amamentação

Confira as respostas para as principais dúvidas sobre amamentação

Desde o tempo ideal até a dieta adequada para as mamães, conheça as principais características para a amamentação saudável

A chegada de um bebê traz diversas alegrias, mas também uma série de desafios e dúvidas, inclusive sobre a amamentação. Vale destacar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam, quando possível, a amamentação exclusiva por seis meses.

Nesse sentido, vale destacar que, mais da metade das crianças brasileiras é amamentada no primeiro ano de vida, e mais de 45% dos bebês menores de seis meses recebem leite materno exclusivo, de acordo com estudo do Ministério da Saúde.

Diante dessas informações, reunimos as respostas para as principais dúvidas das mamães sobre amamentação. Veja a seguir!

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Mamãe, você tem dúvidas sobre a amamentação? Confira as principais respostas aqui!

Por quanto tempo deve-se amamentar a criança?

Como já indicado no início do texto, a recomendação dos órgãos internacionais e brasileiros é de amamentação exclusiva por 6 meses.

Após esse período, pode-se manter a alimentação do bebê com leite materno, mas é recomendado que as mamães comecem a introduzir a alimentação complementar. Esse modelo pode ser seguido até os dois anos de idade da criança, sempre com acompanhamento de um pediatra.

A introdução de alimentos diminui gradativamente o número de mamadas ao longo do dia e, consequentemente, o desmame pode acontecer naturalmente.

Quanto tempo deve durar cada mamada?

O tempo de mamada depende muito de cada bebê, já que cada um desenvolve seu próprio jeito de se alimentar. No entanto, é estimado que 10 minutos, aproximadamente, são suficientes para uma boa alimentação.

Vale destacar que, nos primeiros dias de vida, esse tempo de mamada pode ser bem maior, afinal, o bebê está em processo de aprendizado, bem como a mamãe.

Por fim, o intervalo entre as mamadas deve ser de duas a quatro horas.

É aconselhável acordar o bebê para mamar durante a madrugada?

Caso o bebê apresente o desenvolvimento ideal, de acordo com avaliação do pediatra e ganhe peso normalmente, não é necessário acordá-lo de madrugada para amamentá-lo.

Ao invés da preocupação, fique tranquila! São poucos os recém-nascidos que não mamam durante a noite!

Como saber se a criança mamou o suficiente?

Para avaliar se a mamada foi suficiente, preste atenção se o bebê ficou tranquilo e relaxado após mamar. Além disso, verifique se a quantidade de xixi durante o dia foi suficiente para seis fraldas.

No mais, é fundamental realizar as consultas pediátricas de acordo com o calendário estabelecido pelo médico do seu bebê. Assim, ele vai ter certeza se a amamentação está sendo o suficiente a partir do ganho de peso da criança.

Qual a dieta mais recomendada para a mãe durante a amamentação?

Por fim, para que a amamentação seja saudável e eficiente para os bebês, é essencial que a mamãe tenha uma dieta equilibrada e se hidrate adequadamente.

Por isso, consumir pelo menos 2 litros de água e fazer cinco ou seis refeições por dia, com variedade de alimentos e sem abusar dos doces, é o que os especialistas recomendam para este período de amamentação.

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Além da amamentação, é fundamental seguir o calendário de vacinação para os bebês e, para isso, é preciso ter uma instituição de saúde de confiança.

Neste caso, a Vip Imune promove a vacinação familiar e corporativa, a partir de uma equipe qualificada, experiente e atenciosa para proporcionar atendimento humanizado e completo para todas as pessoas, desde bebês até terceira idade.

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Proteção em dobro: aleitamento materno e vacinas

Nos primeiros meses de vida é importante alimentar o bebê somente com o leite materno, pois isso pode protegê-lo contra diversas doenças, entre elas as infecções gastrointestinais bacterianas. Essa proteção ocorre porque através da amamentação a mãe transfere fatores imunológicos para a criança. O leite materno também diminui a agressividade do agente infeccioso.
No entanto, o aleitamento materno sozinho não é suficiente para protegê-lo contra todas as doenças. Por isso, é fundamental realizar a vacinação de seu bebê. Se ele mama no peito, vai responder mais rapidamente ao efeito das vacinas, produzindo anticorpos.
Portanto, todas as crianças devem receber todas as vacinas, independente de serem ou não alimentadas com leite materno. A proteção transmitida pelo leite materno é diferente daquela produzida pelas vacinas.

Qual a diferença entre a proteção oferecida pelo aleitamento materno e vacinas?

