Calendário vacinal atrasado durante a pandemia: O que fazer

As recomendações de distanciamento social e isolamento acarretaram a redução da busca por vacinação em 2020. Dessa forma, as coberturas vacinais estão apresentando baixos índices e grande parte da população está com o calendário vacinal atrasado.
 
No início de junho de 2020, a COVID-19 já era responsável pela morte de mais de 386 mil pessoas em todo o mundo. Uma onda de surtos de sarampo, desencadeada no rastro da pandemia, pode representar outra grande ameaça à saúde global.1 Entre janeiro e outubro de 2020 mais de 8.000 casos de sarampo foram confirmados no brasil.
Sendo assim, a preocupação é de que as baixas taxas de cobertura vacinal e a reabertura das creches resultem em uma sobrecarga do sistema de saúde que já está afetado pela COVID-19.
Quando os sistemas de saúde estão sobrecarregados, aumentam de forma significativa tanto a mortalidade direta causada pela pandemia, como a mortalidade indireta causada pelas doenças imunopreveníveis e tratáveis.2
 
A febre amarela também preocupa. Até maio de 2020, 56 municípios estavam afetados pela doença, distribuídos nos estados do Paraná (38), São Paulo (4), Santa Catarina (13) e Pará (1), além de 153 municípios ampliados (circunvizinhos) localizados nos estados do Paraná (68), São Paulo (37), Santa Catarina (38) e Pará (10) ─ todos incluídos na estratégia de intensificação da vacinação do Ministério da Saúde em área de risco.3
 

Mantenha o calendário vacinal em dia

Dessa forma, são necessárias ações para que a vacinação seja incentivada, para isso podemos acelerar os calendários vacinais, respeitando a idade e os intervalos mínimos entre doses e estimular a multivacinação (aplicação do maior número possível de vacinas na mesma visita).
Mesmo durante a pandemia da COVID-19, as doenças infecciosas que podem ser evitadas com vacinas continuam colocando você e sua família em risco. As vacinas são seguras e não aumentam o risco para a COVID-19. Portanto, mantenha sua vacinação em dia.4
 
 
Referências:
1  Johns Hopkins Hospital. Coronavírus Resource Center. [Acesso em 2020 mai 31]. Disponível em https://coronavirus.jhu.edu/map.html.
2 Organização Pan-Americana da Saúde. O programa de imunização no contexto da pandemia de COVID-19. 2020 mar 26. [acesso em 2020 mai 4]. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/51984/OPASBRACOVID1920036_por.pdf?sequence=1&isAllowed=y. 3.
3 Measles & Rubella Initiative. More than 117 million children at risk of missing out on measles vaccines, as COVID-19 surges. UNICEF. 2020 abr 3. [acesso em 2020 mai 4]. Disponível em: https://www.unicef.org/press-releases/more-117-million- -children-risk-missing-out-measles-vaccines-covid-19-surges.
4 https://sbim.org.br/images/files/cartilha-campanha-sbim-sbp-unicef-200611b-web.pdf

Importância da vacinação em adultos

Em 2016 e 2017 o Brasil viveu um surto de febre amarela e a partir do ano de 2018 começou a registrar casos de sarampo, uma doença que não era registrada de forma autóctone há 18 anos. Ambos os surtos poderiam ser menores se não fosse a baixa taxa de cobertura vacinal, o que reforça a importância da vacinação em adultos.
A vacinação em adultos tem a função de proteger individualmente e coletivamente, além de controlar e/ou erradicar diversas doenças no mundo.
Atualmente, o Ministério da Saúde oferece quatro tipos de proteção para as faixas etárias mais elevadas na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). São elas: Hepatite B, dT (difteria e tétano), Febre Amarela e Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola).

Por que o adulto não se vacina? 

