SARS

SARS: entenda o que é a síndrome respiratória aguda

Conheça as principais causas, os sintomas e saiba como combater a síndrome respiratória aguda

A partir da pandemia do novo coronavírus, a síndrome respiratória aguda, também conhecida por SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome), ou SRAG, é discutida diariamente nos noticiários dos veículos de imprensa.

Nesse sentido, apesar de grande parte dos sintomas da Covid-19 ser leve, a síndrome respiratória aguda é um dos indícios mais graves da infecção e, para combatê-lo, é fundamental conhecer os sintomas e entender quais são as medidas preventivas.

Vale destacar que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)entre os pacientes infectados com coronavírus, aproximadamente 15% apresentam sintomas graves e precisam de oxigênio, enquanto 5% ficam gravemente doentes e precisam de cuidados intensivos.

Diante deste cenário, saiba como identificar a enfermidade e conheça as melhores práticas para combater a síndrome respiratória aguda.

Leia também: Conheça todos os processos para o desenvolvimento da vacina da Covid-19

Saiba identificar sinais e sintomas da síndrome respiratória aguda

Na prática, a SARS pode ser identificada a partir do seguintes indícios:

  • Febre

  • Calafrios

  • Dor de cabeça

  • Tosse

  • Nariz escorrendo

  • Dor de garganta

  • Dificuldade ou desconforto para respirar

  • Sensação de peso ou pressão no peito

  • Oxigenação sanguínea abaixo de 95%

Nas crianças, os principais sintomas são a falta de ar, desidratação e a falta de apetite.

Saiba mais: Vacina BCG: saiba como prevenir a tuberculose

Conheça o que causa a enfermidade

Os motivos para a síndrome respiratória aguda podem ser as infecções dos pulmões (pneumonia), que são causadas por diversos microrganismos, como bactérias, vírus e fungos. Dentre estes microrganismos está o coronavírus

Você pode se interessar por: Tire suas dúvidas sobre a vacina DTPA + IPV

Saiba o que fazer quando sentir os sintomas da síndrome respiratória aguda

A partir dos sinais de que uma pessoa pode estar com a síndrome respiratória aguda, é preciso buscar atendimento médico o mais rápido possível para uma primeira avaliação.

Caso necessário, serão colocados em prática cuidados mais intensivos, como:

  • Internação

  • Isolamento

  • Exames para identificar a causa da SARS

Inicialmente, o tratamento da enfermidade é realizado com grandes quantidades de oxigênio, já que este procedimento é suficiente para a melhora e conforto da maioria dos pacientes.

No entanto, se não forem apresentadas melhoras significativas, é avaliada a necessidade de intubação do paciente.

Leia também: Saiba como combater o câncer na infância

Conheça a Vip Imune

As pessoas que recebem a aplicação das vacinas contra o coronavírus dificilmente irão ter consequências mais graves da infecção, como a síndrome respiratória aguda.

Por falar em vacina, é fundamental estar com o calendário de imunização em dia e, para isso, é preciso contar com uma instituição sólida, experiente e de confiança

Nesse sentido, a Vip Imune promove a vacinação familiar e corporativa, a partir de uma equipe qualificada, experiente e atenciosa para proporcionar atendimento humanizado e completo para pessoas de todas as idades, desde bebês até terceira idade.

Entre em contato com os nossos profissionais e programe a sua imunização.

Conheça todos os processos para o desenvolvimento da vacina da COVID-19

Da necessidade até a produção em massa, saiba como foi conduzido o processo de desenvolvimento da vacina da COVID19

 
A vacina da COVID-19 já começou a ser aplicada em diversos países, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. 
No Brasil, até o momento desta publicação, apenas os profissionais da saúde, que estão na linha de frente no combate à doença, começaram a receber a primeira dose.
Inclusive, vale destacar que, atualmente, pelo menos 1,2 milhões de pessoas já foram vacinadas contra o novo coronavírus no Brasil, de acordo com levantamento da CNN.
Mas você sabe como foi desenvolvida a vacina da COVID-19? Continue a leitura e conheça todos os passos, desde a pesquisa, testes em humanos e até a produção em massa.
Leia também: Calendário Vacinal Atrasado Durante A Pandemia: O Que Fazer

Entenda o processo de desenvolvimento da vacina da COVID-19

Necessidade

Primeiramente, é importante entender que essa é a maior pandemia da história moderna, a última foi a Gripe Espanhola em 1918.
Nesse contexto, o coronavírus, além do grande problema de saúde mundial, causou uma recessão econômica global sem precedentes e forçou a aceleração do desenvolvimento da vacina da COVID-19.
Desse modo, a dedicação contínua de pesquisas somada aos avanços tecnológicos para o desenvolvimento de medicações, mais o aporte financeiro de governos e empresas privadas fez com que a vacina da COVID-19 estivesse pronta em tempo recorde.