Leite Materno

O bebê deve mamar logo após o nascimento. O leite dos primeiros dias após o parto é chamado de colostro e oferece grande proteção contra infecções. Dizemos que o colostro é a “primeira vacina” do bebê.

Vacina

Estimula o organismo a criar agentes específicos presente na vacina, ou seja, a proteção oferecida é específica.
Portanto, é importante estimular a amamentação e a vacinação para que a criança alcance a proteção adequada.

O aleitamento materno pode transmitir alguma infecção?

Sim, pode. O HIV é um exemplo. Por isso, gestantes devem fazer teste de HIV no pré-natal, e mulheres que estão amamentando devem saber que podem se infectar após a gestação e transmitir o vírus ao seu bebê. O aleitamento cruzado (aquele que não é ofertado pela mãe do bebê) deve ser evitado.
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O vírus da hepatite B é outro que também pode ser transmitido pelo leite materno. Como prevenção, todos os lactentes devem ser imunizados contra a doença logo ao nascer, ainda na maternidade. Caso a mãe seja portadora do vírus o bebê deve receber a vacina e também a imunoglobulina específica contra a hepatite B.

Orientações pra amamentação e vacinação

Febre amarela

A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) recomenda que o aleitamento seja suspenso por 10 dias caso a mãe necessite tomar a vacina antes de a criança completar seis meses de vida, é importante que a mãe que deseja continuar amamentando após a pausa continue estimulando a ordenha, a fim de evitar complicações para amamentação no futuro.

Vacinas Orais

Não há interferência do aleitamento materno na resposta a nenhuma das vacinas. Elas devem ser fornecidas para todas as crianças, independente do aleitamento materno.
 
FontesSBP/SBP Pediatria

Estratégias para diminuir a dor da vacinação

Só de chegar o dia da vacina do bebê as famílias já ficam com o coração apertado por conta da dor. Existem algumas opções que auxiliam a diminuir a dor e incômodo sentido pelos bebês e crianças nesse momento. Continue lendo e saiba mais sobre algumas delas. A OMS elaborou um documento recomendando amamentar os lactentes no momento da vacinação e imediatamente após, pois a sucção é analgésica para os bebês.

A amamentação diminui a dor do bebê durante a vacinação?

Só de chegar o dia da vacina do bebê as famílias já ficam com o coração apertado por conta da dor. A procura por uma forma de diminuir o incômodo sentido pelos bebês nesse momento chegou ao fim de uma forma simples e natural.
A OMS elaborou um documento recomendando amamentar os lactentes no momento da vacinação e imediatamente após, pois a sucção é analgésica para os bebês. O leite materno contém endorfina, substância química que ajuda a suprimir a dor e também reforça a eficiência da vacina. Além disso a amamentação aumenta a segurança da mãe e diminui a ansiedade.
Recomenda-se colocar o lactente ao seio antes e durante o a vacinação, mantendo-o alguns minutos após o final, e não há com o que se preocupar: a criança não irá associar a amamentação com um momento ruim.
Um estudo feito em 2015 na cidade de Ribeirão Preto demonstrou que o contato pele a pele combinado a amamentação pode potencializar o efeito analgésico, contribuindo para a melhor recuperação do RN após o procedimento de vacinação.
Ou seja, é oficial que a “mamalgesia”, o ato de amamentar a criança durante a vacina é uma forma eficiente de conseguir amenizar a dor do bebê tanto durante o procedimento quanto após.
Notas sobre amamentação:

  1. Não há interferência do aleitamento materno na resposta a nenhuma das duas vacinas orais.
  2. É importante ter em conta a idade do lactente para colocar mãe e bebê em uma posição confortável. Quando se tratar de um lactente pequeno, é conveniente que esteja no colo de sua mãe.
  3. O aleitamento materno, sozinho, não é suficiente para proteger contra doenças infecciosas.
  4. Para melhor efeito, inicie a amamentação 2-5 minutos antes da injeção.
  5. Se o seu bebê necessita de mais uma injeção na outra perna, posicione-o no outro seio. Assegure-se que seu bebê fez a pega correta e está sugando bem antes que a próxima injeção seja dada.
Referências:

LEITE, Adriana Moraes et al. Amamentação e contato pele-a-pele no alívio da dor em recém-nascidos na vacina contra Hepatite B. Revista Eletrônica de Enfermagem, [s.l.], v. 17, n. 3, p.1-8, 30 set. 2015. Universidade Federal de Goias. http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i3.31932.
http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=2382