Apesar de o governo oferecer diversas vacinas gratuitamente em todo o território nacional, dados do documento Coberturas Vacinais no Brasil, apresentado pelo MS em 2015, mostram que as taxas de proteção entre os adultos estão abaixo do ideal – que varia entre 95% e 100%, dependendo da patologia que se está combatendo.
A da influenza, por exemplo, em 2014 ficou em 86,1%. Já a da Hepatite B, em 61,9% na faixa etária de 20 a 24 anos; 55,9%, na de 25 a 29; 20,8%, na de 30 a 39; 14%, na de 40 a 49, e 11,8%, na de 50 anos ou mais.
E as razões para isso são várias. Segundo Eliane Matos dos Santos, médica da Assessoria Clínica da Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), “a primeira delas é que muita gente acredita que vacina é apenas para criança, desconhecendo que existe um calendário específico para quem tem a partir de 20 anos”.
Além disso, há quem tenha medo das reações. “Algumas eventuais, como dor no local da aplicação e febre baixa, até ocorrem, mas a doença é sempre mais grave do que os eventos adversos que a vacina pode causar. O importante é o profissional de saúde estar bem preparado para informar e orientar” acrescenta a especialista.
Ela ainda aproveita para afirmar a segurança deste tipo de proteção: “Antes de serem registradas e colocadas à disposição nos postos de saúde, as vacinas passam por uma série de estudos clínicos bem criteriosos. Até elas chegaram ao mercado pode demorar de cinco a 15 anos, e mesmo depois de licenciadas continuamos fazendo o acompanhamento”.
Para Cunha, da SBIm Nacional, o que também faz com que o adulto não se vacine é a falsa sensação de segurança. “Como muitas doenças estão controladas, as pessoas acham que não precisam se imunizar. A maioria só vai atrás quando as notícias começam a aparecer com mais frequência e, principalmente, quando ocorrem mortes, como aconteceu com o sarampo e a febre amarela.”
Outra questão que dificulta a busca pela vacina são as fake news, divulgadas o tempo todo nas redes sociais e nos aplicativos de conversa. Combatê-las não é tarefa fácil, porém, o MS informa que diariamente avalia mais de 7 mil menções do que pode ser um foco de desinformação proposital para espalhar boatos sobre saúde e, caso necessário, realiza uma intervenção para esclarecê-las.
 
 
Fonte: BBC

Febre amarela: Ministério da Saúde inicia campanha de vacinação em seis estados

A baixa cobertura vacinal no Brasil é um problema que deve ser olhado com atenção urgentemente. No início desse ano, o Ministério da Saúde em uma tentativa de melhorar a cobertura vacinal contra a febre amarela, realizou uma campanha para vacinar mais pessoas contra essa doença que possui alta letalidade. Entenda melhor como funcionou essa estratégia e porquê ela foi necessária.
A estratégia tem como foco os estados que são vizinhos ou limítrofes e que estão com circulação do vírus. São eles: Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Pará
O Ministério da Saúde realiza, até o dia 31 de março, a Campanha de Vacinação contra a febre amarela em seis estados vizinhos ou limítrofes onde há circulação do vírus: Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Pará. A vacina é a forma mais segura e eficaz de evitar a doença e é indicada para pessoas entre 9 meses e 59 anos de idade. Contudo, grávidas ou pessoas com 60 anos ou mais devem procurar orientações no serviço de saúde para avaliar a pertinência da vacinação. A estimativa de pessoas não vacinadas nesses estados é de aproximadamente 4,7 milhões de pessoas.
“A febre amarela apresenta alta letalidade, por isso é importante que a população atenda aos alertas dos serviços de saúde para vacinação, e desta formar prevenir a ocorrência de casos, óbitos e surtos de maior magnitude. A vacina é segura e altamente eficaz (acima de 95%)”, afirma o coordenador-geral de vigilância em arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said. Para prevenir a doença, basta que o público-alvo da vacina busque um dos 43 mil postos de saúde existentes em todo o país.
Atualmente, 33 municípios estão afetados pela circulação do vírus e estão distribuídos nos estados do Paraná (24), São Paulo (3), Santa Catarina (5) e Pará (1), e 119 municípios ampliados (circunvizinhos àqueles afetados), localizados nos estados do Paraná (55), São Paulo (27), Santa Catarina (27) e Pará (10). Além desses estados, o Ministério da Saúde decidiu incluir os estados da Região Sul por causa da dispersão do vírus para esses locais, por meio dos chamados ‘corredores ecológicos’, faixas de vegetação interligadas que possibilitam o deslocamento da fauna e flora.
A estimativa de não vacinados contra a febre amarela em todo o país é de 118,2 milhões de pessoas e a meta de cobertura vacinal é de alcançar pelo menos 95% desse total. De acordo com dados preliminares do Programa Nacional de Imunização (PNI), o Brasil, no acumulado de doses da vacina febre amarela entre 2008 e 2019, registrou apenas 40,5% de cobertura vacinal. O Ministério da Saúde alerta que a febre amarela apresenta alta letalidade e é importante que a população atenda aos alertas dos serviços de saúde para vacinação, e desta formar prevenir a ocorrência de casos, óbitos e surtos de maior magnitude.
Para atender os serviços de vacinação de rotina nos postos de saúde, ao longo do ano, e implementar as ações de intensificação vacinal nas áreas com circulação do vírus, o Ministério da Saúde distribuiu aos estados 3,8 milhões de doses, 100% das doses solicitadas. Entre janeiro e dezembro de 2019, cerca de 16,5 milhões de doses da vacina febre amarela foram enviadas para as 27 Unidades da Federação.