Pesquisa

No entanto, o primeiro passo para o desenvolvimento de uma vacina é a pesquisa, que é um processo restrito aos laboratórios que realizam os estudos e as análises iniciais.
O agente responsável pela doença é identificado e são ponderadas até centenas de moléculas e métodos para se definir a melhor composição da vacina.

Pré-clínica

A segunda etapa para o desenvolvimento da vacina da COVID-19 é a de pré-clínica. Aqui, após os primeiros testes realizados in vitro ou com células, animais começam a receber os experimentos para comprovar os dados obtidos inicialmente.
Nesse caso, geralmente, são usados camundongos e macacos, que têm organismos que reagem de maneira semelhante ao corpo humano.
Ainda assim, por mais que os resultados sejam encorajadores, não há garantia de que a vacina não cause danos quando aplicada em humanos. É para isso que ainda existe uma próxima etapa.

Clínica

A fase clínica é a mais complexa e demorada, pois é quando o produto começa a ser testado em seres humanos. Esse processo clínico se divide em três fases:

Fase 1

Tem como principal objetivo analisar a segurança do imunizador. São testados poucos voluntários, de 20 a 80 pessoas, geralmente adultos saudáveis. 
São levados em consideração potenciais efeitos colaterais, intensidade do produto e diferentes dosagens para evitar quaisquer danos. 
Além disso, já são possíveis algumas observações a respeito da resposta imunológica da vacina.  

Fase 2

Busca entender de maneira mais concreta a eficácia da vacina da COVID-19. Aqui, a quantidade de voluntários testados aumenta e pode chegar a centenas de pessoas. 
Os pesquisadores já têm conhecimento de dados importantes, como dosagem e efeitos colaterais esperados, por isso, o grupo a ser testado se torna mais heterogêneo, com pacientes considerados de risco. 
Para melhor análise da resposta imunológica, muitas vezes são utilizados grupos de controle – medicados apenas com placebo. Isso ajuda a observar de forma mais detalhada a eficácia da vacina e a reação do organismo. 
Ainda são consideradas observações sobre sua segurança – como possíveis efeitos colaterais mais raros, que não apareceram durante a primeira fase de testes, e podem resultar em um ajuste na dosagem.

Fase 3

Avalia a eficiência e a segurança da vacina no público-alvo. A testagem envolve milhares de pessoas e as análises são levantadas a partir da observação da vacina no mundo real, ou seja, é esperado que os voluntários se exponham ao vírus para entender a eficácia do produto. 
Aqui, o uso do placebo é essencial para comparação dos resultados dos dois grupos. Para isso, existe um sistema chamado “duplo-cego”, no qual nem o cientista nem o voluntário sabem se a aplicação é da vacina ou do composto ineficaz. 
Assim, não há nenhuma mudança de comportamento que possa afetar os resultados. A exposição ao vírus deve acontecer por conta própria – por esse motivo, a terceira fase poderia durar anos.
Mas com a necessidade atual e com o aporte financeiro, esse processo foi acelerado para que o produto final chegasse o quanto antes à população. 
Nessa fase, os pesquisadores costumam procurar áreas de maior incidência da doença, com maiores riscos de contágio. 
Só após esta etapa e a aprovação dos órgãos regulatórios, a fabricação da vacina da COVID-19 começou a ser produzida em maior escala, seguida pela distribuição. 
Vale destacar que, mesmo depois de aprovada, a vacina segue em constante avaliação e observação.
Você pode se interessar por: Depressão pós-parto: conheça as causas, sintomas e o tratamento

Conheça a Vip Imune

Agora que você já sabe como foi conduzido o processo de desenvolvimento da vacina da COVID-19, é importante conhecer instituições sólidas e experientes que oferecem um plano completo de imunização
Nesse sentido, a Vip Imune Clinica de Imunizações foi idealizada e planejada com a proposta de atuar na imunização familiar e corporativa, agregando valor, qualidade e informação a todos.
Contamos com uma equipe qualificada e atenciosa na área de imunização e com profissionais experientes, o que resulta em um atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.Entre em contato com os nossos profissionais e programe sua imunização, de acordo com o calendário de vacinação.

