vacinação na terceira idade

Vacinação na terceira idade: quais são os principais imunizantes?

vacinação na terceira idade é composta por diversos imunizantes fundamentais para combater doenças e contribuir para a longevidade e qualidade de vida das pessoas acima dos 60 anos de idade.

Nesse sentido, mesmo em tempo de pandemia, é essencial manter o esquema vacinal em dia. A dica dos especialistas é dar um intervalo de 14 dias entre a vacina contra a COVID-19 e os outros imunizantes.

Manter os imunizantes em dia se deve ao fato de que uma simples gripe ou qualquer outra doença infecciosa se agravar e causar problemas crônicos como pneumonia e alterações cardíacas e pulmonares, por exemplo.

Diante disso, preparamos esse conteúdo com os principais imunizantes para a vacinação na terceira idade, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim). Confira!

Leia também: Calendário vacinal desatualizado: quais são os riscos?

Conheça as principais vacinas para pessoas acima dos 60 anos

Gripe (Influenza)

Um dos principais imunizantes para a vacinação na terceira idade é o da gripe, que é causada por uma infecção viral, chamada de influenza, e deve ser tomada todos os anos.

Vale destacar que, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, a gripe provocada pelo vírus influenza atinge de 5% a 10% dos adultos em todo o mundo anualmente.

Pneumocócica

Em seguida, a vacina pneumocócica também é importante em idosos para evitar múltiplas infecções, como:

  • Otite

  • Pneumonia bacteriana

  • Sepse

  • Meningite

A pneumonia pneumocócica, inclusive, é causa comum de internações e até morte de idosos.

Tríplice bacteriana

Já a tríplice bacteriana é recomendada como reforço, para adultos e idosos, e imuniza contra difteria, tétano e coqueluche.

Como esse imunizante é inativado, não tem possibilidade de causar essas doenças em pessoas com a imunidade mais baixa.

Hepatite B

Ainda sobre os principais imunizantes para a vacinação na terceira idade, a vacina de Hepatite B é mais uma entre as indicadas pelos especialistas para os idosos.

No entanto, como a maioria das pessoas acima dos 60 anos já teve Hepatite A, a rede pública não oferece esse imunizante.

Por isso, para recebê-lo, é preciso procurá-lo na rede particular.

Febre amarela

Caso o idoso se exponha ao risco em regiões em que a febre amarela seja comum, é preciso receber a vacina.

No entanto, esse imunizante pode apresentar efeitos colaterais. Por isso, antes de receber a dose, é importante consultar o seu médico.

Herpes zóster

Comum em idoso e causada pelo herpesvírus humano tipo 3, a herpes zóster tem vacinação recomendada para pessoas que tiveram a doença na infância.

Porém, a vacina contra herpes zóster é mais um imunizante que não é oferecido na rede pública.

Meningocócicas

Mais um imunizante recomendado para vacinação na terceira idade e que não está disponível no Sistema Único de Saúde – SUS, a vacina meningocócica é indicada para idosos em casos de epidemia, surtos e viagens de risco.

Tríplice viral

Por fim e não menos importante, a tríplice viral previne contra sarampo, caxumba e rubéola.

Esse é mais um dos imunizantes disponíveis apenas na rede particular e não é recomendado para pessoas que fizeram transplante, têm câncer ou HIV.

Por isso, é importante que seja indicado pelo seu médico.

Saiba mais: Vacina da gripe: tudo o que você precisa saber!

Conte com a Vip Imune para vacinação na terceira idade

Como visto, existem diversos imunizantes para a vacinação na terceira idade que são recomendados pelos especialistas, como a SBim, mas não estão disponíveis na rede particular.

Para isso, é preciso contar com uma instituição de saúde sólida, experiente e de confiança.

Nesse caso, a Vip Imune foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.

Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.

Entre em contato com os nossos profissionais e programe sua imunização, de acordo com o calendário de vacinação ou a recomendação do seu médico.

herpes zóster

Herpes zóster: estudo indica aumento de 35% durante a pandemia

Entenda como o estresse causado pelo longo período de isolamento social é o principal fator para o aumento dos casos de herpes zóster no Brasil

Os casos de herpes zóster aumentaram aproximadamente 35% no Brasil desde o início da pandemia, de acordo com estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Esse número elevado está diretamente ligado ao longo período de isolamento social provocado pela COVID-19, em que as pessoas deixaram de praticar hábitos de rotina e, com isso, a saúde mental e a imunidade foram prejudicadas, desencadeando no aumento da herpes zóster.