VIGILÂNCIA PARTICIPATIVA

Para fortalecer o sistema de vigilância com informações precisas e rápidas, o Ministério da Saúde implantou, em 2019, o aplicativo móvel do Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo). Ele já está disponível nas lojas Google Play e Apple Store e permite que trabalhadores dos parques ecológicos, profissionais de saúde e a população em geral relatem quando verem uma epizootia, ou seja, um macaco morto. Assim, ao ver o animal, o cidadão pode fazer uma foto e enviar pelo próprio aplicativo. Neste caso, pode ser um alerta da circulação do vírus da febre amarela naquela área.
De acordo com o coordenador Rodrigo Said, a confirmação do aumento da frequência de epizootias em primatas não humanos (PNH) colocou em alerta o sistema de vigilância do país, em função do elevado risco de ocorrência de casos humanos nas áreas com registro de transmissão. “A implantação do SISS-Geo possibilitou definir áreas prioritárias para ações de vigilância e imunização. A partir dessa análise foi verificada a possibilidade de dispersão do vírus nas áreas incluídas na campanha, afetando populações sem registro da doença há anos ou décadas”, explicou Said.
O celular captura a área geográfica que o macaco foi encontrado e permite mapear as regiões de abrangência a partir da base de vegetação do IBGE. Assim, avaliando os corredores ecológicos, consegue-se prever as próximas áreas de infecção pela febre amarela. Os macacos são importantes indicadores da presença do vírus.
No ano passado, a região Sul participou do projeto-piloto e a ideia é expandir para todo o Brasil, em 2020. No estado do Paraná, o aplicativo começou a ser utilizado gradativamente pelos municípios no ano passado e cerca de 95% dos gestores de saúde já fazem uso do aplicativo.
O Ministério da Saúde vai promover oficinas para preparar profissionais da Vigilância em Saúde para o monitoramento dos períodos sazonais da febre amarela. Neste ano, as oficinas terão início pela Região Nordeste (30/3 a 4/4), depois terão continuidade no Sudeste (13/4 a 17/5) e Centro-Oeste (11/5 a 15/6).
Com esta iniciativa, o Ministério da Saúde espera otimizar os processos de análise de dados para a tomada de decisão. Além disso, pretende estimular a participação da comunidade na rotina de vigilância de epizootias e a formação de profissionais multiplicadores dos conhecimentos apresentados nos treinamentos. Dessa forma, a pasta espera que a agilidade das informações resulte em análises mais precisas.
A implantação do SiSS-Geo já possibilitou, por exemplo, definir as áreas prioritárias para ações de vigilância e imunização. A partir disso, o Ministério da Saúde elaborou o Plano de Ação para monitoramento do período sazonal da febre amarela e decidiu incluir a região Sul entre as áreas prioritárias para a Campanha de Vacinação. “Foi uma revolução para a vigilância, porque a gente tinha dificuldade de conseguir as notificações, mesmo elas sendo compulsórias, obrigatórias. Com o aplicativo, os canais de comunicação se concentraram em um só e as informações chegam muito rápido, ressalta a médica veterinária do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) do Paraná, Paula Linder.
O Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) foi criado em 2014, pela Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre (PIBSS) da Fiocruz para auxiliar o monitoramento de animais silvestres no Brasil. O objetivo é auxiliar a vigilância de arboviroses e outras zoonoses em todo o Brasil. Foi no ano de 2014 que o vírus da febre começou a avançar pelo Brasil, a partir da reemergência na região Centro-Oeste.
 