A vacina BCG e ajuda na prevenção do COVID-19?

Em abril de 2020 a OMS publicou um documento onde demonstrava que não existem evidencias clínicas de que a BCG oferece proteção contra a COVID-19. Por enquanto não há motivos para a indicação da vacina BCG fora do que já está previsto nos calendários brasileiros.
vacina BCG, que protege contra a tuberculose, é obrigatória para os brasileiros desde 1976. Assim como no Brasil, vários outros países também consideram a dose essencial nos primeiros anos de vida. É por isso que aquela marquinha no braço é tão famosa! No entanto, recentemente, um estudo norte-americano encontrou uma possível ligação entre a obrigatoriedade da vacina e a pandemia de coronavírus. Os pesquisadores estudaram o avanço e a mortalidade do coronavírus entre 9 e 24 de março em 178 países e observaram que as nações que apresentam um programa universal de vacinação, incluindo a vacina BCG, têm até 10 vezes menos casos e mortes por Covid-19 a cada milhão de habitantes, como é o caso da Coréia do Sul e do Japão. Por outro lado, em países como os Estados Unidos, Itália e Espanha, que tiveram um número elevado de casos e mortes por Covid, a vacina não é obrigatória.
Dessa forma, a “pergunta que não quer calar” é: a BCG poderia ser usada para proteger contra o vírus? Um estudo publicado na revista Nature no último dia 27 de abril revela que vários mecanismos pelos quais a vacina é capaz de fornecer proteção contra infecções respiratórias têm sido objeto de investigação. “Primeiro, a similaridade molecular entre antígenos BCG e antígenos virais pode levar, após a vacinação com BCG, a uma população de células B e T de memória que reconhecem tanto o BCG quanto os patógenos respiratórios. Finalmente, o BCG pode levar à ativação e à reprogramação a longo prazo das células imunes inatas. Esse último mecanismo, que tem sido motivo de muito interesse na última década, tem sido chamado de imunidade treinada 5”, explica a publicação.
Desde então, os cientistas estão tentando testar a hipótese de que a proteção gerada pelo BCG poderia servir também para doenças graves da Covid-19. “Primeiro, os ensaios clínicos na Austrália, na Holanda e nos EUA visam testar se a vacinação com BCG dos profissionais de saúde pode protegê-los do coronavírus. Segundo, estão em andamento estudos para testar o efeito da vacinação com BCG na prevenção da infecção grave por Covid-19 entre idosos. Finalmente, um estudo na Alemanha está testando se o VPM1002, uma cepa de vacina recombinante derivada da BCG, pode proteger os profissionais de saúde ou pacientes mais velhos da Covid-19”, explica o artigo. No entanto, mesmo que as pesquisas mostrem um efeito protetor, muitas questões permanecerão, aponta a revista. “Primeiro, quanto tempo dura a imunidade gerada pela BCG após a vacinação? Segundo, qual é o momento ideal para vacinar?”, questiona.

O QUE DIZ A OMS?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) esclarece, em seu site, que “não há evidências de que a vacina BCG proteja as pessoas contra a infecção da Covid-19. Dois ensaios clínicos que abordam essa questão estão em andamento e a OMS avaliará as evidências quando disponíveis. Na ausência de evidências, a OMS não recomenda a vacinação com BCG para a prevenção da Covid-19. A OMS continua recomendando a vacinação neonatal contra BCG em países ou locais com alta incidência de tuberculose”.
Quanto ao fato de que os países que adotaram a vacinação como obrigatória tiveram um menor número de mortes por Covid, a OMS lembra que fatores como “diferenças na demografia nacional e na carga de doenças, taxas de teste para infecções por vírus COVID-19 e o estágio da pandemia em cada país” também deve ser levados em conta.

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS?