Vale lembrar que a doença, também chamada de cobreiro, que atinge pessoas que nunca tiveram catapora, tão pouco foram vacinadas, causa desde lesões leves na pele até casos mais graves como dores contínuas, feridas profundas e até problemas de memória.

O tratamento, geralmente, é realizado a partir de analgésicos e antivirais para controlar a infecção e as dores nos nervos. No entanto, a melhor maneira para evitar a enfermidade é a vacina. Saiba mais a seguir!

Leia também: Vacina herpes zóster: tudo o que você precisa saber

Entenda como funciona a vacina de herpes zóster

Dentre outros componentes, a vacina é formulada com o vírus vivo e atenuado da varicela zóster (VVZ).

Esse imunizante está liberado para ser aplicado em pessoas a partir dos 50 anos e recomendado como vacina de rotina para pessoas com mais de 60 anos de idade.

A vacina é segura e foi testada em mais de 50 mil pessoas em todo o mundo com idade entre 50 e 80 anos .

Saiba mais: Vacinação na adolescência: conheça a importância da imunização

Conheça as possíveis reações após a aplicação da vacina de herpes zóster

Após a aplicação da vacina de herpes zóster, uma parcela mínima das pessoas testadas sentiu alguns efeitos colaterais, como:

  • Febre em menos de 1% dos imunizados

  • Sintomas respiratórios em 1,7% dos vacinados

  • Diarreia em 1,5% dos que receberam a vacina herpes zóster

  • Alterações na pele em 1,1%

  • Cansaço em 1%

Além disso, é preciso destacar que a vacina é contraindicada para pessoas que têm imunodepressão, alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes do imunizante, tuberculose ativa não tratada e gestantes.

Você pode se interessar por: Vacina da gripe: tudo o que você precisa saber!

Conheça a VIP Imune

Como visto, para evitar problemas com a herpes zóster, o melhor método é a vacina. Mas, para isso, é preciso conhecer uma instituição de saúde de confiança.

Nesse sentido, a Vip Imune Clinica de Imunizações foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.

Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.

Entre em contato com os nossos profissionais e programe a aplicação da vacina de herpes zóster.

Vacina herpes zóster: tudo o que você precisa saber

Vacina herpes zóster: tudo o que você precisa saber

Entenda como funciona, conheça as contraindicações e saiba para qual idade é recomendada a aplicação da vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster tem o objetivo de combater a reativação do vírus da varicela no organismo humano e assim evitar as erupções cutâneas dolorosas causadas pela infecção, que também é popularmente chamada de cobrão ou cobreiro.
Vale destacar que a herpes zóster pode acometer pessoas em qualquer idade, mas é mais frequente em homens ou mulheres a partir dos 60 anos.
Felizmente, a doença pode ser evitada pela vacina e, por isso, preparamos tudo o que você precisa saber sobre o tema. Continue a leitura!
Leia também: Depressão pós-parto: conheça as causas, sintomas e o tratamento

Entenda como a doença é desenvolvida

Qualquer pessoa que já teve catapora pode desenvolver a herpes zóster, mas as causas que levam a essa reativação do vírus ainda não são conhecidas.
As pequenas feridas, conhecidas como bolhas, aparecem na pele, especialmente na região do tronco, duram semanas e, geralmente, desaparecem sozinhas.
Apesar de sumirem espontaneamente, essas feridas causam fortes dores chamadas de nevralgia herpes zoster ou nevralgia pós-herpética, que dificultam atividades comuns como caminhar e dormir, por exemplo.
Esses sintomas de dores na região das bolhas podem durar meses e até anos, mesmo após a cicatrização das feridas. Por isso, a importância da vacina herpes zóster.

Saiba como funciona a vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster é composta por vírus vivos atenuados da varicela zóster (VVZ) e cepa Ola/Merck, sacarose, gelatina, ureia, cloreto de sódio, levoglumato de sódio monoidratado, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico, cloreto de potássio, traços de neomicina e de soro de bezerro e água para injeção. Não contém conservantes.
Essa composição está licenciada para pessoas a partir dos 50 anos e é recomendada como rotina para maiores de 60 anos de idade.
Vale ainda destacar que a vacina herpes zóster é segura e foi avaliada em mais de 50 mil pessoas acima de 50 anos e, inclusive, em indivíduos entre 60 e 80 anos.
Entre as poucas reações sentidas por uma parcela mínima dos testados estão:

  • Febre em menos de 1% dos vacinados
  • Sintomas respiratórios em 1,7% dos vacinados
  • Diarreia em 1,5% dos que receberam a vacina herpes zóster
  • Alterações na pele em 1,1%
  • Cansaço em 1%

Cuidados antes da aplicação da vacina herpes zóster

A vacina herpes zóster não requer cuidado especial antes da aplicação, mas é preciso adiá-la em caso de doença febril aguda ou para indivíduos que tiveram a infecção em um período inferior a 12 meses.
Pessoas portadoras do vírus HIV devem ser avaliadas por um médico para saber se podem receber a vacina sem comprometer o sistema imunológico.
Por fim, até o momento, ainda não foram diagnosticados casos de transmissão do vírus vacinal por indivíduos que receberam a dose da vacina herpes zóster.

Conheça os casos em que a vacina herpes zóster é contraindicada

Um grupo pequeno de pessoas tem contraindicação para receber a aplicação da vacina herpes zóster. Veja:

  • Pessoas imunodeprimidas
  • Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina
  • Pessoas com tuberculose ativa não tratada
  • Gestantes

Leia também: Calendário Vacinal Atrasado Durante A Pandemia: O Que Fazer

Conheça a VIP Imune

Agora que você já sabe tudo sobre a vacina herpes zóster, é importante conhecer a melhor clínica para a aplicação da dosagem e para seguir corretamente o calendário de vacinação.
Nesse sentido, a Vip Imune Clinica de Imunizações foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.
Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.
Entre em contato com os nossos profissionais e programe a aplicação da vacina herpes zóster.

Vacinação também é fundamental para os mais velhos

Para cada fase da vida existem cuidados específicos que devem ser tomados em relação à saúde. Na terceira idade se torna ainda mais importante respeitar essas necessidades, principalmente quando o assunto é vacinação.
Pessoas com mais de 60 anos também precisam manter a carteirinha em dia. Conheça algumas das doenças que merecem prevenção especial
Junto com o acesso à água potável, a vacinação é considerada a invenção que mais salvou vidas na história da humanidade. Seu desenvolvimento permitiu varrer da face da Terra vírus e bactérias que, há apenas algumas décadas, afetavam milhões de pessoas, especialmente as crianças. O aprimoramento da tecnologia e do conhecimento científico possibilitou ampliar a ação dos imunizantes e estender seu uso para outras faixas etárias, incluindo à turma que já passou dos 60.
Hoje, esses recursos são considerados um pilar fundamental do envelhecimento saudável. “Do mesmo modo que tratamos o colesterol e a pressão alta para evitar um infarto nos idosos, temos que encarar a vacinação como a melhor estratégia para prevenir as doenças contagiosas”, compara a médica Maisa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Regional São Paulo.
Com o passar dos anos, é natural que o sistema imunológico fique mais frágil e não consiga responder ao ataque de seres microscópicos com a mesma potência de outrora. Nesse contexto, as vacinas perdem um pouquinho de sua efetividade. Mas não há razão para alarde: elas continuam importantes e diminuem pra valer a probabilidade de complicações derivadas de uma infecção. “Um indivíduo imunizado contra o vírus influenza pode até pegar uma gripe, mas o quadro será leve e ele terá um risco muito menor de sofrer uma pneumonia na sequência”, exemplifica a médica Isabela Garrido, do Fleury Medicina e Saúde.
Também não dá pra se esquecer do benefício coletivo das picadas. Ora, se eu estou resguardado contra determinado micróbio, não o transmito para quem está em meu círculo de convivência.
Imagine alguém mais velho que mora com um portador de doença crônica ou com seu neto recém-nascido, ainda não totalmente vacinado. Essas pessoas estão vulneráveis e dependem da imunidade dos outros para não contrair algumas infecções. Portanto, manter a carteirinha atualizada é uma responsabilidade para com a sociedade.
Infelizmente, a visita aos postos de saúde fica mais rara conforme a idade avança. “Não temos a cultura de perguntar sobre as vacinas após a infância”, nota a geriatra Thais Ioshimoto, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. 
Outros motivos que explicam essa baixa popularidade são as notícias falsas espalhadas pela internet e o próprio sucesso das políticas públicas. “Como não vemos gente com sequelas de poliomielite ou de sarampo, parece que são coisas de um passado distante. Mas elas só permanecerão assim se insistirmos nesse esforço conjunto”, conclama a médica Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Nas páginas a seguir, você confere as vacinas que todo mundo acima de 60 anos deve tomar para percorrer uma vida longa e livre de ameaças.