 
Fonte: Ministério da Saúde

Morte de 64 macacos em 21 dias acende alerta para febre amarela em SC

Em 2019 a Organização Mundial da Saúde alertou a população para uma possível terceira onda de surto de febre amarela no Brasil.
Em Santa Catarina o número de morte de macacos em poucos dias está trazendo um alerta para uma possível circulação do vírus entre os primatas, o que pode aumentar o risco de transmissão em humanos.
Notificações das mortes desses macacos estão concentradas nas regiões do Planalto Norte e Médio Vale do Itajaí
No ano passado, segundo a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), foram notificadas 20 mortes de macacos ao longo do mês de janeiro. Nenhuma delas, no entanto, foi confirmada como morte provocada em decorrência da doença. As mortes deste ano ainda estão em análise no Instituto Carlos Chagas Fiocruz do Paraná, laboratório de referência para Santa Catarina.

Nota de alerta

Diante desse cenário, a secretaria de Estado da Saúde, por meio da Dive/SC, divulgou nesta segunda-feira (20), uma nota de alerta.
No documento, a diretoria pede que os profissionais de saúde fiquem atentos aos casos suspeitos da doença, orienta sobre a importância da vacinação e a notificação da morte ou adoecimento dos primatas.
“Em 2019, Santa Catarina registrou a expansão da febre amarela em seu território, com a confirmação de dois óbitos humanos e seis primatas acometidos pela doença. É fundamental a manutenção das ações de controle da doença, especialmente a vacinação das pessoas, já que estamos no período sazonal”, alerta João Fuck, gerente de zoonoses da Dive/SC.

Casos por região de saúde e cidades

  • Vale do Itajaí

Blumenau (7), Indaial (1), Pomerode (10), Rodeio (1) e Timbó (1)

  • Grande Florianópolis

Florianópolis (4)

  • Oeste catarinense

Caçador (1) e Ibiam (1)

  • Sul catarinense

Jaraguá do Sul (7) e Massaranduba (5)

  • Serra Catarinense

Cerro Negro (1), Palmeira (1), São José do Cerrito (1)

  • Norte catarinense

Campo Alegre (4), São Bento do Sul (16) e Rio Negrinho (2)

  • Vale do Itajaí

Luiz Alves (1)

Vacinação

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. A única forma de se proteger é através da vacinação. De acordo com a DIVE/SC, até o momento, a cobertura vacinal no estado está em 84%.
 
Fontes: https://ndmais.com.br/noticias/morte-de-64-macacos-em-21-dias-acende-alerta-para-febre-amarela-em-sc/?utm_source=Redes&utm_medium=Facebook&utm_campaign=ED
https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2020/01/21/morte-de-64-macacos-reforca-alerta-para-febre-amarela-em-sc.ghtml

Mudança no calendário vacinal

Em 2017 o Brasil passou a seguir a recomendação da OMS ofertando apenas uma dose da vacina contra febre amarela durante toda a vida, porém existem estudos que demonstram que crianças vacinadas muito cedo, aos 9 meses de idade podem sofrer uma diminuição da resposta imunológica, tornando necessário uma segunda dose da vacina.
Os novos calendários da SBIm e do Ministério da Saúde recomendam o esquema de duas doses para crianças de 0 a 10 anos, sendo a 1ª aos 9 meses e a 2ª dose aos 4 anos de idade.
O objetivo é aumentar a cobertura vacinal e garantir a segurança da população. A vacinação contra febre amarela também foi ampliada para todos os estados do Nordeste, antes ofertada apenas em algumas regiões do país.
“Dessa forma, todo o país passa a contar com a vacina contra a febre amarela na rotina dos serviços. As novas diretrizes sobre as Campanhas Nacionais de Vacinação foram enviadas pela pasta aos estados e aos municípios em novembro deste ano para que estejam preparados para as ações do próximo ano”, informou o ministério.
Leia também: OMS aumenta alerta de febre amarela no Brasil
A pasta informou também que a campanha contra a gripe, realizada todos os anos entre abril e maio, contará com um novo público, os adultos de 55 a 59 anos. A medida tem por objetivo ampliar a vacinação dos grupos mais vulneráveis. “O público-alvo, portanto, representará aproximadamente 67,7 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários para a vacinação, que já conta com crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores de saúde, idosos, entre outros”.
Segundo o ministério, as datas para início das campanhas serão definidas pelos estados, a partir do plano de implantação elaborado individualmente por eles. “O Ministério da Saúde conta com estoque suficiente para atender a demanda, a partir da solicitação de quantitativo dos estados, responsáveis por fazer a distribuição das doses aos municípios”.
 