No Brasil, consultamos o pediatra Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). No entanto, assim como a Organização Mundial da Saúde, o especialista acredita que é muito cedo para conclusões positivas. “Este estudo foi publicado em março e não tem muita consistência. Não acho que podemos levar adiante esta hipótese, sem que tenhamos mais evidências. Não me parece provável. Acho uma análise muito frágil. Muitas variáveis com poder de confusão nos resultados”, afirmou o pediatra.
 
 
Fonte: Revista Crescer

Covid-19: Qual a importância de testar em larga escala?

A OMS recomenda que a população seja testada em larga escala para ajudar a controlar a disseminação viral através da identificação do perfil epidemiológico da população. O teste serve para identificar e informar se as políticas implantadas estão sendo eficazes para controlar a disseminação viral além promover o funcionamento adequado da sua empresa.
Sem o acompanhamento de estratégias agressivas de detecção de casos de Covid-19 as medidas de isolamento social, que são muito caras e restritivas, serão pouco eficazes.
Um estudo promovido pelo Instituto Fleury e pela Ibope Inteligência testou 520 pessoas e 5% delas tinham anticorpos para COVID-19. Estudos com testes sorológicos são importantes porque ajudam a avaliar se uma determinada população está próxima ou distante da chamada “imunidade de rebanho”.
Leia também: Entenda melhor o teste rápido de Covid-19
Segundo o parasitologista e diretor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (IB-UnB), Jaime Martins de Santana. “Só vamos saber a extensão da infecção da população brasileira com a aplicação dos testes rápidos imunológicos para a detecção de anticorpos no sangue das pessoas. Por enquanto, com as condições atuais, só estamos vendo a ponta do iceberg”.
Sendo assim, quando conhecemos o perfil epidemiológico da nossa população conseguimos controlar as medidas restritivas de maneira mais eficaz promovendo o funcionamento adequado dos estabelecimentos e a segurança de todos.
Podendo então retomar gradualmente a economia, lazer e entretenimento.
 
 
Referência: Uol

Ministério da Saúde trabalha no cronograma para quando a vacina contra COVID-19 estiver pronta

O ministério da Saúde começou a trabalhar no cronograma de vacinação contra COVID-19 para proteger a população, estabelecendo quem vai tomar as primeiras doses. Atualmente no Brasil existem 4 vacinas em teste e a que se encontra em uma fase mais avançada é a de Oxford.
O que já está definido é que as pessoas do grupo de risco serão as primeiras a ser vacinadas. Técnicos do ministério que trabalham nesse cronograma vão ouvir especialistas, entidades e secretarias estaduais na semana que vem.
 
O Ministério da Saúde está preparando um cronograma de ações para quando a vacina contra a Covid estiver pronta. Inclusive com os critérios de prioridades: quem vai receber as primeiras doses. E na batalha da ciência para desenvolver uma vacina, brasileiros vão participar da testagem de mais uma.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou nesta terça (18) os testes da fase três de mais uma vacina contra a Covid-19 no Brasil. A Ad26, desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson & Johnson, é a quarta vacina em testes no Brasil.

 

A que está mais perto da conclusão é a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford com o Laboratório AstraZeneca. O Brasil já encomendou 100 milhões de doses numa parceria que deve transferir tecnologia para a Fiocruz produzi-la no Brasil. Mas o caminho até a população ser efetivamente vacinada ainda é longo.

Antes de tudo qualquer vacina precisa do registro, da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Anvisa recebe do fabricante os resultados dos estudos, indicando qual a eficiência da vacina, os efeitos colaterais e quanto tempo dura a imunização contra o vírus. Esse processo normalmente leva até um ano, mas a Anvisa diz que vai responder num prazo bem mais curto.

“Em 30 dias, a gente conseguir ter uma resposta, porque a gente sabe que cada dia conta nesse momento de pandemia. A gente deslocou um comitê de especialistas e esse comitê então vai avaliar esses diferentes aspectos para a gente tomar uma decisão de risco benefício. Isso significa: o risco da vacina não pode ser maior do que o benefício que ela vai trazer de imunização”, explica Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos da Anvisa.
Leia também: Riscos da baixa cobertura vacinal durante a pandemia
Depois de autorizada pela Anvisa, vem a fase da produção. No caso da vacina de Oxford, a expectativa é que ela chegue ao Brasil ainda em 2020: 15,2 milhões de doses em dezembro e 15,2 milhões em janeiro de 2021. Nessa etapa, a Fiocruz vai receber o principal insumo farmacêutico para finalizar, envazar e rotular a vacina, o que deve levar até 30 dias.