Será que eu tomei?

“Caso não exista um registro adequado na carteirinha de vacinação, o indivíduo deve se valer de outra dose para se certificar”, orienta a médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, entidade que publica uma tabela de vacinas específica aos idosos. Antes de reforçar as defesas do corpo, você pode buscar o aconselhamento com seu médico ou ir direto à unidade de saúde mais próxima de sua casa.

Influenza

Periodicidade – Uma vez ao ano.
Disponibilidade – Na rede pública e na rede privada.
Entra ano, sai ano, todo mês de abril começa a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Os idosos são um dos públicos-alvo. Afinal, o vírus costuma provocar problemas sérios neles e favorecer outras infecções respiratórias, com destaque para a pneumonia.
A necessidade de renovar a proteção de 12 em 12 meses está relacionada à mudança no tipo de influenza que circula pelo ambiente a cada inverno – às vezes é o H1N1, outras é o H3N2 e assim por diante. “Além disso, aproveitamos a passagem deles no posto para atualizar as outras vacinas que estejam atrasadas”, conta a enfermeira Maria Lígia Nerger, coordenadora do Programa Municipal de Imunizações de São Paulo.

Pneumocócica

Periodicidade – Uma dose da 13-valente e, seis meses depois, uma da 23-valente. Após cinco anos, é feito um reforço da 23-valente.
Disponibilidade – Na rede pública, apenas a 23-valente para idosos hospitalizados ou em clínicas. Na rede privada, é possível encontrar os dois produtos.
Com 70 mil óbitos anuais, a pneumonia é a terceira maior causa de morte no Brasil (na frente estão infarto e AVC). Ainda bem que existem imunizantes capazes de barrar as principais bactérias por trás da encrenca, como a Streptococcus pneumoniae, responsável por até 30% dos casos.
“As vacinas 13-valente e 23-valente resguardam contra cepas diferentes de micro-organismos”, diz Thais Ioshimoto. Por questões financeiras, a 13-valente não está no sistema público. Mas o governo deve incluí-la em breve no calendário para algumas populações.

Herpes-zóster

Periodicidade – Dose única.
Disponibilidade – Só na rede privada.
Lembra aquela catapora que você (ou um familiar) teve na infância? Ela pode voltar a atormentar décadas depois. Isso porque o vírus que suscita a condição, conhecido como varicela-zóster, fica anos quietinho no nosso sistema nervoso. Daí ele tira vantagem de falhas da imunidade para reaparecer por meio de bolhas na pele e dores intensas, que muitas vezes viram crônicas.

Tríplice bacteriana

Periodicidade – Uma dose a cada dez anos.
Disponibilidade – Na rede pública, apenas a versão dupla, que protege de difteria e tétano. Na rede privada, há o acréscimo da coqueluche.
Apesar de a difteria estar controlada no país, a imunização contra essa doença que atinge as vias aéreas segue importante para anular epidemias futuras. O tétano, marcado por fortes espasmos musculares, costuma ocorrer após acidentes. Como os idosos estão mais ativos ultimamente, o risco da infecção sobe.
Por fim, a coqueluche não chega a ser uma ameaça brava ao sistema respiratório dos mais velhos. “Mas vaciná-los impede a propagação para as crianças, público em que a doença é mais séria”, diz a médica Letícia Lastoria, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Hepatite B

Periodicidade – Três doses com um intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e seis meses para a terceira.
Disponibilidade – Na rede pública e na rede privada.
As doenças sexualmente transmissíveis estão em alta entre os idosos. Um exemplo claro disso é a hepatite B, difundida por meio do sêmen, das secreções vaginais, da saliva e do sangue. Em 2016, a faixa etária acima dos 60 anos passou para o primeiro lugar no número de casos da moléstia no Brasil, representando 13% do total.
Além do sexo, é possível se infectar com objetos cortantes, como alicates de unha e seringas. O vírus fica alojado no fígado e pode provocar uma cirrose ou um tumor. “E a vacina é a barreira inicial contra um câncer ali”, afirma Maria Lígia Nerger. Antes restrita aos bebês, ela começou a ser prescrita para todas as idades a partir de 2013.

Situações especiais

Veja outros imunizantes que são usados em alguns contextos

Hepatite A

Aplicada apenas em surtos ou quando um exame de sangue, pedido pelo profissional de saúde, mostrar que o organismo não está 100% livre do vírus.

