perguntas e respostas sobre meningite 

Principais perguntas e respostas sobre meningite

Desde a causa até questionamentos sobre a vacinação, conheça quais são as perguntas e respostas sobre meningite mais frequentes

No Brasil, perguntas e respostas sobre meningite são muito procuradas na internet e com profissionais da área, já que a doença registrou 400 mil casos entre 2007 e 2020, segundo dados do Ministério da Saúde.

Destes registros, a meningite viral é a mais frequente com cerca de 122 mil casos, seguida pela etiologia bacteriana com aproximadamente 88 mil casos.

Vale destacar ainda que, no Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, em que casos são esperados ao longo do ano, com possibilidade de surtos e epidemias ocasionais, principalmente as bacterianas durante o outono-inverno e as virais na primavera-verão.

Diante disso, preparamos esse conteúdo com as principais perguntas e respostas sobre meningite, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIM. Confira!

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Conheça as principais perguntas e respostas sobre meningite

O que é a meningite?

Meningite é a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal.

Quais são as causas da doença?

Dentre as principais perguntas e respostas sobre meningite, a causa da doença é uma das mais procuradas.

Para isso, é importante destacar que são diversos os agentes causadores, sendo que os mais comuns são os vírus, que provocam casos menos graves e ainda não existe vacina para combatê-los.

No entanto, para os casos mais severos, causados pelas bactérias, já existem vacinas, que são especialmente recomendadas para crianças e adolescentes.

Quais as principais bactérias que causam meningite?

As principais bactérias que causam meningite são:

  • Meningococo (Neisseria meningitidis)

  • Pneumococo (Streptococcus pneumoniae)

  • Haemophilus Influenzae b (Hib)

  • Mycobacterium tuberculosis (bacilo de koch)

Quais são as vacinas que previnem a meningite?

Os imunizantes que ajudam a prevenir a doença são:

  • Vacinas combinadas à tríplice bacteriana (penta ou hexa)

  • Vacinas pneumocócicas conjugadas (VPC10 e VPC13)

  • Vacinas meningocócica C conjugada, meningocócica conjugada ACWY e meningocócica B

  • Vacina Hib (Haemophilus influenzae b)

  • Vacina BCG

Quais são as meningites bacterianas mais comuns no Brasil?

Ainda dentre as principais perguntas e respostas sobre meningite, as dúvidas sobre a doença a partir de bactérias são bastante frequentes.

Por isso, considerando todas as faixas etárias, as meningites bacterianas mais comuns no Brasil são as meningocócicas, principalmente a C.

No entanto, também é preciso ter atenção com a meningite bacteriana meningocócica do tipo W, que registra altos casos na América Latina, e com a pneumocócica, que também tem representatividade relevante no Brasil.

Após a exposição, dá tempo de me vacinar?

O período de incubação da meningite meningocócica é curto, por isso, não dá tempo para a vacina proteger uma pessoa após a exposição.

Além disso, não é possível saber qual o imunizante receber, já que não tem como identificar a bactéria e o tipo de meningite rapidamente.

Diante disso, caso tenha contato com uma pessoa infectada, procure o seu médico para receber as recomendações.

As vacinas contra meningites precisam de reforços ao longo da vida?

A SBIM recomenda o reforço para as vacinas meningocócicas conjugadas C ou ACWY e o imunizante Hib.

Já a BCG e pneumocócicas não precisam de reforço.

Por fim, a meningocócica B tem recomendada a dose de reforço para grupos de alto risco, como pessoas com HIV, portadores de asplenia anatômica ou funcional, que tenham deficiência de complemento ou em uso de eculizumab ou outros medicamentos biológicos que interferem na via do complemento.

Adultos devem se vacinar?

A vacinação para meningite meningocócica só é recomendada para adultos que fazem parte do grupo de risco ou em situações como surtos da doença ou em viagens para locais onde existe grande risco de transmissão.

Já os imunizantes pneumocócicos são recomendados para pessoas em qualquer idade que tenham condições especiais de saúde e, como rotina, a partir dos 60 anos.

E a Hib é indicada apenas para adultos e adolescentes não imunizados que tenham algumas doenças crônicas ou que façam tratamentos que aumentem o risco de infecção.

Já a BCG não é recomendada.

Médicos devem se vacinar?

Apesar de não ter evidências sobre maior risco de contaminação, os profissionais da saúde acabam registrando casos de meningites, especialmente os que têm mais contato com pacientes, principalmente no setor de emergência de hospitais.