Aí vem a distribuição. O Ministério da Saúde mandará as vacinas para quase 38 mil pontos de armazenamento em todo o país numa estrutura semelhante à da vacina contra a gripe.

E só depois chega à etapa que todos querem: a vacinação propriamente dita. Nessa fase, o governo tem que estabelecer critérios, grupos prioritários, como vai ser a distribuição. Técnicos do Ministério da Saúde que estão trabalhando nesse cronograma vão se reunir com especialistas, representantes de entidades e das secretarias estaduais na semana que vem.
 

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, disse que as pessoas dos grupos de risco da Covid vão receber as primeiras doses.

“A prioridade será dos grupos que epidemiologicamente mostram que têm uma vulnerabilidade maior de morbidades e mortalidades associadas. Os grupos com intervalo etário mais avançado, os mais velhos, os que têm, portanto, comorbidades. A gente precisa que valorizar e reconhecer os que têm grande exposição, que são os profissionais de saúde, o pessoal de segurança, a população indígena com vulnerabilidade”, avaliou.

A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, que participa das pesquisas com as vacinas, afirma que o planejamento do governo é fundamental.

“É muito importante que tenhamos todo o sistema funcionando não só para o armazenamento, mas para a distribuição e para que a vacina chegue nos lugares mais distantes das capitais, inclusive não só nos locais, nos centros urbanos, mas que nós tenhamos a vacina chegando em todas as unidades básicas de saúde, conforme o programa nacional de imunizações definido”, afirmou.

 
 
Fonte: G1. Globo

Riscos da baixa da cobertura vacinal durante a pandemia

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Quando a vacinação de rotina não é realizada, principalmente em crianças menores de 5 anos e em outros grupos de risco, a probabilidade da volta de doenças como sarampo, tétano, difteria e febre amarela, por exemplo, pode levar ao aumento dos casos de doenças imunopreviniveis. Segundo a SBIM no curto, médio e longo prazo, as consequências dessa perda para as crianças podem ser mais graves do que as causadas pela pandemia de COVID-19.
A diminuição de nossa cobertura vacinal permitiu que em 2018 o Brasil registrasse mais de 10 mil casos e perdesse a condição de eliminação do sarampo, obtida em 2016. Em 2019, o surto se expandiu e mais de 18.000 casos da doença foram confirmados. Em 2020, alguns estados, especialmente Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná ainda vivem o surto da doença.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?time_continue=25&v=fwS_XsVdpV8&feature=emb_title”][vc_empty_space][vc_column_text]

Riscos da não vacinação de rotina

  1. Manter a alta cobertura é fundamental para o controle e eliminação de doenças e hospitalizações.
  2. A vacinação evita a sobrecarga do sistema de saúde, a possibilidade da COVID-19 cursar com exantema, por exemplo, pode ser motivo de dúvidas no diagnóstico diferencial com sarampo e dengue.
  3. Não há vacina para a COVID-19, mas pessoas de alto risco para a doença, em geral, também são de risco para outras infecções preveníveis por vacinação. Baixas coberturas vacinais colocam essas pessoas em risco ainda maior
  4. O sarampo é doença extremamente grave que interfere na imunidade do indivíduo, o que pode aumentar a chance de outras infecções, inclusive pelo novo coronavírus.
  5. Em 2020 já foram confirmados mais de 200 casos de febre amarela em macacos no Sul do país.
  6. Outras infecções também são potencialmente graves e preveníveis por vacinas, como doença pneumocócica, doença meningocócica, tétano, difteria, coqueluche, poliomielite, diarreia por rotavírus, varicela, hepatite B, hepatite A, formas graves de tuberculose, doenças causadas pelo HPV.

Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus

Ainda não há vacina para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, grupos vulneráveis (idosos, diabéticos, asmáticos graves e soropositivos, por exemplo) podem diminuir o risco de internação e de piora do quadro se forem imunizados contra outra enfermidade: a pneumonia bacteriana, que causa inflamação nos pulmões.

 três principais razões para que essas pessoas tomem as vacinas pneumocócicas:

  • Infecções virais, como a Covid-19, comprometem o sistema imunológico eaumentam o risco de contaminação bacteriana. O paciente ficará ainda mais debilitado se tiver as duas doenças simultaneamente.
  • Mesmo aqueles que não contraírem o novo coronavírus podem aumentar a probabilidade de ter a doença caso sejam internados por causa de uma pneumonia. A exposição ao ambiente hospitalar deve ser evitada, quando possível.
  • Na maioria dos casos de internação por pneumonia, o paciente precisa de respiradores mecânicos. Como esses equipamentos são essenciais também para os casos severos de Covid-19, provavelmente faltarão aparelhos no Brasil durante a pandemia.

Leia mais: Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus
 
 
Fonte: Sincofarma.org.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Entenda melhor o teste rápido de COVID-19

Atualmente estamos vivendo uma pandemia mundial de COVID-19, doença causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2). A COVID-19 é uma doença respiratória de fácil transmissão e com evolução rápida, seu período de incubação varia de 2 a 14 dias, sendo de 5 dias em média. Os sintomas surgem após esse período e geralmente persistem por 5 a 7 dias. Após sete dias, começa o período de maior transmissibilidade, isto é, quando as pessoas podem passar o vírus para outras pessoas.

Quando devo fazer os testes rápidos (IgM/IgG)?

Recomenda-se que os testes sejam realizados em indivíduos que apresentem ou tenham tido os sintomas da COVID-19 há pelo menos oito dias. Os testes RT-PCR devem ser utilizados quando houver sintomatologia compatível ou houver necessidade de confirmação da infecção. Os testes rápidos (IgM/IgG) têm relevante utilização no mapeamento do status imunológico de uma população que já teve o vírus ou foi exposta a ele. Tal mapeamento pode contribuir de forma positiva no processo de relaxamento das medidas restritivas, ou seja, quando do controle pandêmico, o mapeamento imunológico terá significativa relevância por ocasião do retorno das atividades.

Diagnóstico

O que são testes rápidos (IgM/IgG)?

Esse termo vem sendo usado popularmente para os testes imunocromatográficos. No caso dos testes rápidos para o novo coronavírus, são dispositivos de uso profissional, manuais, de fácil execução, que não necessitam de outros equipamentos de apoio, como os que são usados em laboratórios, e que conseguem dar resultados entre 10 e 30 minutos. Testes rápidos (IgM/IgG) podem auxiliar o mapeamento da população “imunizada” (que já teve o vírus ou foi exposta a ele), mas NÃO têm função de diagnóstico.

O que são testes RT- PCR?

RT-PCR (Reverse Transcription – Polymerase Chain Reaction) é um teste de reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa em tempo real que verifica a presença de material genético do vírus, confirmando que a pessoa se encontra com COVID-19. Os testes de RT-PCR (padrão ouro) e de antígenos têm função diagnóstica, sendo o teste definitivo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os testes rápidos são de uso profissional?

Sim. Os testes rápidos registrados para a COVID-19 são de uso profissional e os seus resultados devem ser interpretados por um profissional de saúde legalmente habilitado e devidamente capacitado, conforme definido pelos conselhos profissionais da área da saúde e por políticas do Ministério da Saúde. Esses testes NÃO devem ser feitos por leigos. Os testes em domicílio podem ser realizados, desde que executados por profissional legalmente habilitado vinculado a um laboratório clínico, posto de coleta ou serviço de saúde pública ambulatorial ou hospitalar.
Leia também: A vacinação é o meio mais importante de proteger a sua empresa

Se o resultado do teste rápido (IgM/IgG) for POSITIVO isso indica que tenho COVID-19?

Não. Testes rápidos (IgM/IgG) NÃO têm função de diagnóstico (confirmação ou descarte) de infecção por Covid-19. O diagnóstico de Covid-19 deve ser feito por testes de RT-PCR.