Febre amarela

Moradores de regiões onde há casos relatados dessa doença precisam tomar uma dose da vacina. Antes de ir ao posto, idosos devem se orientar com o médico.
Meningocócica conjugada ACWY
Resguarda contra quatro sorotipos da bactéria. É indicada antes de viagens para áreas em que a meningite está ativa, como países da África.

Tríplice viral

Evita sarampo, caxumba e rubéola. Como a maioria das pessoas já teve contato com esses vírus antes dos 60 anos, não há necessidade dessa picada rotineiramente.
 
 
Fonte: Saúde Abril

Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus

Os idosos são o principal grupo de risco da infecção do COVID-19, o risco de complicações é maior por estarem em uma faixa em que o sistema imunológico fica mais fraco em relação ao de pessoas jovens. Entenda melhor.
Covid-19, como qualquer doença viral, pode aumentar risco de paciente ter infecção bacteriana e precisar de maior tempo de internação. Outros grupos vulneráveis, como diabéticos, também devem se proteger.
Ainda não há vacina para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, grupos vulneráveis (idosos, diabéticos, asmáticos graves e soropositivos, por exemplo) podem diminuir o risco de internação e de piora do quadro se forem imunizados contra outra enfermidade: a pneumonia bacteriana, que causa inflamação nos pulmões.

 três principais razões para que essas pessoas tomem as vacinas pneumocócicas:

  • Infecções virais, como a Covid-19, comprometem o sistema imunológico eaumentam o risco de contaminação bacteriana. O paciente ficará ainda mais debilitado se tiver as duas doenças simultaneamente.
  • Mesmo aqueles que não contraírem o novo coronavírus podem aumentar a probabilidade de ter a doença caso sejam internados por causa de uma pneumonia. A exposição ao ambiente hospitalar deve ser evitada, quando possível.
  • Na maioria dos casos de internação por pneumonia, o paciente precisa de respiradores mecânicos.Como esses equipamentos são essenciais também para os casos severos de Covid-19, provavelmente faltarão aparelhos no Brasil durante a pandemia.

Há, no entanto, um entrave. O esquema ideal de imunização em adultos inclui duas vacinas diferentes: a pneumocócica conjugada 13 valente e a pneumocócica polissacarídica 23 valente. A primeira, de custo mais alto por ser mais eficaz, só é oferecida a grupos específicos – soropositivos, transplantados e pacientes oncológicos. Para idosos em geral, ela está disponível apenas na rede particular.
Já a pneumocócica 23 é oferecida a um leque maior de pacientes – mas, ainda assim, para maiores de 60 anos, ela é restrita a quem vive acamado ou em instituição fechada (asilo, hospitais, casas de repouso). Entenda mais abaixo.

‘Porta aberta’ para bactérias

Alfredo Gilio, coordenador da clínica de imunizações do Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SP), explica que os vírus alteram os mecanismos de defesa do organismo. “Eles facilitam a entrada de bactérias. Outros quadros, como diabetes e hipertensão, reduzem ainda mais as respostas imunológicas”, afirma.
Ou seja: um idoso ou paciente com doença de base que contrair o coronavírus ficará ainda mais vulnerável a uma infecção bacteriana – isso agravaria o quadro.
“Todos os vírus, inclusive o da gripe, quando se instalam, abrem a porta da mucosa do trato respiratório e deixam as bactérias entrarem. Por isso, tanto a vacina de H1N1, sobre a qual sempre falamos, como também a da pneumonia são essenciais para esses grupos de risco”, explica Jean Gorinchteyn, infectologista do Hospital Emílio Ribas (SP).

Menor risco de internação e de necessidade de uso do respirador

O imunologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), explica que a pneumonia atinge principalmente crianças e idosos. Na terceira idade, o sistema imunológico está “envelhecido” e perde, aos poucos, a capacidade de resposta.

De acordo com artigo científico do Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (Nespe), da Fundação Oswaldo Cruz e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pneumonia está entre as três maiores causas de internação de idosos no Sistema Único de Saúde (SUS), atrás apenas de insuficiência cardíaca e de bronquite/enfisema/doenças pulmonares crônicas.

