entre em contato conosco.
11-3723-2828
11-3723-2827
11- 99237-7672
vipimune.com.br
Rua Valdemar Blakauskas, 68 – Morumbi/SP

Nove milhões de jovens ainda não têm proteção contra o sarampo

A falta de informação e infestação de fake news continua mostrando seus danos a saúde da população. Devido a esse cenário, os jovens estão deixando de lado a vacinação, dando mais força para o surto de Sarampo que o país está enfrentando.
 
Ministério da Saúde estima que o surto de sarampo levará, pelo menos, entre seis a oito meses para ser contornado
A cada dez casos confirmados de sarampo no Brasil, três foram em jovens na faixa de 20 a 29 anos. Nos últimos 90 dias de surto ativo, essa faixa etária foi a mais acometida pela doença, com 1.729 casos, concentrando 30,6% das confirmações.
 
Por ser o mais afetado, o grupo é o foco da segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra o sarampo que começou nesta segunda-feira (18), em todo o País.
Na primeira fase, a campanha focou a vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos, que têm mais riscos de complicações — seis bebês com menos de 1 ano morreram de sarampo neste ano. Agora, o foco é o grupo com maior incidência da doença e mais desprotegido.
 
O Ministério da Saúde estima que 9,4 milhões de pessoas de 20 a 29 anos não estejam imunizadas ou tenham tomado só uma dose — são necessárias duas.
O infectologista Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que um dos motivos para a faixa de 20 a 29 anos estar mais suscetível à doença é que a maioria só se vacinou uma vez. “O Brasil demorou a introduzir a segunda dose na caderneta de vacinação. Nos anos 90, ficou claro que era necessário aplicar a segunda dose. Só que esse protocolo só passou a ser adotado em 2004.”
 
A estimativa do Ministério é de que o surto de sarampo levará, pelo menos, entre seis a oito meses para ser contornado. Nos últimos 90 dias, foram registrados 5.660 casos da doença, com 6 mortes. Os registros estão espalhados por 18 Estados, mas a maioria ocorreu em São Paulo.
 

Desafio

Entre junho e agosto, foi realizada na capital paulista uma campanha focada em jovens de 15 a 29 anos, que foi ampliada para outras cidades da Grande São Paulo. Solange Saboia, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, diz que convencer esse público a se vacinar é um desafio. “Conseguimos vacinar 44% dessa população, apesar dos esforços. As fake news estão atrapalhando e há jovens que desconhecem a doença.” Para a nova mobilização, a estratégia vai ser imunizar em universidades, escolas e empresas.
 
O instalador de ar-condicionado Davi Richard Souza, de 21 anos, só se vacinou depois de ter sido alertado pela mãe. “Foi tranquilo, não deu efeito nenhum. Agora sei que estou protegido”, disse Souza, morador de Sorocaba, município com 46 casos confirmados. As reações adversas da imunização são raras e mesmo quem perdeu o cartão e não sabe se tomou as duas doses pode se vacinar. Diretora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Núbia de Araújo diz que os jovens devem ir aos postos para verificar se é necessário completar o esquema vacinal. “Esses jovens não viram o sarampo e não conseguem valorizar a vacina. A eficácia é de 95%, é uma vacina excelente, mas uma dose não é suficiente (para proteger).”
 
Fonte: https://exame.abril.com.br/brasil/nove-milhoes-de-jovens-ainda-nao-tem-protecao-contra-o-sarampo/

Sarampo: número de casos confirmados passa de 10 mil no Brasil, diz ministério

Causado pelo vírus Morbillivirus o sarampo é uma doença infecto-contagiosa e é uma das maiores causas de mortalidade infantil em países sub-desenvolvidos.
Após receber um certificado em 2016 da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) de eliminação da circulação do vírus, esse ano o Brasil enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas.
Confira informações atualizadas sobre os surtos de sarampo que estão acontecendo no Brasil em 2018.