  • Testes rápidos positivos indicam que você teve contato recente com o vírus (IgM) ou que você já teve COVID-19 e está se recuperando ou já se recuperou (IgG), uma vez que indicam a presença de anticorpos (defesas do organismo). No entanto, os anticorpos só aparecem em quantidades detectáveis nos testes pelo menos oito dias depois da infecção. Ainda assim, o teste pode ser positivo indicando que você teve contato com OUTROS coronavírus e não com o SarsCoV-2/COVID-19 (falso positivo). Assim sendo, esse teste isolado não serve para diagnosticar (confirmar ou descartar) infecção por Covid-19. O diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus deve ser feito por testes de RT-PCR.
  • Os testes de RT-PCR (padrão ouro) e de antígenos têm função diagnóstica, sendo o RTPCR o teste definitivo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 
Aqui na Vip Imune trabalhamos com testes rápidos de COVID-19. Entre em contato para mais informações.
11 3723-2828
11 3723-2827
11 99237-7672
vipimune.com.br
Rua Valdemar Blakauskas, 68 – Morumbi/SP
 
 
Fonte: Anvisa

Idosos devem se vacinar contra pneumonia para evitar complicações do novo coronavírus

Os idosos são o principal grupo de risco da infecção do COVID-19, o risco de complicações é maior por estarem em uma faixa em que o sistema imunológico fica mais fraco em relação ao de pessoas jovens. Entenda melhor.
Covid-19, como qualquer doença viral, pode aumentar risco de paciente ter infecção bacteriana e precisar de maior tempo de internação. Outros grupos vulneráveis, como diabéticos, também devem se proteger.
Ainda não há vacina para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No entanto, grupos vulneráveis (idosos, diabéticos, asmáticos graves e soropositivos, por exemplo) podem diminuir o risco de internação e de piora do quadro se forem imunizados contra outra enfermidade: a pneumonia bacteriana, que causa inflamação nos pulmões.

 três principais razões para que essas pessoas tomem as vacinas pneumocócicas:

  • Infecções virais, como a Covid-19, comprometem o sistema imunológico eaumentam o risco de contaminação bacteriana. O paciente ficará ainda mais debilitado se tiver as duas doenças simultaneamente.
  • Mesmo aqueles que não contraírem o novo coronavírus podem aumentar a probabilidade de ter a doença caso sejam internados por causa de uma pneumonia. A exposição ao ambiente hospitalar deve ser evitada, quando possível.
  • Na maioria dos casos de internação por pneumonia, o paciente precisa de respiradores mecânicos.Como esses equipamentos são essenciais também para os casos severos de Covid-19, provavelmente faltarão aparelhos no Brasil durante a pandemia.

Há, no entanto, um entrave. O esquema ideal de imunização em adultos inclui duas vacinas diferentes: a pneumocócica conjugada 13 valente e a pneumocócica polissacarídica 23 valente. A primeira, de custo mais alto por ser mais eficaz, só é oferecida a grupos específicos – soropositivos, transplantados e pacientes oncológicos. Para idosos em geral, ela está disponível apenas na rede particular.
Já a pneumocócica 23 é oferecida a um leque maior de pacientes – mas, ainda assim, para maiores de 60 anos, ela é restrita a quem vive acamado ou em instituição fechada (asilo, hospitais, casas de repouso). Entenda mais abaixo.

‘Porta aberta’ para bactérias

Alfredo Gilio, coordenador da clínica de imunizações do Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SP), explica que os vírus alteram os mecanismos de defesa do organismo. “Eles facilitam a entrada de bactérias. Outros quadros, como diabetes e hipertensão, reduzem ainda mais as respostas imunológicas”, afirma.
Ou seja: um idoso ou paciente com doença de base que contrair o coronavírus ficará ainda mais vulnerável a uma infecção bacteriana – isso agravaria o quadro.
“Todos os vírus, inclusive o da gripe, quando se instalam, abrem a porta da mucosa do trato respiratório e deixam as bactérias entrarem. Por isso, tanto a vacina de H1N1, sobre a qual sempre falamos, como também a da pneumonia são essenciais para esses grupos de risco”, explica Jean Gorinchteyn, infectologista do Hospital Emílio Ribas (SP).

Menor risco de internação e de necessidade de uso do respirador

O imunologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), explica que a pneumonia atinge principalmente crianças e idosos. Na terceira idade, o sistema imunológico está “envelhecido” e perde, aos poucos, a capacidade de resposta.