Por isso, a Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda a imunização para os profissionais de saúde que tenham contato com a bactéria, seja em pesquisas clínicas e laboratórios, ou que trabalham em serviços de emergência, viajam muito e exercem ajuda humanitária e colaboram em situações de catástrofe.

Saiba mais: Vacinação na terceira idade: quais são os principais imunizantes?

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O que é meningite: causas, sintomas, tratamentos e a vacina

#TenhaMedodaDoençaeNãodaVacina

Hoje é o Dia Mundial de Combate à Meningite, uma doença que atinge todas as faixas etárias, mas com incidência maior em crianças menores de cinco anos, principalmente menores de 01 ano. A taxa de letalidade é alta e a doença pode deixar sequelas graves em sobreviventes como cegueira, surdez, problemas neurológicos e amputação de membros.

O que é meningite: causas, sintomas, tratamentos e a vacina

A meningite é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro (as meninges), que afeta toda a região e dificulta o transporte de oxigênio às células do corpo. A doença provoca sintomas como dor de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre e vômito. Ela pode evoluir rapidamente, em especial entre crianças e adolescentes, para perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos.
Vários agentes infecciosos causam a meningite. Geralmente, os quadros ocasionados por vírus são menos graves.
Já os que surgem em decorrência de bactérias (ou, raramente, de fungos) são perigosos, com taxa de morte na casa dos 20%. Além disso, dois a cada dez sobreviventes têm de conviver com sequelas, a exemplo de surdez, paralisia ou amputação de membros.
A transmissão do meningococo – principal bactéria por trás meningite – ocorre por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo com uma pessoa infectada. A boa notícia é que esses agentes não são tão contagiosos quanto o vírus da gripe, por exemplo.
Contatos casuais ou breves dificilmente vão passar a meningite pra frente. Agora, ambientes fechados e cheios de gente contribuem para a transmissão e potenciais surtos.
O tratamento depende do tipo de micro-organismo que gerou a meningite e, principalmente, do estado do paciente. Mas é certo que um atendimento rápido ajuda bastante. Mais importante do que isso, hoje há várias vacinas contra os principais agentes causadores desse problema.

Sintomas e complicações da meningite

  • Dor de cabeça e na nuca
  • Rigidez no pescoço
  • Febre
  • Vômito
  • Confusão mental
  • Gangrena de pés, pernas, braços e mãos
  • Paralisia
  • Surdez

Causas

Um dos principais subtipos dessa infecção é a meningite meningocócica. Ela é deflagrada por diferentes sorotipos da bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida por meningococo. Esses subtipos são: A, B, C, W e Y. Hoje em dia, todos podem ser evitados com vacinas.
Outras bactérias também desencadeiam a meningite. Estamos falando de micro-organismos como Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus influenza tipo B, que também são afastados por meio da vacinação.
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Até certos vírus têm potencial de invadir o cérebro e atacar as meninges. Porém, em geral esses casos são menos graves. Já os fungos que causam a enfermidade são tão graves quanto as bactérias – ainda bem que esse tipo de quadro é raro.

Vacina para meningite e prevenção

A vacinação é a principal forma de evitar a meningite. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), as vacinas contra os tipos A, B, C, W e Y de meningococo são seguras e eficazes.
A Sbim e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam preferencialmente dar a vacina meningocócica conjugada ACWY para crianças aos 3, 5 e 7 meses de vida. As doses de reforço são indicadas em duas ocasiões: entre 4 e 6 anos e aos 11 anos de idade.
E, claro, quem não se imunizou nessas datas deve, ainda assim, buscar sua proteção. Converse com um médico e acesse o site da Sbim para mais informações.
Acontece que, na rede pública, só está disponível uma vacina que protege contra a meningite C, a mais comum no nosso país. São disponibilizadas três doses: aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até os 4 anos). E a Sbim recomenda outras aplicações entre 5 e 6 e aos 11 anos de idade.
Mas… e a vacina contra o meningococo B? Ela também é indicada pela Sbim, mas vem em outra injeção. As quatro doses devem ser dadas, preferencialmente, aos 3, 5, 7 e 12 meses de vida. E também não está disponível nos postos de saúde públicos.
Como dissemos, também é bom se proteger dos outros agentes infecciosos. E ficar de olho em locais com surtos de meningite. Principalmente nesses lugares, evite ambientes fechados, com grande número de pessoas.
 
 
 
Fontes: Saude.Abril/Familia.Sbim.org.br