Fontes: https://exame.abril.com.br/brasil/sus-amplia-publico-para-vacinas-contra-febre-amarela-e-gripe/
https://portugues.medscape.com/verartigo/6504051

OMS aumenta alerta de febre amarela no Brasil

Segundo a OMS há indícios de que uma “terceira onda” de contaminação esteja sendo iniciada, com progressão do surto em direção ao Sul e ao Sudeste.
Pensando na imunidade coletiva, cobertura vacinal e melhor proteção para os trabalhadores a Vip Imune desenha as melhores estratégias para a vacinação em sua empresa. Entendemos que as empresas devem ter uma visão global sobre a medicina no trabalho, saindo da ação centrada nas doenças e nos agentes específicos do ambiente de trabalho para uma ação estratégica de promoção de saúde.
Conheça alguns benefícios da imunização para as empresas, quando contratado o serviço de uma clínica aos seus funcionários:

  • Evita o absenteísmo, quando o funcionário está saudável ele tem mais energia para o trabalho, além de evitar as faltas
  • Dá praticidade ao setor de Segurança do Trabalho, tornando mais fácil a tarefa de controle de vacinações individuais.
  • Otimização do tempo de todos, não é necessário esperar os dias e horários do atendimento público.
  • A gama de vacinas da rede privada é maior do que a da rede pública
  • E por fim, demonstra cuidado com a saúde do funcionário, ele se sente cuidado pelos seus empregadores.

Hoje em dia estar com a carteira de vacinação atualizada é o maior cuidado que alguém pode ter com a saúde.
 
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Viagem marcada? Confira as vacinas obrigatórias para cada destino

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Passagem nas mãos, malas feitas e destino definido, mas você já pesquisou quais são as vacinas recomendadas para o local que você vai viajar?  Alguns locais possuem circulação de doenças específicas e é importante se proteger para curtir as férias com tranquilidade.
Vacinas contra difteria, tétano, hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola e tuberculose são recomendadas para todo tipo de viagem.
Confira a abaixo a lista de vacinas recomendadas por região geográfica:[/vc_column_text][vc_single_image image=”1892″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space height=”50px”][vc_column_text]Confira a lista de países que exigem Certificado internacional de vacinação contra a febre amarela aqui.
https://www.who.int/ith/ITH_country_list.pdf
 
Vacine-se na Vip Imune e tenha seu certificado de vacinação.
Atenção: É necessário possuir pré cadastro no site da ANVISA.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][/vc_column][/vc_row]

Febre amarela e a chegada do verão

Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida através da picada de mosquitos infectados. O período de maior ocorrência é entre dezembro e maio, pois nesta época o vírus encontra condições favoráveis à transmissão, como temperaturas elevadas e pluviosidade, alta densidade de vetores e hospedeiros primários, presença de indivíduos suscetíveis devido a baixas coberturas vacinais e eventualmente, novas linhagens do vírus, aumentando assim o risco de surtos.
Seus sintomas iniciais são: febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 20% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.
A população que mora em áreas recomendadas para a vacina da febre amarela deve buscar a vacinação antes do início do verão, período de maior risco de transmissão da doença.
Clínicas privadas e o SUS oferecem a vacina seguindo a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) para esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida. E em caso de deslocamento para uma área endêmica é necessário que a vacina seja realizada com 10 dias de antecedência.
Nas duas ultimas décadas houve surtos e aumento de casos fora dos limites das áreas consideradas endêmicas, caracterizando uma expansão recorrente da área de circulação viral no leste e no sul do país.
Com a chegada do verão é necessário que todos estejam com a vacinação em dia.
 