De acordo com artigo científico do Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (Nespe), da Fundação Oswaldo Cruz e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pneumonia está entre as três maiores causas de internação de idosos no Sistema Único de Saúde (SUS), atrás apenas de insuficiência cardíaca e de bronquite/enfisema/doenças pulmonares crônicas.

Portanto, tomando as vacinas contra pneumonia, o risco de hospitalização seria reduzido.
“Ficar internado significa ocupar um leito durante uma pandemia e, ainda por cima, se expor ao risco de contaminação pelo novo coronavírus”, diz Kfouri.
Além disso, segundo um estudo publicado na Revista Brasileira de Análises Clínicas, em 83% dos casos de hospitalização por pneumonia, o paciente precisa dos respiradores mecânicos. Esses equipamentos são essenciais para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes com quadros graves de Covid-19. E, de acordo com projeções, o Brasil não terá ventiladores mecânicos para o número de casos esperado.

Esquema de vacinação

Há dois tipos de vacina contra pneumonia para adultos, que protegem de diversos sorotipos da bactéria Streptococcus pneumoniae. Ambos evitam também doenças como meningite (infecção da membrana que recobre o sistema nervoso central) e otite (infecção dos ouvidos.
Leia também: Coronavírus: Como Cuidar Da Saúde Mental Em Tempos De Pandemia

Veja, a seguir, as principais características de cada um deles:

Pneumocócica conjugada 13 valente

  • é mais imunogênica, ou seja, desperta uma reação mais eficaz no organismo;
  • e, por isso mesmo, tem um custo de fabricação mais elevado.

Pneumocócica polissacarídica 23 valente

  • tem efeitos menos duradouros que a pneumocócica 13;
  • mas protege de mais tipos da bactéria.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda um esquema de vacinação com a 13 e a 23 para:

  • crianças maiores de 6 anos, adolescentes e adultos, quando tiverem algumadoença crônica;
  • idosos com 60 anos ou mais.
  • O número de doses e o intervalo entre elas dependerá da situação vacinal do paciente, da idade e da doença crônica que eventualmente apresente. Para idosos, por exemplo, a SBIm orienta a vacinação rotineira a partir dos 60 anos, com uma dose da pneumocócica 13 valente e, de 6 a 12 meses depois, uma da 23 valente.
  • Já para os grupos de risco, independentemente da idade, a recomendação é de uso sequencial da 13 e da 23, com intervalo de 2 meses entre elas.

 Sistema público x sistema particular

  • Apesar de o ideal ser vacinar todos os idosos, apenas parte deles têm direito à imunização gratuita.

No sistema público de saúde, desde o segundo semestre de 2019, as duas vacinas estão disponíveis nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie). Mas são restritas aos seguintes grupos:

Pneumocócica conjugada 13 valente

  • pacientes com HIV/Aids;
  • transplantados de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);
  • transplantados de órgãos sólidos;
  • e pacientes oncológicos.

Pneumocócica polissacarídica 23 valente

Maiores de dois anos, com:

  • HIV/Aids
  • asplênia anatômica ou funcional e doenças relacionadas (não funcionamento do baço);
  • pneumopatias crônicas, exceto asma;
  • asma grave em uso de corticoide em dose imunossupressora;
  • cardiopatias crônicas (problemas no coração);
  • nefropatias crônicas/hemodiálise/síndrome nefrótica (problemas nos rins);
  • transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;
  • imunodeficiência por causa de câncer;
  • diabetes mellitus;
  • fístula liquórica (defeito no osso que separa o nariz do cérebro);
  • fibrose cística (produção de muco nos pulmões e no pâncreas);
  • doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
  • implante de cóclea (casos de surdez);
  • trissomias (como a síndrome de Down);
  • imunodeficiências congênitas;
  • e doenças de depósito (defeito na função dos lisossomos, por exemplo).

Também é oferecida:

  • à população indígena;
  • a pessoas com mais de 60 anos que vivam acamadas ou em instituições fechadas;
  • e a bebês menores de 1 ano de idade, nascidos com menos de 35 semanas de gestaçãoe submetidos à assistência respiratória (CPAP ou ventilação mecânica).

Nas clínicas particulares de vacinação, a pneumocócica 13, mais imunogênica e, portanto, mais cara, custa em torno de R$ 300. E a 23, aproximadamente R$ 140.
 
 
Fontes: G1/Cuidados Pela Vida/Veja.Abril