Portanto, tomando as vacinas contra pneumonia, o risco de hospitalização seria reduzido.
“Ficar internado significa ocupar um leito durante uma pandemia e, ainda por cima, se expor ao risco de contaminação pelo novo coronavírus”, diz Kfouri.
Além disso, segundo um estudo publicado na Revista Brasileira de Análises Clínicas, em 83% dos casos de hospitalização por pneumonia, o paciente precisa dos respiradores mecânicos. Esses equipamentos são essenciais para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes com quadros graves de Covid-19. E, de acordo com projeções, o Brasil não terá ventiladores mecânicos para o número de casos esperado.

Esquema de vacinação

Há dois tipos de vacina contra pneumonia para adultos, que protegem de diversos sorotipos da bactéria Streptococcus pneumoniae. Ambos evitam também doenças como meningite (infecção da membrana que recobre o sistema nervoso central) e otite (infecção dos ouvidos.
Leia também: Coronavírus: Como Cuidar Da Saúde Mental Em Tempos De Pandemia

Veja, a seguir, as principais características de cada um deles:

Pneumocócica conjugada 13 valente

  • é mais imunogênica, ou seja, desperta uma reação mais eficaz no organismo;
  • e, por isso mesmo, tem um custo de fabricação mais elevado.

Pneumocócica polissacarídica 23 valente

  • tem efeitos menos duradouros que a pneumocócica 13;
  • mas protege de mais tipos da bactéria.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda um esquema de vacinação com a 13 e a 23 para:

  • crianças maiores de 6 anos, adolescentes e adultos, quando tiverem algumadoença crônica;
  • idosos com 60 anos ou mais.
  • O número de doses e o intervalo entre elas dependerá da situação vacinal do paciente, da idade e da doença crônica que eventualmente apresente. Para idosos, por exemplo, a SBIm orienta a vacinação rotineira a partir dos 60 anos, com uma dose da pneumocócica 13 valente e, de 6 a 12 meses depois, uma da 23 valente.
  • Já para os grupos de risco, independentemente da idade, a recomendação é de uso sequencial da 13 e da 23, com intervalo de 2 meses entre elas.

 Sistema público x sistema particular

  • Apesar de o ideal ser vacinar todos os idosos, apenas parte deles têm direito à imunização gratuita.

No sistema público de saúde, desde o segundo semestre de 2019, as duas vacinas estão disponíveis nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie). Mas são restritas aos seguintes grupos:

Pneumocócica conjugada 13 valente

  • pacientes com HIV/Aids;
  • transplantados de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);
  • transplantados de órgãos sólidos;
  • e pacientes oncológicos.

Pneumocócica polissacarídica 23 valente

Maiores de dois anos, com:

  • HIV/Aids
  • asplênia anatômica ou funcional e doenças relacionadas (não funcionamento do baço);
  • pneumopatias crônicas, exceto asma;
  • asma grave em uso de corticoide em dose imunossupressora;
  • cardiopatias crônicas (problemas no coração);
  • nefropatias crônicas/hemodiálise/síndrome nefrótica (problemas nos rins);
  • transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;
  • imunodeficiência por causa de câncer;
  • diabetes mellitus;
  • fístula liquórica (defeito no osso que separa o nariz do cérebro);
  • fibrose cística (produção de muco nos pulmões e no pâncreas);
  • doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
  • implante de cóclea (casos de surdez);
  • trissomias (como a síndrome de Down);
  • imunodeficiências congênitas;
  • e doenças de depósito (defeito na função dos lisossomos, por exemplo).

Também é oferecida:

  • à população indígena;
  • a pessoas com mais de 60 anos que vivam acamadas ou em instituições fechadas;
  • e a bebês menores de 1 ano de idade, nascidos com menos de 35 semanas de gestaçãoe submetidos à assistência respiratória (CPAP ou ventilação mecânica).

Nas clínicas particulares de vacinação, a pneumocócica 13, mais imunogênica e, portanto, mais cara, custa em torno de R$ 300. E a 23, aproximadamente R$ 140.
 
 
Fontes: G1/Cuidados Pela Vida/Veja.Abril

Herpes zóster: casos devem aumentar nos próximos anos; como prevenir?

Apesar da gravidade das Herpes-Zóster, há muitas dúvidas em relação à essa doença, que também é conhecida como “cobreiro”. Causada pelo mesmo vírus que da varicela, a diferença entre as duas é que a varicela ocorre com mais frequência em crianças, já a herpes zóster atinge mais idosos. Para entender melhor continue lendo esta matéria. Herpes zóster (HZ) é uma reativação do Vírus da Varicela Zóster (VZV) latente (o mesmo que causa a catapora), sendo primariamente uma doença de idosos e pessoas imunossuprimidas.