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Em 2019 já foram confirmados novos casos de febre amarela e suspeita de 2 mortes causadas pela doença

Desde o final de 2016 o Brasil vem enfrentando o surto de febre amarela mais mortal desde 1980. A partir de março de 2018 o Ministérios da Saúde começou a recomendar a vacina contra febre amarela para todo o país, medida necessária após o aumento de casos de pessoas infectadas.
Já no primeiro mês de 2019 houveram mortes confirmadas e novos casos da doença. A vacinação é imprescindível para se proteger contra a febre amarela.
 
Febre amarela: 2 morrem e 6 estão internados no Vale do Ribeira, em SP
Casos ainda são considerados suspeitos; todos ocorreram na cidade de Eldorado, onde mais de 20 macacos também foram encontrados mortos
Dois homens morreram em pouco mais de uma semana com suspeita de febre amarela, em Eldorado, no Vale do Ribeira, região sul do Estado de São Paulo.
Outras seis pessoas estão internadas com sintomas da doença. Também foram encontrados mais de 20 macacos mortos, possivelmente infectados, no município.
Nesta terça-feira (15), a Secretaria da Saúde do Estado divulgou um alerta para a população residente e visitantes do Vale do Ribeira para tomarem a vacina, caso não estejam imunizados.
 
A região, que registrou 26 casos e 7 óbitos no ano passado, tem índice de vacinação de 66%, dentro da média estadual.
Os dois homens que morreram moravam no quilombo Sapatu, na zona rural. O primeiro óbito aconteceu no dia 5, o segundo neste domingo (13).
Os outros pacientes recebem tratamento no Hospital Regional de Pariquera-Açu. A pasta informou que, apesar de os casos ainda serem tratados como suspeitos, estão sendo tomadas medidas de prevenção. Amostras foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz para exames que podem confirmar ou descartar a doença.
Em Eldorado, equipes de saúde da prefeitura, com apoio do Estado se deslocam de casa em casa, na zona rural, para oferecer a vacina às pessoas não imunizadas. O trabalho abrange as comunidades quilombolas onde moravam as pessoas que tiveram suspeita da doença e onde foram encontrados macacos mortos, como o Quilombo Ivaporunduva. Técnicos da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) estão capturando mosquitos para detectar a possível presença do vírus.
 
Conforme a diretora de imunização da Secretaria, Helena Sato, a vacinação no Vale do Ribeira foi intensificada desde fevereiro de 2018. Eldorado tem 60% de cobertura e as ações buscam melhorar esse índice. “O trabalho é árduo porque o município tem uma área territorial imensa, como muitas comunidades quilombolas em regiões de mata.” A diretora viajou para a região nesta terça-feira, 15, para acompanhar os trabalhos de imunização.
Ela alerta a quem vai se deslocar para as áreas de matas e cachoeiras da região e não está imunizado para tomar a vacina ao menos dez dias antes da viagem. “É uma região turística, onde ficam a Caverna do Diabo e as grutas do Petar (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), mas quem não estiver vacinado, não deve adentrar áreas verdes e precisa usar repelente”, disse.
Segundo Helena, todo o território paulista tem recomendação da vacina, que está disponível nos postos de vacinação e é indicada para adultos e crianças a partir dos 9 meses de idade. “Aqui, a recomendação é a mesma que fizemos para Baixada Santista e Litoral Norte. Quem quer vir, precisa estar vacinado.”
 
Macacos
Conforme nota da prefeitura, nas últimas semanas aconteceram relatos de ao menos vinte macacos achados mortos em diversos pontos do município, em grande extensão coberto pela Mata Atlântica. A nota informa que não foi possível realizar coleta de material para exame devido ao estado avançado de decomposição. Em Iporanga, cidade da região, também foram achados mortos vários primatas da espécie bugio.
Nos últimos dois anos, mais de 15 milhões de pessoas foram vacinadas contra a doença no Estado. De acordo com balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica, em 2018, até 28 de dezembro houve 538 casos de febre amarela silvestre no Estado, com 184 óbitos. As cidades com mais mortes foram Mairiporã (33), Nazaré Paulista (12), Guarulhos (12), Ibiúna (10) e São José dos Perdões (10). Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.
 
Fonte: https://noticias.r7.com/saude/febre-amarela-2-morrem-e-6-estao-internados-no-vale-do-ribeira-em-sp-15012019